A SOCIEDADE E O SILÊNCIO DA ILUSÃO

A SOCIEDADE E O SILÊNCIO DA ILUSÃO

No silêncio, em seus planos o mal abate a sociedade inerte, iludida, afogada em suas ideologias. A sociedade, quando impedida por força de quereres escusos de seus agentes malinos, ofuscantes ao que é verdadeiro, em sua fanatização ao que se diz por percepção de imagem distorcida do real, sofre o choro contido por ação deste mal.

No silêncio o mal falseia por impressões o que é verdadeiro, desvirtuando os construtores do justo juízo, por seu uso de interpretações erradas de mau juízo ao bem. Este mal por seus agentes, leva indivíduos de boas intenções, perdidos em suas ilusões ao estagno, em estado de cegueira cognitivo da essência doutrinal ética/moral, levando-os as prisões da ignorância na perca ao que de fato é dito por verdade. Eles, perplexos e aos prantos pelo erro do outro, inativo em seu caos, tanto por quanto não enxergam o seu próprio devaneio de torto caminho ao bem, possuem passos largos à quebra da ordem moral, para viverem o delírio por medo das sombras que o cercam, ainda que estranho estão ao vazio escuro, por qual, deles repousa a alma, e a mente.

Em silêncio o mal trabalha para destruir a beleza do bem à vida do indivíduo em sociedade. Este mal fomenta o ódio a mente estonteada por paranoias e busca a impedir a verdade em seu valor de justiça. Tal mente, vivendo desequilíbrio da emoção, sendo interferida à razão, a ela é interrompida a apreensão da ordem do justo juízo.

É preciso sair da escuridão entre pedras e cadeias, e, como indivíduo livre ter prazer à luz da verdade, e, por voz de alerta, dizer não ao mal em seu poder inibidor!

O mal que é mal, pela sociedade deve ser impedido com atitude do bem em sua liberdade por falar a verdade; com palavras ditames ao certo, por ser pensado, refletido, avaliado e justificado por certo em seu grupo de busca, deve ser anunciada a verdade na quebra do silêncio.

O certo sendo certo, por muito mais do que individualmente, é o certo no que é por certo, conclusivo ao que é, sendo para um bem à própria sociedade num todo, e não de particular aplicação, exclusiva a si como indivíduo. A verdade cabe a todos de direito, e obriga-se a todos por dever... A verdade é um bem em seu valor, que impõe o indivíduo viver o gosto da liberdade!

O mal não desfaz a verdade, mas pode lhe ocultar, por isto, busquemos verdade!

A busca por verdade, eleva o querer a condição de procedimento racional, forçando a sua resultante, fruto da vontade inteligente. Quando alcançada, impede as impressões falseadas por imagem do que se imagina por objeto que se observa. Quando encontramos a verdade, por sua força, a voz ativa do que é verdadeiro, quebra o silêncio dominante em meio ao seu assombro das sombras, para assim, impulsionar o indivíduo a vencer o medo e a inibição que lhe impede à prática do bem.

Por voz de acerto em sua verdade, podemos dizer não a escuridão silenciosa do medo em seu engano.

Pastor Ricardo Davis Duarte.