A sete palmos

Como queria que meu nome não pudesse mais ser chamado.

Fosse apenas lembrado pelos poucos que me prezam.

Fosse uma escrita numa pedra ou numa cruz cravada no chão.

Queria estar inconsciente da maldade no coração do homem.

Queria ter os olhos vetados para a crise da humanidade.

Queria estar a sete palmos do chão.

Longe de toda essa miséria.

Ah! Enfim descansaria em paz.