Preguiça desse mundo

Preguiça desse mundo

12/07/17

Ando com uma preguiça danada desse mundo.

De gente que se ofende por tudo e acha que tudo que falamos, achamos ou pensamos é alguma fobia.

Opinião pessoal tornou-se uma coisa tão importante que se a expomos qualquer um se ofende mesmo que nunca tenha nos visto, mesmo que seja via net.

Pra mim essa ofensa toda significa apenas uma coisa: falta de firmeza em se aceitar.

Digo isso porque se sabemos quem somos e, principalmente o que somos, não nos importamos com o que pensam, uma vez que aquela famosa frase “o tempo é o senhor da razão” e “ a verdade sempre aparece” é a mais pura verdade.

Se o dito “ofensor” tem o poder de nos ferir e acabar com nosso dia ou nossa vida, penso que é importância demais a dar a alguém que, na maioria das vezes, nem conhecemos. E se, por acaso, tivermos o “prazer” de conhecer ainda se tem que avaliar qual o grau de intimidade e importância o mesmo faz parte em nossa vida.

Pra mim é tudo uma falta de firmeza no ser disfarçada de ofensa. Se acham algo de mim ou falam a meu respeito cabe a mim simplesmente ignorar. Viro as costas e ignoro, simples.

Não me ofenderia de maneira alguma mesmo se alguém falasse na minha cara que não presto ou sou isso e aquilo, não me atinge. Uma das lições que aprendi com minha mãe há muito tempo é não me rebaixar ao nível de ninguém, se alguém quiser me atingir tem que subir ao meu nível. Sábias palavras que levei pra vida toda.

Não gostou, não dê atenção. Atenção damos a quem merece, importância a quem tem, o resto, bem, é apenas resto.

Quando somos firmes não precisamos da afirmação de ninguém. Elogio é bom, mas não é necessário quando se sabe o que é e o porquê é.

Não me ofendo com nada, no máximo fico chateada dependendo da fonte, e depois passa, porque sei o que me levou e leva a ser e agir como sou e ajo. Claro que ninguém precisa ter essa firmeza toda, nem sempre a pessoa consegue sozinha, cada um é de um jeito. Só não vale exigir de mim que eu seja igual.

Cansada dessa hipocrisia toda que é falada apenas porque está na moda. No fundo todos têm sua parte racista, preconceituosa, que separa pessoas por classe, cor e grau de escolaridade, mas como está fora de moda ser autêntico então se vestem dessa falsidade toda apenas por medo da punição, de processo ou qualquer bobeira parecida.

O único dever que temos para viver em sociedade é ter respeito por tudo. Respeitar a flora, a fauna, os humanos. Nosso dever é respeitar e nosso direito é ser respeitado. Vivendo assim cada um fica em paz e vive sua vida.

Mesmo que tentem nos enfiar garganta a baixo os “valores” modernos não adianta. Certas coisas não se modernizam e quando tentam fazer isso acaba acontecendo e virando essa bagunça que se encontra o mundo.

Família, casamento, pais são base de uma vida saudável e feliz. E por mais que tentem modernizar isso fica pior que a encomenda.

Precisamos desses alicerces, mas os verdadeiros e não essas bizarrices que vemos por aí.

Não está dando certo, será que ninguém percebe isso?

Certas coisas só fazem sucesso na receita natural. Que há milênios nos deram base para sermos o que somos.

Modernismo só é bom para informática, para medicina, partes frias e úteis na nossa vida.

Relacionamento e base para uma vida feliz ainda precisa da boa e velha receita de pai, mãe, família, casa,educação, simplicidade. E pra todas essas coisas não é necessário dinheiro ou condições perfeitas, basta ter caráter, uma boa índole e boa vontade.

A receita é simples nós que complicamos demais.

Jo Leitte
Enviado por Jo Leitte em 15/01/2019
Código do texto: T6551382
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