Do medo

O medo causa inércia... a inércia causa dor, então... o medo causa dor.

Em última, ou em primeira instância.

O medo é bom?

Sim... se ele não te paralisa, se te faz agir, ou se impede de agir, ou se não te prende com suas negras cadeias, ou se te (des)prende... e mais dor (des)encadeia.

É

... o medo é bom. O medo não te deixa pular pra morte... que sorte.

Mas tu não tens medo. És corajoso. Enfrentas todos os demônios...

Não acreditas nos demônios? Eles existem, sim... independentemente de tu acreditares, ou não.

Sabe os espíritos oníricos? Não acreditas... nem eu – quem és tu, quem sou eu... pra de nós dois depender a existência de algo ou de alguém!?

Monto num cavalo, faço a dança da chuva, lanço um feitiço... abracadabra...

O medo... não tens medo... posso imaginar a tua dor, mas não consigo dimensioná-la... tenho medo... mas não como tu.... acredito nos demônios... mas nunca os verei como tu os vê.