Confissão

Quando eu era católico, costumava me confessar com os padres.

Minha religião agora é outra. Faço minhas confissões a quem me lê.

Quando teço um comentário sobre algum texto de um poeta, e vejo que foi rejeitado, desprezado, ou não aceito, não fico irado, nem guardo mágoa. Só fico triste.

Triste por quê? Porque antes de tudo, não brinco com coisa séria.

Como leitor, tenho todo o direito de interpretar, à minha maneira, o que passou diante dos meus olhos. Devo agir assim para ser fiel aos bons princípios.

Evidentemente, o autor também tem todo o direito de não gostar do que ouviu. De não concordar. Mas em vez de rejeitar o comentário, diplomaticamente, ele deveria fazer sua defesa junto à pessoa da qual tenha discordado.

Outra coisa: se bloqueio alguém, terá sido por acidente, ou por agressões verbais ou palavras de baixo calão.

Minha escrivaninha está aberta a todos, indistintamente.

Discordar, sim.

Desprezar, jamais.

E respeito, muito respeito tenho a todos, ANTES DE TUDO.

Aceite minha verdade, com um forte abraço.