MENSAGENS DE QUATRO HISTÓRIAS COM O RADIALISTA ROBERTO BARROS

Eu quero aqui com muito amor, trabalho e satisfação mostrar como um radialista quatro história que certamente eu creio que estejamos passando plenamente por uma fascinante fascinação do cinema que certamente em tudo ele sempre foi condutiva mente a certas proporções que nos ensina como uma escola diversas modalidades em que a história sempre seja a ciência que da arte ao diretor para descrever diversos dilemas que na minha mera introdução eu vivifico mais o lado sentimentalista que nos faz se impor sobre as meras e severas circunstâncias que a vida nos finaliza em cada gesto, proposito em que se usa o termo da dinâmica que eu simplifico ao mero prazer soante que bota as melhores frases e contos sobre uma grande preposição musical que vem contando as histórias que o leitor é o locutor e faz a magia se ascender sobre uma grande contradição que possamos compreender que em cada conto se estingue uma breve filosofia cinematográfica que nos levara ao paraíso que é repleto de suposições em que meche com a dinâmica do ouvinte que possa estar sincronizado na minha estação que certamente eu vós passa a mensagem sobre uma influente história que conta a história de guerras nas estrelas como uma luta dos seres humanos contra diversos alienígenas que tentam invadir o planeta terra e são capturados pelos os humanos em um grande combate que aqui possamos compreender a passagem do homem na terra em que ele vira um conquistador dos espaços e pisa na lua sobre uma grande revelação e desenvolvimento humano cientifico que vira filmes de cinema ao progresso do homem que se torna um grande conquistador em que virmos hoje nas telas do cinema quando o fantasma da ópera que é um filme dramático que conta a história de um garoto que nasceu filho bastardo e sua infância se revela em uma grande história de um jovem que por sua aparência assombrosa ele viveu por um longo período de tempo escondido no fundo do teatro de paris que se apaixona por uma linda e dose jovem chamada de Christine que com sua linda voz lhe fez despertar o fantasma da ópera que lhe perseguiu e se apaixonou por sua linda voz que aqui simplesmente possamos rever que em tudo se retrata em uma história dramática e triste que se tem o dom em que simplifico essa história como um conto que simplifico como uma renascença que nos meche com a alma sobre uma grande tonalidade que eu desdobro romanticamente uma grande classificação que se identifica com belas canções românticas que em tudo e por tudo se tem suas contradições que possamos ouvir suas narrativas a uma ressonância musical que nos desprende da alma que suspira como nas suas devoções uma grande afeição do amor como contraversão sobre um sentimento mais profundo que se levanta do fundo da ópera sobre o lado moderno que simplifico na melodia e canção romântica que a nostalgia se revela do fogo do desejo e se encoraja com a euforia que talvez seja a causa mais afinca para um sentimento se desfazer sobre um pensamento que em minhas filosofias o amor seja qual for em tudo permanecera vivo que é de onde a melodia se largue-se e se prevalece as rotas musicais

ficando toda a história romantizada em que se usa a dinâmica como contraversão sobre a dose canção romântica que seria ao contrário da ópera do fantasma que renasce ao dom mais cativo de um moderno pensamento em que se conta a história da juventude se virando um conto socialista sendo contado sobre belas músicas românticas e quero falar aqui também de uma história muito dramática que fala de simplesmente de dois jovens que se conhecerem em uma festa que se tem uma discórdia sobre o amor que não possa ser e esteja cativo e livre quanto os outros que caminham e suspiram talentosos momentos de prazeres que em tudo se conta a história de duas famílias que se desentende e se tornam inimigas causando uma grande tragédia entre dois jovens que se apaixonam e que lutam para manter um amor que nunca poderia se duvidar sobre a primeira vista que certamente nem todas cordas se unem por laços íntimos de famílias que seja dura quanto uma palavra docente quanto suave quanto uma bela canção que se debate como um sentimento profundo de belas canções românticas que talvez elas possam nos falar sobre o amor e que a juventude não descartaria suas palavras românticas que se tem o dom e a pureza mais fina e intima que faz unir o gênio incomum de alguém que esteja talvez mal morada com a vida e sei que a vida nos conduz a diversos prazeres que nos comovem bem profundamente os nosso corações e possamos rever Romeu e Julieta como algo bem definido as meras dispensações do prazer e que se tira do fruto o juízo e o sentimento quando a vida sempre permanece carecida sobre belos dons, doses vontades e sentimentos traídos que apreendemos com a vida o que a vida nos proponde sobre belas lições de amor quanto um ódio que mata e possamos vivenciar esse prazer e essa história de Romeu e Julieta tem um profundo sentimento que possamos ressonar suas histórias sobre seus dons e que no fundo de nossas almas a verdade nos conduz ao mero prazer de se amar de corpo e alma que jamais o amor seja desatinado ou obstruído por outrem em quanto ele mesmo não morro e tenha que mostrar que ele existe intimamente e que não seja coisa comum que retroceda as fraquezas solidas que fecundam a vida por ser de fato um inesquecível amor que nasceu do fruto do prazer sobre a meiga afeição do reconhecimento mais pura e docente quanto o calor do fogo que queima fervorosamente sobre suas chamas quanto o ar que nos suaviza e nos faz respirar continuamente a viver e pulsar em nosso pulmões quanto a morte tem que matar para dar vida e quanto a vida tem que dar vida pra nos fazer viver e assim é a natureza ritma que nos desprende sobre todos os afetos que nos faz viver e morrer e que se brota sobre a terra e fez o ser humano e nele se desenvolveu as relatividades da vida quanto a natureza ritma que não para de pulsar e assim é o amor que possamos nos dedicar e que entre certas melodias de uma música romântica nos conservamos pela as suas letras e baladas que nos faz mais eufóricos e possamos dissimular uma imagem de amor sobre suas palavras quanto um belo som romântico que sempre nos desperta as nossa emoções contraditórias aos nosso melhores momentos de prazer e quero aqui sentimentalmente contar outra história que talvez possa nos dizer que existem coisas que vem do além e que nos desperta os sentidos quanto talvez espíritos recaídos quanto anjos e demônios que rondam toda a terra e nos envolvem com a natureza e que seja ou que se misturou em uma bela mulher chamada de Joana Dark que nasceu sobrecarregada talvez de um sentimento bem profundo que lhe fez lutar contra diversos exércitos e que se diz que nem todas as coisas possam serem realmente realidades porque sempre se diz que a vida sempre seria mórbida e que existe uma sob imaginação contraditória que nos faz merecer a certos dons do bem estar com deus e fenômenos que possam nos desanimar as nossas vidas, perseveranças mais intimas quanto a devoção nos unem ao amor mais cativo que nós temos e semeamos e que não construímos fortes sem ter compaixão e relação verdadeiramente com a vida e quase somos alvo e levados pelas voracidades da vida e que o mal possa nos constringir quanto nos fazer pecar e segui-lo habilmente quanto todas as provas teremos que cumprir e paga-las porque tudo tem o seu preço e que certamente agirmos conscientemente sobre quaisquer predominação que nós aflija os nosso sentimento e mesmo que seja vozes vindo de nossas consciências quanto um encosto espiritual que vós desanime as emoções e que nos oprima os nervos e nos impulsione a favorecer incertas formas de se viver ou que a vida possa nos inibir sobre a auto relevância sobre as nossas mentalidades que não seja de natureza humana ou algo sinistro as meras realidades de se viver porque nem tudo talvez seja perfeito e possamos estarmos sendo levados por algum fascínio ou coisa do outro mundo que hoje trocamos os nossos sentimentos sobre uma forma mais tônica e expressiva de se viver que se aperfeiçoamos na modernidade da vida sobre o alto controle e que a alta ciência não possa dissimular insertas insuficiências sobre as reais modalidades de se viver quanto Joana Dark ouvia vozes que dizia que era uma divindade espiritual que lhe fez pagar pelos seus erros cometidos que lhe levou certamente ou inocentemente a morte que justamente a justiça talvez seja mais prudente quando se busca devido a certas provas reais e compatíveis as suas contradições e realidades a verdadeira justiça em que aqui eu simplesmente contei essa história que de outra maneira eu creio que aja um momento de encontramos uma saida para tantos redemoinhos que relativamente eu acredito na justiça de deus que realmente seja mais findável e consciente e lhe digo que existem coisas maravilhosas nas nossas vidas que nos faz conformar e que nos comporta sobre uma grande consistência que se identificamos soante mente com os planos da alma que se eleva subconscientemente quando estamos sincronizados com a força do nosso Eu espiritual que entra em combinação com a mente que sente e passa uma emoção positiva que nos faz transcender uma força mentalizada por um fluido moral pela energia do espírito se passa uma química nuclear aos sentidos e ao corpo humano causando um efeito superlativo ao lado negativo que nos desafeta os nervos quando não haja um bom comportamento moral da mente e físico que possamos falar de psicologia e eu quero sobre uma outra história

falar sobre a lógica do amadurecimento que se consiste em um estado de energia mental que eu aqui como escritor, psicólogo e radialista eu mostro com muito amor e trabalho a todos os meus caros e amigos leitores essas maravilhosas histórias que fiz e conto com uma grande satisfação ao som romântico internacional que serve como uma terapia para clarear a verdadeira dinâmica e o desenvolvimento tanto da mente quanto do corpo que nos impulsionam pela ressonância da música e leitura de história que nos envolve sobre um lado mais claro e mais lógico de desenvolvermos a nossa mente e nosso impulsos emocionais que possam estarem sobre um efeito depressivos e tudo se torna maravilhoso, consistente e tônico quando estamos sincronizados com a harmonia da música que nos surpreende e nos dá a verdadeira vida e a consciência nos anima quando possamos nos identificarmos com a natureza da música e tudo e todas as coisas torna-se real e fantástico as nossas mentes que possam estarem em um estado de fantasias que simplificamos o amor contra o ódio e virmos as realidades se aprimorarem sobre as nossas vontades e a mente age e sente e faz milagres e isso é real, magico, excêntrico porque a música é reação de luta e quando ouvirmos músicas estamos em conformidade com as nossas naturezas e se conta assim uma finíssima história que o homem quando estava no deserto ele se achava cansado e indignado com a vida e ele encontrou um bambu seco no mato que ele quebro-lhe ao meio e fez uma flauta e começou a soprar por alguns minutos e ele foi se sentido melhor com o som que saia da flauta e lhe fez sentir saúde e bem estar que ele logo conseguiu voltar para a sua casa que quando chegou ele ligou a sua radiola e foi curtir belas canções românticas que lhe fez mudar outros caminhos e outros rumos e ele encontrou realmente a chave da vida e se harmonizou com o universo e isso foi uma cura em que eu aqui simplesmente quero passar todas essas informações para todos os meus caros e amigos ouvintes e quero dizer que curtam essas belas palavras e historias com essas belíssimas músicas românticas que fiz para com todos porque eu lhe digo que existe na vida uma

grande dispensação de maus fluídos morais que disseminamos quando se haja certezas que nos confortam a nossa alma e quando se confortamos se harmonizamos com a vida sobre os planos reais de deus e quero aqui nesse real momento agradecer com muito amor e trabalho a todos e que busquem bem do fundo da alma a melhor maneira e forma de se viver e muito obrigado a todos e um forte abraço do escritor e radialista Roberto Barros.

