Filhos do Mundo

No mar quero descansar

A minha alma

Fica longe da loucura do mundo

No manto celeste

Procurar a esperança

Esperança para os filhos

Que choram nas ruas

Que tem fome e sede

E que pedem por misericórdia

Pois seus gritos ecoam

Pelas ruas imundas onde vivem

Mas ninguém os ouve

Ninguém os percebem

Não acreditam que existem

Enquanto a vida dá esperança a um

Do outro lado tiram o único pão

Para matar a fome

O que acontecerá com os filhos do mundo.

Meu espírito vaga.

Vai ao longe à procura, e sem loucura

Amparado esta nas mãos do senhor

Onde busco a paz.

E peço proteção aos filhos e para os pais.

Que assistem aos pequeninos.

Vagar e mendigar o pão, umas migalhas

Gritam socorro sem resultado.

Porque os gritos não são ouvidos.

Pelos canalhas dos políticos. Pela sociedade fajuta

Na imundice não das ruas e sim das mentes

Que se calam. E vencidos

Vencidos estão pelo egoísmo.

Neste que está hoje a mendigar é o futuro do amanha

Haverá sempre amanha, e o amanha melhor.

E os filhos de Deus serão apadrinhados.

Pelas mãos benditas do Senhor.

Ilia Noronha & Elio Candido de Oliveira.