A viúva de Naim, uma tristeza convertida em alegria

"E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores." (Lc 7:13)

Esta passagem narrada pelo evangelista Lucas nos fala da dor e a tristeza de uma viúva.

Esta mulher estava passando por uma fase muito difícil de sua vida, a segunda dor da perda. Seu marido havia morrido e isto não seria fácil ter que conviver sem o companheiro; naqueles tempos havia algumas dificuldades para uma mulher que se tornava viúva, devido não haver a previdência social naquela época. Se o marido tivesse deixado algum bem, não tendo este deixado decência do sexo masculino; e não tendo este irmão para assumir a lei do levirato. Teria que passar seus bens para um parente maís próximo do falecido. Já no caso dessa viúva, a sua esperança estava no seu filho, pois este assumiria toda a responsabilidade de seu pai, concernente a administração de um bem, e o empenho do trabalho no lar. Era ele que assumiria todo compromisso do seu pai, a sua esperança estava neste jovem; a Bíblia não diz se o falecido havia deixado alguma herança, mas este jovem seria o representante legal de seu pai. Segundo a tradição judáica , uma mulher não é nem incluída dentro da genealogia, tanto que quem é da descendência de Davi é José e não Maria, sendo José pai adotivo de Jesus, dá o direito de ser incluído dentro da genealogia de Judá, fazendo parte da descendência de Davi. Agora você imagina como seria para esta mulher, sendo viúva e, agora sem aquele que lhe representaria; como seria difícil para ela.

A questão é que, agora seu filho morre, ela perdeu o companheiro do lar, alguém que ela poderia contar em qualquer momento; a tristeza dessa mulher não era simplesmente pelo fato de ter perdido alguém que lhe representaria na sociedade, mas também porque a Bíblia diz que era seu filho único ; alguém que ela poderia dialogar, era a sua companhia dentro de casa, alguém com quem ela dividia sua alegria , compartilhava seus momentos familiares.

Mas a Bíblia diz que o jovem morreu. E agora estava indo para a sepultura, toda sua alegria, todos os seus projetos, todos os seus sonhos, toda a sua esperança de ter uma vida normal. Para fora daquela cidade estava sendo tranportado, aquele que seria a peça chave para abrir as portas que um dia se fechou para aquela mulher, porque um dia por ocasião do destino, ela teve que colocar toda a sua esperança naquele que estava agora sendo levado para um lugar que jamais teria volta; todos os seus sonhos e seus projetos iam serem enterrados, toda a sua esperança estava saindo da cidade para fora. Mas é perto da porta da cidade que vai haver uma interrupção, Jesus está se aproximando com uma multidão para presenciar um dos maiores e primeiro milagre deste nível; Jesus sabia a dor daquela mulher, e que era a segunda vez que ela iria passar pelas portas da cidade, para enterrar alguém que ela amava; para ela seria muito angustiante ter que repetir a mesma cena, pois já havia passado por aquela porta para enterrar seu marido, e agora seria tudo que lhes restava; o filho único. É aqui aonde Jesus vai olhar para o estado em que se encontrava aquela mulher, a dor não havia nada que pudesse comparar, a tristeza invadia toda a sua alma, seu semblante seria decaído e amargurado; as pessoas que estavam em sua volta contribuíam para tornar aquele momento perjorativo, pois na época haviam pessoas especializadas somente para chorar no velório, segundo nos diz a tradição. A Bíblia diz que Jesus moveu-se de íntima compaixão, Ele olhou para dentro daquela mulher, e viu todo o seu sofrimento; havia um acúmulo de tristeza de forma dobrada, Jesus vai enchergar a dor de uma mãe, e de uma esposa que foi abandonada por conta de um dos maiores inimigo do ser humano, a morte. E maís uma vez estava se repetindo aquele momento de angústia, dor e sofrimento. Mas Jesus chegou para dá um basta naquela situação, para repreender o que estava oprimindo aquela mulher; primeiro Ele faz uma coisa que ninguém esperava, tocar no caixão seria algo fora do comum, somente pessoas separadas para aquele fim poderiam fazer isto, e isso foi um absurdo aos olhos daqueles que carregavam; a Bíblia diz que quando Ele tocou, os que carregavam pararam , e esta passagem é destacada entre parêntese para mostrar o nível daquela situação perante os olhos daqueles que o levavam. Só que Jesus aproveitou que eles pararam e deu uma ordem. "Jovem, a ti digo: levanta-te" . Se tem uma coisa que eu gosto é, quando Jesus manda alguém se levantar, porque sempre que Jesus faz isso é porque a pessoa está impossibilitada. E o menino levantou, a Bíblia diz que o defunto se sentou e começou a falar, e Jesus o entregou a sua mãe;,

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Agora você imagina os olhos daquela mãe brilhando, o sorriso estampado no rosto daquela mulher, a alegria de vê novamente seu filho com vida; a felicidade era para muitos dias. Agora a multidão que estava chorando havia um sorriso, Jesus chegou para converter a tristeza em alegria, colocar um sorriso no rosto daqueles que choram, trazer de volta a paz para casa daquela mulher; somente Jesus faz isto. Ele não deixou o sonho daquela mulher ser enterrado, toda sua esperança, todos os seus projetos estavam de pé novamente; aquela mulher não será mais uma pessoa neutra no meio da sociedade, ela tem um nome, Jesus reescreveu a sua história; ela vai se encaixar na cidade como uma pessoa de nome, o destino quis apagar seu nome, seu passado, mas Jesus interrompeu aquele momento, não permitiu que aquele jovem passasse pelas portas daquela cidade para fora; Ele estava dizendo que o sonho não morreu, os projetos iam permanecer; tudo que estava afligindo aquela mulher seria sepultado, mas o menino não! O menino vai viver, porque alí estava quem tem autoridade sobre a morte.

Não deixe o diabo enterrar teus sonhos, teus projetos; Jesus vai aparecer para dá um basta nesta situação é Ele que dá a palavra final, e a palavra dada por Jesus é: "Te levanta." Os sonhos continuam, os projetos quem deu foi Jesus, por isso eles vão permanecer. Amém!

Que Deus abençoe, creia na palavra de Deus, e os teus sonhos e projetos vão acontecer.

Adalto Almeida
Enviado por Adalto Almeida em 12/09/2022
Reeditado em 15/09/2022
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