GUERRA NAS ESTRELAS

Talvez possamos descrever em belas palavras como uma boa narrativa que por uma simples e estimável clarividência do cinema que se desenvolve nas telas do próprio dilema de se transportar e contar a história sobre muitos episódios que conta uma história que talvez possamos se ter por uma significância uma verdadeira imagem cinemática do espaço que conta em vários contos a história de guerra nas estrelas que fez muito sucesso na tela do cinema norte americano que conta a história do ser humano no espaço contra diversos monstros espaciais que dominam uma grande superfície de domínios na terra e possamos estar bem perto hoje de uma grande revelação onde virmos o espaço ser explorado por grandes mestres da ciência que aqui por um grande estudo e conhecimento tudo é levado ao fascínio dos cientistas da Nasa que sempre nos mostrou o mundo por fora e por dentro em que possamos imaginar a vida fora da terra e o contato do ser humano com o sobrenatural que se esplandece sobre grandes estudos e conhecimentos sobre uma natureza que nos mostra e que fez reviver e contar hoje melhor nas histórias do cinema norte americano sobre o espaço diversos contos de ficção cientifica que nos faz reviver e nos transporta para o outro mundo em que possamos nos dedicarmos talvez por uma simples noção do tempo e ida em que nos revela talvez como nos contos temáticos a história da máquina do tempo que se revelou nas telas do cinema e se transformou em filme que nos mostra sobre quase todas as esferas da vida onde o ser humano possa estar bem próximo de qualquer fronteira ao mundo desconhecido que representa sobre grandes elevações e viagens espaciais do homem que vive no presente e viaja sobre o passado como uma ideia sentimentalista de rever o tempo e conhecer as fáceis e fases que possam no sentimento cientifico conquistar a vida sobre uma verdadeira viagem no tempo que conta a história certamente baseada nos estudos científicos que possamos descrever sobre tempo e espaço ficando tudo e todos sobre uma fronteira entre a vida e a morte que talvez possamos conhecer o passado que se propôs no futuro quanto o presente que se propaga sobre uma bela e boa clarividência da vida e aqui talvez o mundo seja mais simplificado por uma noção mais profunda e bem sonhada com a vida sobre meras e tão bem fantásticas fantasias que raramente nos fez recorrer de volta ao tempo quanto uma imaginação do homem que viajou no espaço como de volta para o futuro que conta uma minissérie de diversos filmes bem narrados que falam de uma viagem do tempo em que possamos hoje ter uma verdadeira imagem mais enérgica sobre a vida que nos retrata sobre uma grande relação e passagem do homem sobre o tempo e o espaço que possamos nos dedicar profundamente e falar sobre o espaço e quero aqui falar um pouco de certas coisas que se viraram em diversas história bem aventureira que fez do grande estudo cientifico do homem espacial sobre a vida que conquistou o espaço e pisou na lua em que possamos hoje compreender e se ter na lógica da dinâmica e da vida uma simples narrativa que conta sobre belos contos a dinâmica do homem que por grandes estudos se fez em deuses e conquistou o espaço em quem possamos ver por uma simples e real dinâmica cinematográfica uma relação do homem com as estrelas que possamos nos dedicar sobre as telas do cinema e nos transportar talvez para um novo mundo onde o ser humano se torna conhecedor de certos dilemas e vive sobre uma relação com a natureza em que tudo se torna um papel cientifico sobre grandes estudos e avanços da grande ciência em que abre simplesmente as portas mais reais e leais do cinema que por uma simples noção e transformação do homem com o universo se vira-se em um grande desenvolvimento tanto cientifico e cinematográfico que vira-se em grandes e extraordinárias histórias de cinema em que possamos conhecer o grande desenvolvimento do homem espacial e que existem sobre uma ciência uma grande metafísica e relatividade com o homem e a natureza e que se abrem nas belas portas do cinema belas imagens espaciais onde possamos por uma grande clarividência real da vida desafiar o universo com mais afinco sobre uma dura e boa relatividade com certos seres espaciais e monstros cavernosos que habitam das destemeis galáxias sobre os grandes buracos profundos da terra em que tudo está sobre uma grande imaginação do homem que desceu das estrelas para mostrar e lutar sobre grandes e terríveis monstros espaciais em defesa do seu grande planeta que certamente vivenciamos de certas coisas bem equivalentes ao paraíso quanto o profundo inferno que me faz pensar hoje intensamente sobre as barreiras do tempo em que se veste a morte sobre a terra a desmoronar a semente mais vital da vida entre os seres habitáveis que se destinam ou se destinou em diversas criações e civilizações que nasceram tanto do fruto da vida que se conta a história da grande arvore da vida e da arvore do conhecimento que se conservou certas dinâmicas entre o ser humano e deus junto a mãe natureza e se formou o mundo sobre todas as coisas viventes e a natureza se harmonizou sobre o céu e a terra quanto vivenciamos certas coisas bem equivalentes ao o inferno quanto aos céus que me faz pensar hoje intensamente sobre as barreiras do tempo em que se veste a vida sobre a terra a fazer brotar sobre todas as relatividades da existência e subsistência do universo um fruto vital sobre todas as resistências da vida em que tudo se desenvolveu dando vida ao ser humano entre o fogo eterno de deus que se transformou em amor sobre todas as coisas da vida nos fazendo acreditar na essência da vida em que se criou-se a vida e o mundo se formalizou até as estrelas em que possamos hoje por uma simples noção do homem que conheceu a vida e que veiou das estrelas a muitos anos atrás eram talvez deuses que eram astronautas e que viveram na terra e dominaram o mundo muitos anos atrás até a chegada dos tempos antigos que hoje possamos compreender sobre a vida tanto no espaço quanto na terra em que conhecemos a natureza do ser humano como uma fonte antepassada que possamos ter ancestrais e hoje virmos o espaço sobre uma grande formalidade da vida em que possamos mostrar e se ter uma ideia contando diversas histórias quanto os melhores cinemas americanos sobre os espaços em que aqui eu por uma simples noção e estudo mostro uma boa narração de muitos mestres do cinema quanto grandes diretores de belos e estimáveis filmes que descreve um papel sobre um belo e extraordinário filme que nos possa ter mostrado um estado de sentimento que pelos trabalhos e estudos tudo se deu origem a um certo desejo que se transforma em um certo espaço que se define em uma boa e bela história de cinema que nos fala de uma jornada no espaço que possamos dedicar ao estudo do homem no espaço que simplesmente se tornou em história de cinema que se baseia em um estudo cientifico de um filme feito sobre ficção cientifica que conta a história de uma guerra que se começa nas estrelas que possamos salvar o planeta de extinção e o apelido Guerra nas Estrelas surgiu a partir de uma fala do então senador de Massachusetts, Edward Kennedy, que se referiu ao programa como uma ideia “de Star Wars” — claro que ironizando a proposta de um sistema de armas a laser na órbita da Terra em que aqui agora quero mostrar com grande expressão uma história de cinema que se consagrou o prêmio de melhor filme de espaço e que ganhou o óscar nas telas do cinema americano e que aqui eu mostro toda a sua história. Obrigado!

Aqui por um grande roteirista chamado de Yann Rodrigues que conta uma infinidade sobre uma bela transformação que se tem uma controvérsia bem definida sobre esse formidável filme que possamos compreender todas as particularidades e formação entre um

conceito sobre as trilogias do Star Wars vamos mostrar aqui uma bela descrição e fique com o meu abraço. Obrigado!

Observação:

Esqueça as divergências que você conhece entre as trilogias de Star Wars. Explicações diferentes para o mesmo conceito, personagens maravilhosos ou detestáveis, qualidade dos efeitos especiais, podem contar como erros ou acertos da história criada por George Lucas. Cada fase, no entanto, demonstra uma visão de mundo distinto sobre cada época.

Como boa parte dos fãs, repassei os seis filmes à espera do sétimo, que estreia amanhã. O que será que nos espera?

Uma Nova Esperança (1977) / O Império Contra-ataca (1980) / O Retorno de Jedi (1983)

O primeiro filme é revolucionário. Apresenta conceitos novos em efeitos visuais, design e uma história que tornou qualquer pessoa da época um pouco (ou muito) mais nerd. O destaque merecido por esse filme vai além de características de produção, no entanto. Ele é chave para entendermos as visões sobre o mundo expostas em 1977, ano do lançamento, e nos filmes subsequentes.

Bem x Mal

Começando pelo óbvio. A dicotomia, comum à sociedade moderna, é clara na Galáxia. Com o mérito de não se preocupar com explicações de origem – viriam 20 anos depois -, Lucas apresenta Império e Aliança Rebelde em meio a uma fase chave da guerra. Darth Vader, inteiramente negro, e Princesa Leia, completamente branca, mostram em seu visual por qual lado devemos torcer – não repita isso em casa. É um artifício visual bastante desatualizado e, sim, racista, ainda que funcional e natural para a visão da época.

Esses polos bem definidos refletem a própria humanidade em plena Guerra Fria. Estados Unidos contra União Soviética, em um mundo

dividido após a também dual Segunda Guerra. Os inimigos têm caracterizações comuns, além dos visuais, como a ideologia de poder imposto através do medo e a falta de mira patológica dos stormtroopers.

Ceticismo x Religião

Admiral Motti: Qualquer ataque dos Rebeldes contra essa estação seria um gesto inútil, não importando que dados técnicos eles obtiveram. Essa estação é o maior poder do Universo! Sugiro que o usemos!

Darth Vader: Não fique tão orgulhoso desse terror tecnológico que vocês construíram. A habilidade de destruir um planeta é insignificante perto do poder da Força.

O diálogo entre Darth Vader e um dos líderes militares da Estrela da Morte é apenas uma das cenas apresentando as difíceis relações entre o ceticismo e a religião, tão inerentes ao Século XX. O mesmo ocorre diversas vezes entre Han Solo, Obi-Wan ou Luke. A expansão do pensamento científico sobre o religioso, um dos grandes movimentos do pensamento desde o Século XVIII, atingira um de seus picos poucos anos antes, com a exploração espacial e a chegada do homem à Lua.

Obi-Wan: A Força é o que dá a um Jedi seu poder. É um campo de energia criado por todos os seres vivos. Nos cerca e penetra. Ela mantém a galáxia coesa.

Muito se fala da discrepância entre o conceito da Força evidenciado na fala de Ben (Obi-Wan) e na trilogia nova, mais precisamente no Episódio 1, quando surge o conceito dos midichlorians.

