Preocupar e importar

Preocupar e importar

06/04/15

Preocupar é diferente de se importar.

Quando você se preocupa quer saber se está bem, está tudo tranquilo, como está indo. Se está tudo bem a pessoa fica feliz, se está mal te orienta e diz que se precisar de algo é só falar e segue a vida. Mas quando você se importa com alguém o bem estar dela vai além, se ela não estiver bem, você quer saber, quer ajudar e fazer qualquer coisa pra que ela melhore. Sua vida fica um pouco dependente dela. Você não vai estar bem se ela não estiver, você não vai estar completo se não souber como vai sua vida, sua saúde, se dormiu bem, se comeu direito.

Se importar vai além da preocupação, te liga a outra pessoa de um jeito que não tem como separar. Importar vem de importância. É assim com o amor, ele se importa. Precisa saber todo dia, todo momento como o outro está e se demora a ter notícias, pronto, começa a se preocupar. Aliás, a outra pessoa não sai da cabeça, sua voz acalma, sua presença alivia as dores. Importar une as vidas, une as almas. Assim como o amor. E não se faz isso por obrigação, é natural. Importar vem com o pacote do amor assim como respeito, confiança e admiração.

As vidas se tornam uma e não tem mais como separar e ninguém quer, na verdade. Essa união é a base da felicidade da pessoa. Ninguém é feliz sozinho e nem quer ser. Precisamos uns dos outros para viver e ter a consciência disso transforma nosso mundo.

Ter essa visão nos liberta da síndrome do super-homem, aquele que tem super poderes e está além de ser um mero mortal. Se bem, que até ele se apaixonou. Daí podemos tirar a conclusão que até quando se tem super poderes não se é imune a força maior da vida.

Jo Leitte
Enviado por Jo Leitte em 05/10/2018
Reeditado em 05/10/2018
Código do texto: T6468219
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