O tempo e depois
Eu vi o inicio da humanidade,
milênios, milenares, o tempo voa pelos ares,
racionais cruéis medievais,
nasci e vi a morte não morrer,
um ser, sentimentos e sonhos;
contrastam com pesadelos...tortura minha alma ao ver,
a história se escreve e reescreve,
em nome da paz a morte vem atráz!
tunturas massacres em nome da ordem,
medievais, atuais costumes só mudam as formas,
a dor inesplicável, violência implacável;
em nome da religião, do partido ou da nação,
o abstrato mundo obscuro por das paredes e muros,
turturas atravessam milênios,
meu irmão, meu filho, meu amigo,
meu oculto inimigo,
chega de usar a arma da besta,
em nome de Deus da fé desgraçada,
em conflitos se pde matar...
a dor que sufoca no peito,
rasgando de qualquer jeito,
e eu olho a humanidade inerte,
assiste o triste filme de seu amanhã agora,
vendo sem se mover seu filho na parede,
enquanto um fuzil aponta com muitas balas em seu pente.