Tecnicalidades geeks à parte, a discrepância faz todo o sentido, no contexto de cada tempo. Focando na saga original, vemos um Obi-Wan sábio, com pouco tempo disponível e muitas coisas a ensinar à Luke. O rapaz, por mais inteligente que seja, não cresceu recebendo

a instrução que ficamos acostumados a ver no entorno do Conselho Jedi. O velho Ben é empático ao dar uma explicação simples e de fácil entendimento, ainda que sobre um tema subjetivo como a Força.

Essa é a postura de Lucas com o público. Ninguém conhecia o mundo de Guerra nas Estrelas, apresentado pela primeira vez naquele filme. O planeta era bastante conservador – ainda é – e menos ávido por níveis de detalhes explicativos, se compararmos com os anos 2000. Pensando na cultura americana, do ideal protestante, em plena Guerra Fria, entender a Força como aquilo que une todos é fácil por associação com o conceito de Deus. Quem não fazia grandes perguntas sobre Deus, não faria grandes perguntas sobre a Força.

A exploração espacial

A imaginação humana sempre foi fértil, no entanto, poucos períodos na História devem ter concentrado a imaginação de tantas pessoas no Universo quanto os anos após 20 de julho de 1969, quando Neil Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na Lua. Não à toa, oito anos depois surge uma história que apresenta a imaginação do ser humano sobre o espaço sideral em um nível sem precedentes.

Viagens intergalácticas, vida extraterrestre, tecnologias impensáveis, e claro, sabres de luz. Estava tudo ali, um modelo de vida espacial capaz de explodir todas as mentes que se propuseram a pensar ao menos um minuto no assunto. Muitos momentos dos três primeiros filmes focalizam justamente esses elementos, para que o público possa absorver e sonhar: Luke conhecendo o Sabre de Luz; os diferentes seres (conte o tempo contemplando os seres inimagináveis na cena do bar, no primeiro filme, onde Luke e Ben encontram Han Solo) com direito a uma banda alienígena, com instrumentos alienígenas; os diferentes idiomas e até formas de comunicação; cenários e mais cenários.

Tatooine A New Hope

Feminismo

Sim, há demonstrações feministas na primeira trilogia. Princesa Leia mostra conquistas em 1977 que muitas personagens femininas de 2015, infelizmente, ainda não conquistaram. A começar pelo incidente incitante. A saga mais famosa da história do cinema se inicia graças aos movimentos de Leia. Como já tratamos aqui, incidente incitante é o evento que dá início à história, que a tira do repouso. Star Wars acontece como conhecemos a partir do momento em que Leia grava uma mensagem e a envia para Obi-Wan, através do robô mais fofo antes de Wall-E, R2-D2. É a decisão da princesa que permite a Luke entrar em contato com os robôs e com seu destino.

Há outras construções interessantes. Leia aparece pela primeira vez se escondendo dos soldados do Império – uma princesa e líder rebelde, sem guardas. No momento de sua captura, ela atira (e mata) um stormtrooper, e em nenhum momento é tratada como “coitadinha” enquanto sob custódia de Lord Vader. Ela não entrega a localização da base rebelde, mesmo sob tortura ou coação. No momento de seu resgate, se Luke e Han Solo não sabem o que fazer, ou podem tomar uma decisão errada, ela se impõe, lidera, atira, se protege… São demonstrações de força, cena após cena, muito mais frequentes do que as demonstrações de dependência.

É verdade que o primeiro filme ainda coloca o clima de triângulo amoroso, a necessidade de um romance, entre outros possíveis erros e/ou clichês ofensivos. O Império Contra-ataca ainda mostra uma Leia forte, mas cada vez mais presa a um roteiro onde deve ser a mulher de Han Solo. O Retorno de Jedi retoma protagonismo para Leia, que aniquila o nojento Jabba com a força física, tem seu parentesco com Luke (logo, com a Força, revelada), além de várias cenas em que não é apenas coadjuvante na ação. Podemos dar um desconto para os pontos negativos de 1977 e da década de 80

(exemplo, os filmes não passam no Teste de Bechdel). Mais preocupações residem em 2015.

A ética da escolha

Provavelmente o principal tema de toda a saga. A trilogia separa o bem e o mal, mantendo, contudo, o fluxo entre eles. Luke pode escolher se tornar um Sith, ou Darth Vader pode escolher abandonar tal ideologia.

Na dissociação entre os caminhos, os sentimentos tidos como negativos – medo, raiva ou ansiedade – são a chave para a queda sob o domínio do mal. Ao mesmo tempo, Luke luta para demonstrar, através de seu pai, que esse não é um rumo sem volta, o amor é capaz de retornar alguém para o bem.

Enquanto essa batalha soa distante de nossa realidade, dilemas semelhantes se apresentam em situações mais próximas, como a transição do jovem para a vida adulta, saída de casa e vontade de explorar o mundo, a escolha do comprometimento com uma forma de vida e tudo que a escolha implica (seja uma carreira, um relacionamento ou se tornar um Jedi).

A Ameaça Fantasma (1999) / Ataque dos Clones (2002) / A Vingança dos Sith (2005)

A trilogia mais recente, considerada a menos interessante por nove a cada dez fãs, realiza um caminho diferente. A necessidade criada pela intenção de contar a origem do maior vilão de todos os tempos nos traz uma história que mergulha a cada segundo na escuridão – na medida em que Anakin se aproxima de seu Sith interno.

Política

Bloqueio comercial imposto a um povo, dificuldades de superação do problema por governantes. Poderia ser uma manchete de jornal, mas é a escolha de cenário político de George Lucas para a Galáxia.

Há muitas críticas a uma complexidade de trama em Ameaça Fantasma, devido aos vários interesses envolvidos, a não clareza dos agentes, quem está de que lado. Entre erros e acertos, essa complexidade traduz bastante bem uma diferença de 1999 para 1977. O mundo político se tornou mais difícil de analisar, os interesses estão menos à mostra, todos estão mais desconfiados.

Na história, a democracia e a República acontecem antes do Império, mas são exibidas em um momento em que o público é mais identificado com esses modelos. Bem e mal não são mais aquelas dicotomias claras. Estamos entrando na era do anti-herói, do mundo cinza, que não está só na Galáxia, como em Anakin.

É interessante ver que, coincidência ou não, a visão política de Anakin acompanha um movimento crescente, ainda que tímido, dos anos 2000, de uma desilusão e impaciência com o modelo democrático dirigido por representantes do povo. Muitas são as oportunidades de vermos as desconfianças na classe política pelos Jedi – alguém viu algo semelhante por aqui?

Padme

Então é assim que morre a democracia: com um grande aplauso – Padmé, sobre as manifestações pela volta da Ditadura

Midichlorians

De fato o conceito não deu certo. Foi esquecido em Ataque dos Clones, e faz uma breve aparição em A Vingança dos Sith. A tentativa de explicar a Força por um meio biológico, no entanto, se relaciona bem com os novos tempos. A Ciência domina ainda mais, em uma presumida disputa intelectual com a Religião, nos anos 2000. Há uma falta de paciência para conceitos sobrenaturais/abstratos, especialmente em produções geeks.

Feminismo

A trilogia nova quase segue os passos da antiga. Padmé é rainha que se finge de serva, explora planetas hostis, toma decisões políticas, atira, “mata” andróides. É dela o plano para resgate do seu palácio (e consequentemente planeta), mesmo estando acompanhada por dois Jedi’s, e dela a liderança da tropa durante o resgate e rendição dos chefes inimigos.

Assim como sua filha, Leia, ela perde protagonismo, à medida que o roteiro precisa que ela apareça no romance, nos filmes seguintes. Os filmes passam no Teste de Bechdel, todavia, Padmé se torna um parâmetro para Anakin e, conveniente para a história ou não, é um pouco irritante que ela desista da própria vida pela dor (imensa, é verdade) causada por Anakin. Ponto para Uma Nova Esperança e O Retorno de Jedi, ponto para Ameaça Fantasma, nota vermelha no quesito para a outra metade da saga (e provavelmente os fãs mais radicais piram ao ler isso).

Racismo

Mestre Windu é foda. Não há outros termos. Um dos grandes ganhos da saga nova sobre a antiga.

Jar jar

Ele é indefensável em qualquer visão de mundo.

A ética da escolha

Os filmes antigos criaram um culto em torno dos Jedi’s, ok. É nos recentes, no entanto, que testemunhamos efetivamente a visão de mundo desse grupo.

Enquanto o foco antes era tornar Luke um Jedi capaz de derrotar o pai e o Lorde Sith, o foco passou para o estilo de vida, o peso das escolhas desse estilo. Mindfulness é uma palavra da moda bem alinhada com os ensinamentos de 900 anos de Mestre Yoda.

Paciência, empatia, compaixão, amor, são palavras que mostram o caminho do Jedi. Paz e Justiça são seus eternos protegidos. Anakin tem dificuldades por seu peso maior estar na paixão e no medo. Ele conhece a injustiça, a escravidão, e o poder. Um soa como ferramenta para extinguir os outros, e todos os ensinamentos dos cavalheiros da Galáxia acabam estranhos ao seu ouvido.

A visão política de Anakin é um belo reflexo de como a escolha é vista por sua personalidade. Como alguém com muito poder e muito medo, ele só enxerga no primeiro a forma de evitar o último. Sempre que o poder não se mostra suficiente, alimenta o medo de perder. Sempre que o medo aumenta, alimenta a sede de poder.

Alguém que sente esse ciclo não conseguiria apostar em algo como uma democracia, onde depende da força de outros e do próprio desapego. Assim surge Darth Vader e a maior lição de Lucas.

O Despertar da Força (2015)

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Procurei não acessar nada além dos trailers. Não li livros ou vi desenhos que complementem os filmes. Portanto é grande a minha curiosidade, e estou certo de que a sua também, sobre o que nos espera no filme de amanhã.

O mundo político apresentado pode ser ainda mais caótico do que parecia o de Ameaça Fantasma ou Ataque dos Clones. Os Sith foram derrotados, ou não, pelo sabre de luz apresentado no trailer.

Mesmo no cenário ótimo, todo um Império Galático foi derrotado. Cada sistema planetário pode exigir diferentes formas de governo, relações, e a Aliança Rebelde não tinha tantas lideranças assim. Povos conquistados e não exterminados alimentam ódio, que pode torná-los indispostos a qualquer amizade. Sendo mais realista, legiões do Império estavam espalhadas pela Galáxia mantendo a ordem, e a destruição do poder central não significa o fim de uma guerra. Fora o

caminho seguido pela Aliança. Volta de uma República? Outro modelo político? Que inspiração a década atual pode ter dado para a Galáxia?

Luke e Leia são outra incógnita interessante. Luke não surgir nos trailers levantou várias teorias, mas prefiro seguir o que indica O Retorno de Jedi. Leia termina o filme ciente sobre a Força. Ela e Han Solo tem um relacionamento. Luke, como Jedi, deve ser celibatário. É provável que um dos personagens principais (e aposto na menina) seja filho do casal mais famoso da Galáxia.

