Mal Intencionado

Num Brasil, como o de hoje,

Da cultura, da boa tecnologia,

Não se admite adular abuso,

Nem se permite criar rebeldia.

Que da mente isso tudo roce,

para que não se caia confuso,

Na teia que assessora covardia.

Porque sempre há um espertinho,

No absurdo para um ser humano,

Querendo o troféu de rei leviano,

Aproveitando, certos descuidos,

Que ocorre a beltrano ou ciclano.

Sujeito de comportamento atrevido,

Um oportunista, da qualidade vulgar.

Um pobre, rebaixado, vil e desprovido,

Expelido, mas dedicado em ludibriar.

Convivemos, ativos, com os famosos tais...

Por vezes, normais, caímos em erros banais...

Quais estão ali, aptos para nos levantar?

Com gestos amigos, cuidados especiais,

Tomam medidas para tirar-nos de apuros.

E com planos capitalizados para o futuro,

Cobram-nos com os acréscimos e juros.

A você, meu amigo, bem aconselho:

A reflexão do estudo, antes de tudo...

Mal intencionado, não leva a fama.

Passa o tempo, também fica velho.

Arrependimento não serve de escudo.

Adoece o espírito que não se engana.

Padece com os poucos à sua volta,

Fica só e que lhe sobra é lamentação...

Por ser filho de Deus, merece perdão,

E Mesmo na morte, vem a libertação...

Assim é que se vão os caloteiros.

Digo a você: Vai à Vida na moral,

Com muito valor: Isso se faz legal!

Sem se aplicar com gestos arteiros.

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 26/08/2020
Reeditado em 31/08/2020
Código do texto: T7046822
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