Tenha sorrisos Banguelas!

Dias atrás um amigo perguntou: “O que você deixou de ser quando cresceu?”

Minha resposta foi mais do que automática: “Banguela”

É claro que depois pensei mais no assunto e no fato de ter passado minha infância e adolescência sendo bombardeada pela pergunta: “O que você vai ser quando crescer?”

E não é que quando a gente cresce... Acaba ficando banguela de novo!

Nós, aqui na Terra, vivemos um ciclo. Um maravilhoso ciclo e quanto melhor cuidarmos de cada fase, mais qualidade teremos na próxima.

Então, algumas vezes, nós temos que resgatar aquele sorriso lindo e banguela que demos incontáveis vezes na vida. Já vi esse sorriso em alguns momentos... Vi numa menininha de 62 anos ao ver um espetáculo de circo, percebi em um bebê de 81 anos ao abraçar a bisneta e até em uma bebê de 77 anos rindo de si mesma.

Ah... Os sorrisos banguelas... Eles são os melhores!

São despidos de medo, da preocupação com o julgamento (do próximo e de si mesmo), da dissimulação, do preconceito, do vitimismo, da vergonha... Os sorrisos banguelas são livres!

Do que você ria quando era banguela?

Ali, naquele momento, você já sabia o que era importante. Você já sabia quem cuidava de você, já percebia para quem não queria sorrir (e não fazia riso falso), você ria para o colorido, para os animais, para cócegas leves e pode ser que tenha rido só porque era hora do banho. Você riu até de susto! E, segundo a ciência, você riu para os outros rirem também. É isso que os bebês fazem.

Do que você deixou de rir?

Todo adulto precisa lembrar de ser bebê algumas vezes. Precisa lembrar de ter sinceridade com o que quer, precisa deixar de se forçar... Todo adulto precisa cuidar e aprender com a criança que habita dentro de si. A criança que não gosta de remédios, que corre pela praia, que sonha e te alerta para ter mais coragem de levantar depois dos joelhos ralados pelos tombos da caminhada.

Nossos aprendizados são todos necessários e, veja, não há uma pessoa aqui conosco que também não tenha que aprender. É assim o tempo todo. Caímos para aprender a andar e rimos disso. Por que, então, vamos chorar agora? E, se chorarmos, que não arrastemos isso por toda a vida. Transforme o sorriso banguela em antídoto!

É desse modo que passamos os ciclos. Aprendendo. O que eu desejo, de todo o meu coração, é que você tenha amor ao sorrir, que ria apenas quando sentir vontade, que não segure o riso... Desejo que você se cuide, muito! Que se cuide sempre. Que seja a sua existência o motivo de todos os seus sorrisos banguelas.

Carla Grazielle Sacramento

Carla Grazielle
Enviado por Carla Grazielle em 10/09/2017
Código do texto: T6109837
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