Não ter um filho deixa Luke livre para trilhar todos os tipos de caminho, mas sendo o único Jedi, é natural que ele tente treinar novos e cumprir o nome do filme O Retorno de Jedi, como foi indicado por Yoda e Obi-Wan. É provável que um de seus Padawan seja o detentor da nova máscara que veremos em O Despertar da Força.

Do lado social, fica a pergunta sobre como a Disney retratará minorias na história. O elenco já tenta equilibrar a equação através dos novos protagonistas, com a adição de uma mulher e um negro – ambos carregando sabres de luz.

Que tipos de conflitos e escolhas serão apresentadas amanhã, e nos próximos filmes da saga? Até descobrirmos, que a Força esteja com você.

Yann Rodrigues

Roteirista, apaixonado por narrativas. Editor e podcaster do Além do Roteiro.

Eu quero aqui com grandes palavras falar sobre guerra nas estrelas que conta aqui toda a sua história que mostro a seguir.

Star Wars:

Star Wars é uma franquia do tipo space opera estadunidense criada pelo cineasta George Lucas, que conta com uma série de nove filmes de fantasia científica e dois spin-offs. O primeiro filme foi lançado apenas com o título Star Wars, em 25 de maio de 1977, e tornou-se um fenômeno mundial inesperado de cultura popular, sendo responsável pelo início da "era dos blockbusters", que são superproduções cinematográficas que fazem sucesso nas bilheterias e viram franquias com brinquedos, jogos, livros, etc. Foi seguido por duas sequências, The Empire Strikes Back e Return of the Jedi, lançadas com intervalos de três anos, formando a trilogia original, que segue o trio icônico formado por Luke Skywalker, Han Solo e Princesa Leia, que luta pela Aliança Rebelde para derrubar o tirano Império Galáctico; paralelamente ocorre a jornada de Luke para se tornar um cavaleiro Jedi e a luta contra Darth Vader, um ex-Jedi que sucumbiu ao Lado Sombrio da Força e ao Imperador.

Depois de 16 anos sem filmes novos, uma nova trilogia chamada de prequela teve início em 1999, com The Phantom Menace. Esta volta no tempo para contar como Anakin Skywalker se transformou em Darth Vader e acompanha a queda da Ordem Jedi e da República Galáctica, substituída pelo Império. Sendo também lançada com intervalos de três anos, com o último lançado em 2005. As reações à trilogia original foram extremamente positivas, enquanto a trilogia prequela recebeu reações mistas tanto da crítica especializada como do público. Mesmo assim, todos os filmes foram bem-sucedidos nas bilheterias e receberam indicações ou ganharam prêmios no Óscar.

Em 2008, foi lançado o filme de animação Star Wars: The Clone Wars, um spin-off piloto para série de animação de mesmo título. Neste ano foi divulgado a soma da bilheteria arrecadada com os seis episódios existentes, que totalizava aproximadamente 4,41 bilhões de dólares. Após a estreia do episódio VII e Rogue One, este valor ultrapassou 7 bilhões, fazendo de Star Wars a terceira série cinematográfica com maior bilheteria da história, atrás dos filmes do

Universo Cinematográfico Marvel e do Mundo Bruxo de J. K. Rowling. É a maior franquia da história do cinema, com a soma dos filmes e produtos equivalente a mais que 30 bilhões de dólares. Esta gerou diversos subprodutos, incluindo jogos eletrônicos, desenhos animados, livros e quadrinhos, o que resultou na criação do universo expandido da saga. Em 2012, a The Walt Disney Company comprou a Lucasfilm por 4,05 bilhões de dólares e anunciou uma nova trilogia de filmes, chamada de "trilogia sequela", uma sequência que continuará a saga da família Skywalker após Retorno de Jedi. Esta trilogia terá um intervalo de dois anos entre os filmes, e nesses intervalos, a Disney lançará spin-offs no universo expandido, que se passam durante os episódios das trilogias. O primeiro capítulo dessa fase, sob o título de The Force Awakens, estreou em 18 de dezembro de 2015, recebendo aclamação da crítica, e tornou-se a maior estreia da franquia. Seguido por, Rogue One, o primeiro spin-off lançado em 16 de dezembro de 2016.

O antigo universo expandido foi construído de modo não-canônico pela Lucasfilm em 2014, e seu material agora é lançado na Disney com o selo Legends, que tenta organizar o universo expandido, que contêm histórias contraditórias. Levando em consideração a nova trilogia, que conta uma história diferente do antigo canônico, a Disney considerou apenas os sete filmes e a série Clone Wars como canônico. O novo universo expandido entrou em vigor em 2014, com o primeiro produto oficial de Star Wars após a compra pela Disney, o Star Wars Rebels. Diferente do Legends, as histórias do novo universo expandido são supervisionadas pela Lucasfilm Story Group, fundado pela Kathleen Kennedy (presidente da Lucasfilm) com objetivo de manter a continuidade entre todos os produtos (filmes, livros, séries, quadrinhos e jogos) da franquia.

História

A série teve início com o simples título Star Wars, escrito e dirigido por George Lucas, lançado em 25 de maio de 1977. Na época da sua estreia se tornou a maior bilheteria de todos os tempos, arrecadando US$ 775 398 007 milhões de dólares e ganhando sete prêmios no Óscar.

A 20th Century Fox desacreditando um filme que ambientado no espaço, permitiu que George Lucas tivesse todos os direitos do filme. O sucesso garantiu a ele dinheiro suficiente para abrir sua própria empresa cinematográfica: a Lucasfilm e, o filme foi transformado em uma franquia e série, ganhando produtos derivados.

Em 1978, Star Wars teve um especial de Natal para TV, o The Star Wars Holiday Special exibido pela CBS, sendo notório por ter uma grande recepção negativa e nunca ter sido exibido novamente na televisão ou lançado em DVD. George Lucas não teve envolvimento significativo na produção e demonstrou decepção com o resultado final.

Seguido pelo fiasco natalino, vieram sequências de sucesso nos cinemas: The Empire Strikes Back lançado em 21 de maio de 1980, considerado pela crítica e público o melhor filme da série, pelo seu equilíbrio entre momentos sombrios e dramáticos. A trilogia foi fechada pelo Return of the Jedi lançado em 25 de maio de 1983, que apesar do sucesso comercial recebeu críticas pelo seu tom leve. Após o lançamento de O Império Contra-ataca, Star Wars (1977) ganhou o subtítulo "Episódio IV: Uma Nova Esperança". Isto ocorreu porque na época George Lucas tinha anunciado a "trilogia prequela", lançada no final dos anos 90, e a trilogia original seria os capítulos 4, 5 e 6 da saga.

Na década de 80, por causa do sucesso dos ewoks entre as crianças, foram lançados os filmes para TV: Caravan of Courage: An Ewok Adventure (1984) e sua sequência, Ewoks: The Battle for Endor (1985). Os Ewoks também ganharam uma série animada exibida entre 1985-87 no ABC assim como os droids C3PO e R2-D2 tiveram também na ABC uma série animada entre 1985-86.

George Lucas, o criador da série Star Wars, se inspirou no conceito mitológico de Jornada do Herói do Joseph Campbell para criar a série.

Nos relançamentos para o cinema em 1997, para comemorar o 20° aniversário de Star Wars, foram inseridas modificações nos filmes originais, motivadas primariamente pelo avanço da tecnologia de efeitos especiais, o que permitirá a realização de cenas impossíveis de serem feitas na época das filmagens originais.

George Lucas continuou a modificar a trilogia original em relançamentos subsequentes, como por exemplo no lançamento do primeiro DVD em 21 de setembro de 2004. A recepção dessas edições especiais foi mista, com fãs criando petições e edições próprias para restaurar cópias da trilogia original. Durante a convenção "Star Wars Celebration V" (em agosto de 2010), George Lucas confirmou que iria relançar toda a saga em Blu-Ray, pois em janeiro de 2010, o presidente da 20th Century Fox, Mike Dunn, anunciou que os filmes seriam lançados em setembro de 2011. Os discos incluem documentários, entrevistas, cenas apagadas e inéditas, além de mais modificações.

Mais de duas décadas após o lançamento do filme original Star Wars, a Trilogia Prequela começou com o aguardado The Phantom Menace, lançado em 19 de maio de 1999. Mesmo sendo um sucesso de bilheteria, teve recepção mista da crítica e do público. Foi seguido por: Attack of the Clones, lançado em 16 de maio de 2002, também um sucesso de bilheteria com morna recepção e por fim Revenge of the Sith, lançado em 19 de maio de 2005. É o mais elogiado pela crítica e pelo público da trilogia prequela, e listado pelo Rotten

Tomatoes em 2007 como um dos "100 melhores filmes de ficção científica de todos os tempos".

Durante a produção da trilogia prequela, George Lucas disse várias vezes que não iria produzir uma nova trilogia, ou sequência de Return of the Jedi porque "a saga é sobre a tragédia de Anakin Skywalker, e a história acaba quando Luke redime seu pai". Apesar de existir rumores e relatos que ele escreveu uma história pós-Retorno de Jedi sobre os netos de Anakin, George Lucas disse que eram apenas sinopses vagas, sem uma história.

Em 2003 a Lucasfilm fecha contrato com o animador Genndy Tartakovski para a produção de uma série animada em 2D que seria exibida no canal Cartoon Network intitulada Guerras Clônicas, posteriormente lançada em DVD em dois volumes. A série servia de ponte para a chegada de Revenge of the Sith aos cinemas, pois narra os acontecimentos que imediatamente antecedem o início do terceiro filme, incluindo o momento em que Mestre Jedi Mace Windu consegue usar a Força para pressionar o peito do General Grievous quando entrava em sua nave com o sequestrado Chanceler Palpatine, explicando assim o motivo de sua tosse.

Em 18 de agosto de 2008, foi lançado Star Wars: A Guerra dos Clones, um filme de animação via computação gráfica que serviria como introdução para série de TV do mesmo título. Sendo a segunda série de animação sobre a guerra que ocorre entre os episódios II e III, também exibida pelo Cartoon Network entre 2008 a 2014. A série apresentou uma nova personagem principal, Ahsoka Tano, padawan de Anakin. Clone Wars foi substituída por Star Wars Rebels, que ocorre entre os episódios III e IV, primeira série de Star Wars lançada pela Disney, em outubro de 2014, exibida atualmente no Disney XD.

Em 2012, George Lucas vendeu a produtora Lucasfilm para a The Walt Disney Company por 4 bilhões e uma nova trilogia foi anunciada.

