O ÓDIO
As mortes e as destruições
Os estragos e as poluições
Eles pedem suplicando
O fim das guerras
Tormentos, dos gritos
Ninguém os ouve o suplício
Sem esperança do futuro
Lágrimas nos olhos, não tem
Para ser derramado pelo rosto
A infância de um criança
Seu sofrimento é demais
Um choro sufocado
Seu corpo estirado ao chão
Por vários estilhaços
São várias crianças de uma guerra
Sempre inevitável e fatídica
Guerras de insano
Senhor tenha piedade
Uma guerra seja qual for
Nunca é justa
O ódio carnal estonteante
Sendo arremessado para o mundo
É um ódio mudo
Um ódio que derruba tudo
O ódio nunca será melhor do que a paz.