Lucas participou apenas como consultor criativo nos novos filmes, afirmando que: "Eu sempre disse que não iria fazer mais nada, e não vou, mas isso não significa que eu não possa deixar a Kathleen (presidente da Lucasfilm) fazer mais". A história do episódio VII tem base em uma breve sinopse escrita por George Lucas com roteiro de Michael Arndt, Lawrence Kasdan e J.J. Abrams (também diretor do filme). O primeiro filme da nova trilogia chamado The Force Awakens, estreou em circuito mundial em 17 de dezembro de 2015, tendo em apenas 5 dias faturamento de 300 milhões nos Estados Unidos e mais de 600 milhões ao redor do mundo, tornando-se a maior estreia de todos os tempos.

Em 2005 George Lucas tinha anunciado o desenvolvimento do projeto de uma série de TV live-action (com atores reais) ambientada nos anos entre os Episódios III e IV, porém com enredo não focado nos personagens conhecidos, mas em situações de conflitos políticos entre planetas e contrabandistas. O projeto chegou a tal estágio que alguns roteiristas concluíram histórias para serem usadas nos novos episódios, porém em 2011 o produtor Rick McCallum declarou que o projeto seria engavetado aguardando uma melhor evolução da tecnologia, visando redução de custos. Com a aquisição da franquia pela Disney, o material da série live-action teria sido aproveitado em Star Wars Rebels. Em 2013, o diretor executivo da Disney, Bob Iger, confirmou o desenvolvimento de dois filmes antológicos dentro do universo expandido de Star Wars, com o primeiro deles, Rogue One, que estreou em 16 de dezembro de 2016. Diferente da saga principal, as antologias não se focam na família Skywalker.

Os episódios da web série Star Wars: Força do Destino passam-se em alturas diferentes, o que dificulta a sua inserção no cronograma. Também estão excluídas minisséries, contos, bandas desenhadas e livros do cânone oficial do Star-Wars, bem como o parque temático Star Wars: Galaxy’s Edge (entre VIII e IX). A cronologia usa o calendário ficcional do universo Star-Wars em anos antes e depois

da Batalha de Yavin. A Batalha de Yavin IV representa o final do Episódio IV, em que Luke Skywalker e os rebeldes destroem a primeira Estrela da Morte.

Enredo dos episódios

A Trilogia Prequela conta a juventude de Anakin Skywalker (Darth Vader), um garoto escravo no planeta Tatooine, concebido (sem pai) pelos simbiontes midi-chlorians em sua mãe Shmi Skywalker. Ele é descoberto pelo Cavaleiro Jedi Qui-Gon Jinn, acreditando que este seja o "Escolhido", previsto por uma profecia para trazer equilíbrio à Força e destruir os Sith, por ser um garoto prodígio com talento de pilotagem, engenharia, precognição e elevado potencial da Força. O Conselho Jedi, liderado por Yoda, pressente que o futuro de Anakin é obscurecido pelo medo, mas, relutantemente, concorda que o aprendiz de Qui-Gon, Obi-Wan Kenobi, treine Anakin após o Lord Sith Darth Maul assassinar Qui-Gon. Paralelamente, o planeta Naboo está sob ataque e sua governante, a Rainha Padmé Amidala, busca o auxílio dos Jedi para repelir o ataque da Federação do Comércio. O Lorde Sith Darth Sidious planejou secretamente um ataque, para dar a seu alter-ego, o Senador Palpatine, um pretexto para fazer motim e derrubar o Chanceler Supremo da República Galáctica e tomar seu lugar (Episódio I).

Poster promocional de A Ameaça Fantasma, mostrando o jovem Anakin Skywalker (Jake Lloyd), protagonista da trilogia prequela, com a sombra do que ele vai se tornar no futuro: Darth Vader

A sequência mostra Anakin aos 19 anos como um relacionamento amigável, porém conflituoso com seu mestre Obi-Wan e atormentado por emoções fortes: paixão e ódio, sentimentos proibidos para os Jedi. Após ter uma visão onde sua mãe está em perigo, ele volta a Tatooine para vê-la, mas descobre que ela foi sequestrada e morta pelo povo da areia; Anakin sucumbe ao ódio e friamente extermina o povo da areia. Ele se entrega ao amor ao se apaixonar e se casar

secretamente com Padmé, agora senadora, a qual foi ordenada proteger após esta sofrer uma tentativa de assassinato. Paralelamente, a República está em crise com os Separatistas - liderados pelo Lord Sith Conde Dookan - mas Obi-Wan descobre um exército de clones criados para ajudar os Jedi a defender a República dos Separatistas, dando início a Guerras Clônicas, planejadas por Sidious/Palpatine para destruir os Jedi e atrair Anakin para seu lado (Episódio II).

Três anos depois, o separatista Dookan é morto por Anakin e é revelado que Padmé está grávida. O Jedi tem uma visão profética da sua esposa morrendo no parto, semelhante o que ocorreu com sua mãe, e Palpatine o convence que apenas o lado sombrio concentra poder para salvar a vida dela; ele também engana Anakin afirmando que os Jedi querem tomar o poder da República. Desesperado e com a fé nos Jedi abalada, Anakin submete-se ao lado sombrio adotando o nome Sith de Darth Vader, enquanto Palpatine transforma a República no tirânico Império Galáctico — se autonomeando imperador vitalício —. A Ordem 66 é colocada em prática e os clones exterminam os Jedi com a ajuda de Vader que também mata os líderes separatistas em Mustafar acabando com as guerras crônicas. Ocorre um duelo entre Vader e Obi-Wan, onde o mestre derrotou seu ex-discípulo, amputando suas pernas e abandonando-o moribundo à margem de um rio de lava. Palpatine chega ao local em seguida, salvando Vader e colocando-o em uma armadura mecânica que preserva a sua vida. Enquanto isso, Padmé morre ao dar à luz os gêmeos Luke e Leia, que crescem escondidos de Vader, sem saber quem são os pais verdadeiros (Episódio III).

Os eventos da trilogia original começam 19 anos depois, enquanto Vader supervisiona a estação espacial Estrela da Morte, que permitirá ao Império esmagar a Aliança Rebelde (formada para combater a tirania de Palpatine) liderada pela Princesa Leia Organa que está com o projeto/plano da Estrela da Morte roubados pelos Rebeldes. Mas Vader captura Leia, que esconde o plano e uma mensagem no dróide R2-D2, que em seguida juntamente com o colega C-3PO escapa para o planeta Tatooine, onde são adquiridos por Luke Skywalker e seu tio e tia. Enquanto Luke limpa R2-D2, aciona acidentalmente a mensagem implantada por Leia, implorando o socorro de Obi-Wan Kenobi. Assim, Luke ajuda os dróides a encontrarem o Cavaleiro Jedi que, fingindo de ermitão, sob a alcunha de Ben Kenobi, diz ao Luke conhecer seu pai. Contou que Anakin era um excelente Jedi e que foi traído e assassinado por Vader.

Após os tios de Luke serem mortos pelo Império, este junta-se a Obi-Wan e contratam o contrabandista Han Solo e seu copiloto Wookiee Chewbacca para levá-los a Alderaan. O planeta natal de Leia, que é posteriormente destruído pela Estrela da Morte. Após invadirem a estação espacial, Obi-Wan sacrifica-se e deixa que Vader o mate durante um duelo de sabres de luz; permitindo assim que o grupo escape com Leia e os planos que ajudarão os rebeldes a destruírem a Estrela da Morte. Mas Obi-Wan atinge a imortalidade, semelhante ao seu mestre Qui-Gon, e continua se comunicando com Luke na forma de um espectro luminoso. Orientado por Obi-Wan e com ajuda de Han, Luke consegue usar a Força para destruir a Estrela da Morte, em seguida, ele e Han são condecorados por Leia (Episódio IV).

Mark Hamill como Luke Skywalker, o protagonista da trilogia original e responsável pela redenção de Anakin Skywalker.

Três anos depois, os rebeldes esmagados pelo Império, recuam para o planeta Hoth, mas são descobertos por Vader e uma batalha ocorre, a Aliança Rebelde, apesar de despedaçada, consegue escapar. Durante a batalha, Obi-Wan Kenobi orienta Luke para ir para Dagobah encontrar Yoda para iniciar o treino Jedi. Mas o treinamento é interrompido quando Darth Vader o atrai para uma armadilha após congelar Han Solo em carbonita e capturar Leia, Chewbacca e C-3PO. Na armadilha Luke e Vader chegam a uma gigantesca e profunda área redonda de ventilação e manutenção, onde Vader corta a mão direita de Luke usando o sabre de luz, ficando pendurado em uma antena exausto e ferido. Quando Vader revela ser o pai de Luke (Anakin Skywalker) tentando seduzi-lo para o lado sombrio, enquanto a equipe Lando, C-3PO, R2-D2, Chewie e Leia lutam contra os stormtroopers para chegar à nave Millenium Falcon. Vader oferece uma aliança a Luke, para destruírem o Imperador e governarem juntos a Galáxia. Mas Luke recusa unir-se ao assassino Vader e se joga no abismo, caindo em um sistema de ventilação que o lança para fora da cidade suspensa, mas segura-se em uma pequena antena abaixo da cidade. Luke escapa com a ajuda de Leia e Lando Calrissian, mas Han é levado pelo caçador de recompensas Boba Fett. (Episódio V)

Um ano depois, Luke resgata Han Solo das mãos do gângster Jabba the Hutt e retorna para finalizar seu treinamento, encontrando Yoda à beira da morte, que antes de falecer confirma que Vader é seu pai; momentos depois, Obi-Wan diz a Luke que deve enfrentar Vader para se tornar um Cavaleiro Jedi e revela por fim que Leia é sua irmã gêmea.

Enquanto os Rebeldes atacam uma segunda Estrela da Morte, Luke confronta Vader perante a presença do Imperador Palpatine, que deseja que o filho mate o pai e se torne seu novo discípulo. Durante o duelo, Luke sucumbe à sua raiva e domina brutalmente Vader, mas controla-se no último minuto ao perceber que estaria prestes a sofrer o mesmo destino do pai. Assim poupa sua vida e declara orgulhosamente sua lealdade aos Jedi, então furioso, Palpatine tenta matar Luke, neste momento a visão do filho sendo eletrocutado faz Vader se recompor e elimina seu mestre, sofrendo ferimentos mortais no processo. Redimido, Anakin Skywalker cumpre a profecia do Escolhido e morre nos braços de seu filho e Luke torna-se definitivamente um Jedi. Han e Leia finalmente assumem o relacionamento, enquanto os Rebeldes destroem a estação espacial e o Império. (Episódio VI)

30 anos após a queda do Império, Luke Skywalker está desaparecido, e na sua ausência surgiu a Primeira Ordem, liderada por uma criatura do lado sombrio, Líder Supremo Snoke, que quer reaver o Império e luta contra a Resistência, comandada por Leia e apoiada pela Nova República. Poe Dameron, um piloto da Resistência, vai a Jakku encontrar-se com Lor San Tekka, um antigo aliado que tem um mapa com o paradeiro de Luke. Mas a Primeira Ordem chega e captura Poe; mas tarde ele escapa com ajuda de Finn, um stormtrooper desertor; o droide BB-8 foge com o possível mapa do paradeiro de Luke e para nas mãos de Rey, uma sucateira, piloto e com grandes conhecimentos de mecânica, que vive sozinha esperando o retorno de sua família. Na fuga, Finn e Poe são atingidos, Poe some e Finn acaba encontrando Rey e ambos fogem da Primeira Ordem na Millennium Falcon. Eventualmente encontram Han Solo e Chewbacca que estavam procurando a nave e eles vão para Fortaleza Pirata de Maz Kanata pedir ajuda, uma sensitiva a Força com mais de 1 000 anos. Han e Leia tiveram um filho, Ben Solo (Kylo Ren), que caiu para o lado sombrio após ser seduzido por Snoke e desejar ser poderoso como seu avô Darth Vader. Este foi treinado por Luke, mas o traiu e destruiu a Academia Jedi de Skywalker, Luke depois disso, se sentindo culpado, foi atrás do primeiro Templo Jedi; Han e Leia acabaram se separando na tragédia.

Daisy Ridley como Rey, protagonista da nova trilogia.

Rey eventualmente encontra o sabre de luz de Anakin Skywalker na Fortaleza Pirata, e tem uma visão na Força, Maz Kanata diz que o sabre pertenceu a Anakin e Luke, e agora "chama" por Rey, mas ela o rejeita e vai embora. A Primeira Ordem chega na Fortaleza atrás dos mapas, com ajuda da Resistência e do Poe, Han, Finn e Chewbacca conseguem escapar, mas Rey é capturada por Kylo Ren. Ele tenta tirar informações dela, mas ela poderosa na Força e ele não consegue. Depois de se encontrarem com Leia na base da Resistência, Han, Chewbacca e Finn vão resgatar Rey e também desligar os escudos da superarma da Primeira Ordem, Starkiller, que destruiu um sistema estelar inteiro da República, enquanto Poe e seu esquadrão atacam a superarma, Rey consegue escapar usando seus poderes da Força. Han e Chewbacca implantam explosivos na superarma; logo depois Han encontra o filho e tenta trazê-lo para o lado da luz novamente, mas Kylo Ren engana o pai e o mata friamente com o sabre. Leia sente sua morte na Força. A Resistência consegue destruir a superarma enquanto Finn e Rey tentam fugir antes que ela expluda mas são detidos por Kylo Ren que atinge Rey e duela com Finn, que usa o sabre de Anakin, mas Kylo vence e fere Finn. Rey recompõe-se pega o sabre de Anakin e luta ferozmente com Kylo Ren derrotando-o, mas não o consegue matar. Em seguida, Rey escapa da Starkiller na Millennium Falcon com ajuda de Chewbacca. O droide R2-D2, que estava em modo hibernação, completa o mapa do templo onde estava Luke e Rey vai encontrá-lo. (Episódio VII).

Integrantes da Resistência liderados pela General Leia Organa abandonam sua base principal quando uma frota da Primeira Ordem alcança o planeta onde eles estão. Após a batalha, as naves da Resistência fogem na velocidade da luz. Leia repreende Poe Dameron por um contra-ataque que, embora bem-sucedido, causou a perda de muitas vidas e naves; ao mesmo tempo, o Líder Supremo Snoke repreende o General Hux por ter deixado a Resistência escapar. Hux, entretanto, está usando um rastreador que consegue seguir naves na velocidade da luz, e inicia uma perseguição com a Resistência, que consegue manter distância, mas o combustível das naves, que também mantém o funcionamento dos escudos, está perto de acabar. Durante um ataque, Kylo Ren hesita em atirar na nave líder da Resistência ao sentir que Leia, sua mãe, está lá, mas caças TIE atiram e destroem a ponte de comando, matando muitos dos líderes que lá estavam,

incluindo o célebre Almirante Ackbar. Leia consegue se salvar usando a Força, mas fica inconsciente e severamente ferida, e assume o comando a Vice-almirante Amilyn Holdo. Desaprovando sua estratégia passiva, Poe, Finn, BB-8 e a mecânica de naves Rose Tico pensam num plano para desarmar o dispositivo de rastreamento da Primeira Ordem e contactam Maz Kanata, que indica um mercenário quebrador de códigos (decodificador, o popular "hacker") que está em uma cidade-cassino chamada Canto Bight, no planeta Cantonica, e que usa uma flor vermelha na lapela.

Tendo chegado no planeta Ahch-To com Chewbacca e R2-D2 a bordo da Millenium Falcon, Rey encontra Luke Skywalker. Luke, entretanto, mesmo após saber da morte de Han Solo, frustra suas expectativas recusando-se a ensiná-la por causa de sua frustração com Ben Solo – que se tornou Kylo Ren. Escondida de Luke, Rey começa a se comunicar com Kylo Ren através de visões e telepatia. Convencido por R2-D2, que lhe mostra a gravação original de Leia pedindo ajuda a Ben Kenobi, Luke resolve iniciar Rey nos caminhos da Força, mas também conta a ela seus erros como Mestre Jedi. Luke e Kylo contam a Rey diferentes versões do incidente que levou Kylo para o lado escuro da Força e Luke para o exílio. Sem conseguir convencer Luke a juntar-se à Resistência, Rey vai embora de Ahch-To sem ele, disposta a confrontar Kylo Ren sozinha, pois ainda sente que há luz dentro dele. Luke vê o espírito de seu mestre, Yoda, que destrói o templo Jedi de Ahch-To e lhe ensina que o fracasso é capaz de ensinar muito mais que o sucesso, e que ele não deve perder Rey.

Na nave da Resistência, Amilyn Holdo revela seu plano de fugir discretamente em pequenas naves de transporte camufladas. Considerando a estratégia covarde e arriscada, Poe instiga um motim e prende Holdo. Finn, Rose e BB-8 seguem para Canto Bight e entram num cassino frequentado por ricos vendedores de armas. Eles encontram o homem com a flor vemelha, mas são presos pela polícia por estacionarem a nave em local proibido. Na cadeia, eles encontram

DJ, que diz ser capaz de quebrar os códigos que eles precisam, em troca de dinheiro. Com a ajuda de algumas crianças escravas, eles conseguem escapar de Canto Bight junto com DJ, e eles de fato conseguem adentrar a nave, mas são descobertos pela Capitã Phasma e capturados – BB-8 consegue escapar. Enquanto isso, Rey chega na mesma nave da Primeira Ordem onde eles estão e é imediatamente capturada por Kylo Ren, que a leva a Snoke, que demonstra ser muito mais poderoso que ela. Rey tenta convencer Kylo a juntar-se à Resistência. Snoke revela que ele foi o responsável pela comunicação mental entre Rey e Kylo, e tudo era parte de um plano seu para destruir Luke Skywalker. Ao receber ordem para matar Rey, Kylo mentaliza a ira para matar o inimigo e engana Snoke, matando-o, usando o sabre de luz por telecinese, ao invés de matar Rey. Kylo e Rey lutam juntos contra os guardas de Snoke; após a batalha, Kylo revela que os pais de Rey eram dois sucateiros que a abandonaram em troca de bebida, e pede a Rey que se junte a ele para juntos governarem a galáxia. Rey recusa e pede que ele se junte à Resistência. Ambos usam a Força um contra o outro, Rey consegue escapar e Kylo autodeclara-se o novo Líder Supremo.

Finalmente recuperada, Leia neutraliza Poe e solta Amilyn Holdo, dando início à fuga nas naves menores. Holdo sacrifica-se permanecendo na nave principal para dar cobertura, enquanto as demais naves escaparam para o planeta Crait, que tem uma antiga base da Aliança Rebelde abandonada. Na nave da Primeira Ordem, DJ, que estava sendo preso junto com Finn e Rose, os trai revelando os planos de evacuação da Resistência. Naves da Primeira Ordem começam a atacar as pequenas naves da Resistência e destroem quase todas, mas Holdo acelera sua nave à velocidade da luz na direção da nave da Primeira Ordem, destruindo-a num ataque kamikaze. As pequenas naves restantes conseguem entrar na antiga base da Aliança Rebelde em Crait. BB-8 liberta Rose e Finn, que escapam após derrotarem a Capitã Phasma, e juntam-se aos

sobreviventes em Crait. Quando a Primeira Ordem chega no planeta, Poe, Finn e Rose juntam-se num ataque usando velhos armamentos, mas começam a perder a batalha. Chewbacca chega pilotando a Millenium Falcon com Rey e leva os caças TIE com ele, destruindo-os numa perseguição nas cavernas.

Rose salva Finn, que estava prestes a se matar indo de encontro à arma usada pela Primeira Ordem para invadir a base. Luke aparece e confronta Kylo sozinho, dando à Resistência tempo para escapar pelos fundos da base. Kylo tenta golpear Luke mas descobre que ele é na verdade apenas uma projeção – Luke ainda está em Ahch-To. Luke desafia Kylo dizendo-lhe que não é o último Jedi, enquanto Rey levita pedras usando a Força nos fundos da base, permitindo à Resistência escapar. Em Ahch-To, Luke, exausto pelo esforço da projeção, desaparece da mesma forma que Yoda, unindo-se à Força. Os poucos integrantes da Resistência escapam a bordo da Millenium Falcon. Ao ser questionada, Leia afirma que tudo que a rebelião precisa para se reerguer está a bordo daquela pequena nave onde eles estão.

Em Canto Bight, uma das crianças escravas que ajudou Finn e Rose a escapar ficou com um anel que tem o símbolo da Resistência. Esta criança, sem perceber, usa a Força rapidamente para pegar uma vassoura, e a empunha como se fosse um sabre de luz ao olhar para as estrelas no céu. (Episódio VIII)

Influências e temas

Os seriados de Flash Gordon e o filme Os Sete Samurais do cineasta japonês Akira Kurosawa, foram bastante influentes na criação de Star Wars.

George Lucas relata que foi inspirado por diferentes gêneros, como: sériados cinematográficos, filme japonês, filmes de faroeste, filme de guerra, mitologia; medievalismo, dentre outros.

Os seriados de aventura, especialmente o Commando Cody da Republic Pictures e Flash Gordon, estrelados por Buster Crabbe; O trabalho do ensaísta Joseph Campbell influenciou fortemente Lucas (especialmente O Herói de Mil Faces); Os cavaleiros medievais e paladinos, do feudalismo, também inspiraram vários personagens e conceitos presentes na franquia; As obras do diretor Akira Kurosawa (incluindo a Fortaleza Escondida e Sete Samurais), sendo o termo jedi é derivado de jidaigeki, nome dado as narrativas japonesas sobre samurais.

As cenas da batalha final em Uma Nova Esperança são baseadas em combates aéreos da Segunda Guerra Mundial, presentes nos filmes de guerra dos anos 1950 e 1960. Já a cena final, onde os heróis são condecorados com medalhas veio do filme Os Três Mosqueteiros e Triunfo da vontade.

Temáticas

A saga Star Wars faz uso de arquétipos, comuns na ficção científica e na mitologia antiga, assim como da música erudita presente nesses gêneros. A utilização do monomito, conhecido também como Jornada do Herói do mitólogo Joseph Campbell, é uma constante nos filmes: O herói caído (Anakin\Ben Solo), as tensões pais\filhos (Anakin\Obi-Wan, Luke\Vader e Kylo Ren\Han Solo), as donzelas (Padmé\Leia\Rey) que não são indefesas, mas mulheres fortes, o amor que perdura apesar das adversidades\separações (Padmé\Anakin e Leia\Han). A reinterpretação dos arquétipos mitológicos é a base da intemporalidade dos filmes, pois focam temáticas com que todos se relacionam, incorporando em conceitos modernos.

Um exemplo da utilização do monomito ao longo da série é o paralelismo entre as histórias de Anakin e Luke Skywalker: Ambos são encontrados ainda jovens por um ancião que os introduz a um universo mais amplo, revelando-lhes as suas habilidades, ambos os anciãos sabem algo sobre a sua origem que os próprios desconhecem (Qui-Gon-Jin e a profecia sobre o Escolhido e Obi-Wan Kenobi e a identidade de Darth Vader), ambos veem o seu mestre morto antes de terem o seu treino completo, sendo adotados por um mestre com uma relação aluno/professor com o mestre anterior (Obi-wan é o antigo padawan de Qui-Gon e Yoda é um antigo mestre de Qui-Gon). Ambos se evidenciam no uso da Força (Anakin ultrapassa os seus mestres e Luke evolui quase sem treino), ambos são assolados por fortes emoções: amor e raiva. Anakin sente amor por Padmé e raiva pela morte da sua mãe e Luke sente amor pelos seus amigos e raiva pela morte dos seus tios, ambos vêm essas emoções utilizadas contra si na tentativa de os persuadir para o Lado Negro da Força e ambos são salvos pela compaixão que sentem. Luke pela compaixão pelo seu pai, não o matando quando teve oportunidade e Anakin pela compaixão pelo seu filho, não deixando que o Imperador o matasse.

Ambientação

Cena icônica do primeiro Star Wars (1977), mostrando os dóis sóis do planeta Tatooine.

Os eventos descritos no universo de Star Wars ocorrem em uma galáxia fictícia. Diversas espécies de criaturas alienígenas (frequentemente humanoides) são retratadas. Dróides robóticos também são corriqueiros, sendo geralmente construídos para servir a seus donos. Viagens pelo espaço são comuns, e muitos planetas são integrantes da República Galáctica, posteriormente reorganizada como o Império Galáctico.

Um dos elementos de destaque em Star Wars é a "Força", uma energia onipresente que pode ser utilizada por aqueles com habilidade para tal, conhecidos como Sensitivos à Força. É descrita no primeiro filme produzido como um "campo de energia criado por todas os seres vivos, que nos cerca, nos permeia e mantém a galáxia unida". Ela pode ser sentida melhor por quem possui maior número de midi-clorians, que são uma espécie de micro-organismos que vivem em simbiose com os seres humanos. A Força permite aos seus usuários realizar diversos feitos sobrenaturais, podendo também amplificar certas características físicas, como velocidade e reflexos e impulso; essas habilidades variam entre os personagens e podem ser melhoradas através de treino. Apesar da Força ser usada para o bem, existe um lado sombrio que, quando alcançado, preenche seu portador de ódio, agressão e maldade.

Os seis filmes apresentam os Jedi, que usam a Força para o bem, e os Sith, que usam o lado sombrio para o mal, em uma tentativa de dominar a galáxia. No Universo Expandido de Star Wars, muitos dos pertencentes ao lado sombrio não são Sith, sendo isso determinado principalmente pela "Regra de Dois" que estabelece que podem existir apenas dois Siths, um mestre e seu discípulo.

Impacto cultural

O icônico sabre de luz

Star Wars revolucionou o cinema e a forma de se fazer filmes. Surge aqui o conceito de blockbuster (filme arrasa-quarteirão) com grandes bilheteiras e orçamentos. O público jovem era o novo alvo da indústria. Iniciou-se a era do ''cinema comercial'', voltado a série de sucessos que geram produtos derivados. As inúmeras técnicas criadas pela Industrial Light & Magic revolucionaram a indústria de efeitos especiais no cinema e outros estúdios começaram a investir em tecnologia. Outra empresa revolucionária fundada por Lucas para fazer Star Wars é a Skywalker Sound que inovou no uso de som do cinema. Entre as empresas criadas por George Lucas, que depois se tornaram independentes, estão Avid Technology, THX e Pixar Animation Studios hoje pertencente a Disney. A trilha sonora icônica de John Williams é mundialmente conhecida até por quem nunca assistiu aos filmes. A trilha sonora de Star Wars (1977) foi eleita

pelo American Film Institute (AFI) a mais memorável de todos os tempos.

O AFI também elegeu Han Solo e Obi-Wan Kenobi dois dos 100 maiores heróis do cinema americano e Darth Vader o 3º maior vilão do cinema americano. A frase "Que a Força esteja com você" foi eleita a 8ª fala mais memorável pelo AFI e o primeiro Star Wars ficou em 15º lugar na lista dos 100 maiores filmes do cinema americano pelo AFI.

George Lucas, com Star Wars, tornara-se o cineasta independente de maior sucesso do cinema. Lucas colocou praticamente todo dinheiro ganho com Star Wars na produção de O Império Contra-Ataca, não se rendendo ao poder dos estúdios. Na verdade, Lucas foi responsável por revitalizar a força daquilo que ele sempre combateu como cineasta independente.

Em 2005, a Revista Forbes estimou o rendimento total gerado pela franquia Star Wars (durante o percurso de seus 28 anos de história) em aproximadamente US$ 20 000 000 000,00 (vinte bilhões), hoje estimada em 30 bilhões, facilmente fazendo-a uma das franquias baseadas em filmes de maior sucesso de todos os tempos. Também na Forbes, na lista das pessoas mais ricas do mundo publicada na revista em 2004, George Lucas aparece em 153º lugar, com uma fortuna estimada em 3 bilhões de dólares.

Inúmeros eventos e convenções de fãs são realizadas anualmente em honrar a Star Wars, como Star Wars Celebration.

Mapa da galáxia fictícia de Star Wars

O termo Universo Expandido (UE) é um termo genérico para material licenciado de Star Wars fora dos filmes lançados no cinema. O material se expande as histórias contadas nos filmes, podem se passar em qualquer época, de 25 mil anos antes de A Ameaça Fantasma ou anos depois de O Retorno de Jedi. Atualmente, essas histórias foram descolonizadas pela Disney e são lançadas com o selo Legendas. Isso ocorreu porque no UE existem inúmeras histórias depois dos eventos do Retorno de Jedi e isso iria contradizer a nova trilogia. Além de que, o UE sempre foi mais livre com algumas histórias se contradizendo, então para ''organizar'', a Disney transformou o antigo UE em Legends, não-canônico.

Romances

O primeiro livro de Star Wars antecede o lançamento do primeiro filme, com a romantização do primeiro filme lançada em dezembro de 1976, com o subtítulo "From the Adventures of Luke Skywalker". Creditado a Lucas, a romantização foi escrita por um escritor-fantasma, Alan Dean Foster, seguido rapidamente pelo romance Splinter of the Mind's Eye, também escrito por Alan Dean Foster, publicado em abril de 1978. Lofo depois, foram publicadas romantizações de de The Empire Strikes Back (1980), de Donald F. Glut e Return of the Jedi (1983), de James Kahn, assim como a trilogia Han Solo Adventures (1979-1980), de Brian Daley, e The Adventures of Lando Calrissian (1983) trilogia de L. Neil Smith.

A trilogia best-seller Thrawn de de Timothy Zahn (1991-1993), reacendeu o interesse pela franquia e introduziu os personagens populares, o Grande Almirante Thrawn, Mara Jade, Talon Karrde e Gilad Pellaeon. O primeiro romance, Herdeiro do Império, alcançou a posição 1 na lista de best-sellers do New York Times, e a série encontra Luke, Leia e Han enfrentando o gênio tático Thrawn, que está planejando retomar a galáxia para o Império. Em O namoro da Princesa Leia (1994), de Dave Wolverton, ambientado imediatamente antes da trilogia Thrawn, Léia considera um casamento político vantajoso com o príncipe Isolder do planeta Hapes, mas ela e Han se casam. Shadows of the Empire, de Steve Perry (1996), ambientado entre O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi, fazia parte de uma campanha multimídia que incluía uma série de quadrinhos e um videogame. O romance introduziu o senhor do crime Príncipe Xizor,

outro personagem popular que apareceria em várias outras obras. Outras séries notáveis da Bantam Books incluem a trilogia Jedi Academy (1994), de Kevin J. Anderson, a série Young Jedi Knights de 14 livros (1995-1998) por Anderson e Rebecca Moesta, e a série X-wing (1996–2012) de Michael A. Stackpole e Aaron Allston.

A editora Del Rey assumiu a publicação de livros Star Wars em 1999, lançando o que viria a ser uma série de romances de 19 livros chamada The New Jedi Order (1999-2003). Escrito por vários autores, a série foi definida 25 a 30 anos após os filmes originais e introduziu o Yuuzhan Vong, uma poderosa raça alienígena tentando invadir e conquistar toda a galáxia. A série de best-sellers Legacy of the Force (2006-2008) narra o cruzamento de Han e Leia com Jacen Solo para o lado negro da Força; entre suas más ações, ele mata a esposa de Luke, Mara Jade, como um sacrifício para se juntar aos Sith. Apesar de não ser mais canônica, a história lembra The Force Awakens, onde Han e Leia são pais de Ben Solo, que se tornou o sombrio Kylo Ren.

Três séries estabelecidas na era Prequel foram introduzidas para o público mais jovem: Jedi Apprentice de 18 livros (1999-2002) narra as aventuras de Obi-Wan Kenobi e seu mestre Qui-Gon Jinn nos anos anteriores à The Phantom Menace; Jedi Quest de 11 livros (2001-2004) segue Obi-Wan e seu próprio aprendiz, Anakin Skywalker entre The Phantom Menace e Attack of the Clones; e The Last of the Jedi de 10 livro (2005–2008), ambientado quase imediatamente após Revenge of the Sith, apresenta Obi-Wan e os últimos sobreviventes Jedi. Maul: Lockdown de Joe Schreiber, lançado em janeiro de 2014, foi o último romance de Star Wars publicado antes da Lucasfilm anunciar a criação do selo Star Wars Legends.

Embora Thrawn tenha sido designado como um personagem Legends em 2014, ele foi reintroduzido no cânone na terceira temporada de Rebels, em 2016, com Zahn retornando para escrever mais romances baseados no personagem, e ambientado no novo cânone.

Histórias em quadrinhos

A Marvel Comics publicou uma série de quadrinhos de Star Wars de 1977 a 1986. Os quadrinhos originais de Star Wars foram publicados na revista Pizzazz da Marvel entre 1977 e 1979. Os capítulos de 1977 foram as primeiras histórias originais de Star Wars que não foram diretamente adaptadas dos filmes publicadas de forma impressa, uma vez que precederam a revista em quadrinhos de Star Wars. De 1985 a 1987, as séries animadas infantis Ewoks e Droids inspiraram séries de quadrinhos do selo Star Comics da Marvel.

Dois meses depois da estreia do primeiro filme, a Marvel Comics iniciou a publicação da revista em quadrinhos Star Wars, os seis primeiros números da série eram uma adaptação do filme, a primeira inédita da revista apareceu na sétima edição, publicada em janeiro de 1978.

No final dos anos 80, a Marvel deixou de publicar quadrinhos da franquia, que só voltaria a ser publicada na década seguinte, a editora escolhida foi a Dark Horse Comics, começando pela popular série Dark Empire (1991-1995). Dark Horse lançou dezenas de séries após a trilogia original, incluindo Tales of the Jedi (1993-1998), X-wing Rogue Squadron (1995-1998), Star Wars: Republic (1998-2006), Star Wars Tales (1999–2005), Star Wars: Empire (2002–2006) e Star Wars: Knights of the Old Republic (2006–2010).

Após a aquisição da Lucasfilm pela Disney, foi anunciado em janeiro de 2014 que em 2015 a licença de quadrinhos da franquia voltaria para a Marvel Comics,cuja empresa controladora, a Marvel Entertainment, foi comprada pela Disney em 2009. Lançada em 2015, as três primeiras publicações foram Star Wars, Darth Vader e a minissérie Princess Leia.

Em 2017, a IDW Publishing lançou a série antológica Star Wars Adventures. Em 2022, a Dark Horse voltou a publicar novos quadrinhos e graphic novels de Star Wars.

Jogos eletrônicos

O primeiro jogo eletrônico foi Star Wars Electronic Battle Command, lançado em 1979 pela Kenner. Em 1982, a Parker Brothers publicou o primeiro videogame de Star Wars para o Atari 2600, The Empire Strikes Back. Ele foi seguido em 1983 pelo jogo de arcade rail shooter da Atari, Star Wars, que usava gráficos vetoriais e foi baseado na cena da corrida na Estrela da Morte do filme de 1977. O próximo jogo, Return of the Jedi (1984), usava gráficos raster mais tradicionais,[carece de fontes] com o jogo seguinte The Empire Strikes Back (1985) retornando aos gráficos vetoriais.

Em 1991, foi lançado Star Wars para Nintendo Entertainment System, seguido por uma sequência no ano seguinte. Super Star Wars também foi lançado em 1992, seguido por duas sequências ao longo dos próximos dois anos. A Lucasfilm iniciou sua própria empresa de videogames em 1982, conhecida por jogos de aventura e jogos de combate de voo ambientados na Segunda Guerra Mundial. Em 1993, a LucasArts lançou Star Wars: X-Wing, o primeiro videogame autopublicado da franquia e o primeiro simulador de voo espacial baseada na franquia. Foi um dos jogos mais vendidos de 1993 e estabeleceu sua própria série de jogos. A série Rogue Squadron, lançada entre 1998 e 2003, também se concentrou em batalhas espaciais durante os filmes.

Dark Forces (1995), um jogo híbrido de aventura que incorpora quebra-cabeças e estratégia, foi o primeiro jogo de tiro em primeira pessoa de Star Wars. Ele apresentava gráficos e de jogabilidade incomuns em outros jogos, possibilitadas pelo mecanismo de jogo customizado da LucasArts, o Jedi. O jogo foi bem recebido, e seguido por quatro sequências. A série introduziu Kyle Katarn, que apareceria em vários jogos, romances e histórias em quadrinhos. Katarn é um ex-stormtrooper que se junta à rebelião e se torna um Jedi, um enredo semelhante ao de Finn em The Force Awakens.

Um MMORPG, Star Wars Galaxies, estava em operação de 2003 a 2011. Em 2011, o jogo foi descontinuado em prol de um novo MMO de Star Wars a entrar no mercado em dezembro do mesmo ano: Star Wars: The Old Republic.

A Disney associou-se à Lenovo para criar o jogo de realidade aumentada Jedi Challenges, lançado em novembro de 2017.

Em agosto de 2018, foi anunciado que a Zynga publicaria jogos para dispositivos móveis gratuitos do Star Wars.

Merchandising

Jogo de tabuleiro de Star Wars

O sucesso dos filmes de Star Wars levou a franquia a se tornar uma das franquias mais vendidas do mundo. Enquanto filmava o filme original de 1977, George Lucas decidiu pagar US$ 500 000,00 a seu salário como diretor em troca da propriedade plena dos direitos de merchandising da franquia. Os primeiros seis filmes produziram aproximadamente US$ 20 bilhões em receita de merchandising.

Kenner fez os primeiros action figures de Star Wars coincidirem com o lançamento do filme, e hoje os bonecos originais são altamente valiosos. Desde os anos 90, a Hasbro detém os direitos de criar action figures baseadas na saga. Star Wars foi a primeira propriedade intelectual a ser licenciada na história da Lego, que produziu um tema de LEGO Star Wars.

Lego produziu curtas-metragens animados de animação e minisséries de comédia para promover seus sets. Os jogos de videogames de Lego Star Wars são os mais aclamados pela crítica.

Em 1977, o jogo de tabuleiro Star Wars: Escape from the Death Star foi lançado, não deve ser confundido com o jogo de tabuleiro com o mesmo nome publicado em 1990. Um Monopoly de Star Wars e versões temáticas do Trivial Pursuit and Battleship foram lançados em 1997, com versões atualizadas lançadas nos anos seguintes. O

jogo de tabuleiro Risk foi adaptado em duas edições pela Hasbro: The Clone Wars Edition(2005) e a Original Trilogy Edition (2006). RPGs de mesa de Star Wars foram desenvolvidos: uma versão da West End Games nas décadas de 1980 e 1990, uma da Wizards of the Coast na década de 2000 e outra da Fantasy Flight Games na década de 2010.

Os cards de Star Wars foram publicados desde a primeira série "azul", pela Topps, em 1977. Dezenas de séries foram produzidas, sendo a Topps a empresa licenciada nos Estados Unidos. Algumas das séries de cardssão de fotos promocionais de filmes, enquanto outros são de artes originais. Muitos dos cards tornaram-se altamente colecionáveis com alguns "promos" muito raros, como o card Galaxy "floating Yoda" P3 da série II de 1993, que geralmente custava US$ 1 000 ou mais. Embora a maioria dos conjuntos de "base" ou "card comum" sejam abundantes, muitos "cards de inserção" ou "cards de perseguição" são muito raros. De 1995 a 2001, a Decipher, Inc. tinha a licença para, criou e produziu um jogo de cartas colecionáveis baseado em Star Wars; o jogo Star Wars Collectible Card Game (também conhecido como SWCCG).

Projetos multimídia

Shadows of the Empire (1996) foi um projeto multimídia ambientado entre The Empire Strikes Back e Return of the Jedi, que incluiu um romance de Steve Perry, uma série de quadrinhos, um videogame e action figures. The Force Unleashed (2008–2010) foi um projeto similar entre Revenge of the Sith e A New Hope, que incluiu um romance, um videogame de 2008 e sua sequência de 2010, uma graphic novel, um suplemento de RPG e brinquedos.

Relançamento em 3D

Em setembro de 2010, a Lucasfilm confirmou que iria converter todos os seis filmes da saga Star Wars em 3D. Segundo a produtora, todos os episódios seriam relançados nos cinemas neste formato,

começando por Star Wars Episódio I: A Ameaça Fastasma, cuja reestreia aconteceu em 10 de fevereiro de 2012, nos Estados Unidos. Um porta-voz da produtora informou que a ideia é lançar os filmes amplamente e possivelmente na maior parte dos territórios ao mesmo tempo. A distribuição seria novamente da Fox. Em agosto de 2012, a Lucasfilm anunciou através do Facebook que os Episódios II e III, seriam relançados em 2013. Ataque dos Clones tinha sua estreia marcada para 20 de setembro de 2013, e A Vingança dos Sith, viria semanas depois, em 11 de outubro de 2013.

Apesar das expectativas, a conversão do Episódio I para o formato 3D não agradou os fãs, o que resultou em um baixo retorno financeiro e críticas ao resultado final.

Em Janeiro de 2013 a Disney cancelou o lançamento dos Episódios II e III para focar esforços nos novos episódios da franquia.

Eu quero aqui agradecer a todos por esse extraordinário texto que conto com belas e inesquecíveis palavras uma boa narração de um filme que ficou na história do cinema como campeão de bilheteria em que eu explorada mente defino com minhas contradições sobre a grande historia do cinema em que se consagrou guerra nas estrelas como o melhor filme espacial que se fez uma grande trilogia sobre diversos títulos que podemos conhecer melhor seu aspecto e trabalho sobre grandes mistérios que se definem sobre uma grande batalha que se trava sobre uma guerra nas estrelas que conta varias historias e que nos mostra uma longa metragem por talvez um descobrimento do homem sobre as estrelas que hoje possamos desvendar e sonhar melhor com o espaço que contamos essa historia com belos e extraordinários personagens e que ficou gravado na história do cinema americano em que possamos ver toda a sua magnitude sobre a vida do ser humano sobre uma grande batalha que simplesmente seria como um fascínio de alta evolução sobre a vida e que nos mostra sobre sua ficção cientifica um lado mais contagiante que nos fez sonhar com a vida e sua existência e que lembra a conquista do

homem sobre o espaço que simplesmente conquistamos a tela do cinema e criamos uma superfície por uma dinâmica do homem que cientificamente conquistou o espaço e se fez sonhar uma grande imaginação e fantasia nas telas do cinema e quero agradecer a todos por esse trabalho e muito obrigado!

O FANTASMA DA ÓPERA

Eu creio que a vida possa nos conduzir a certas coisas que por um acontecimento possamos dissimular uma história que aqui eu descrevo como um verdadeiro drama de um filme que ficou na história de muitos que conta a história de Erik, um homem deformado e gênio que vive nos calabouços da Ópera de Paris que se apaixona por uma bela e linda moça que canta na ópera de paris chamada de Christine Daaé, uma donzela soprano que vira a obsessão do Fantasma da Ópera em que em tudo possamos aqui está adiante de um verdadeiro romance que vira paixão de um rapaz que devido a sua infância ter sido um trauma em que ele sofreu tais consequências que lhe fez perder a sua bela imagem dez da infância até ficar um jovem que viveu por muitos tempos escondido devido a sua aparência assombrosa que lhe converteu em um ser como uma lenda que lhe transformou no teatro de paris uma lenda com sua voz dinâmica que lhe conservou a sua coragem travosa, ódio de vingança e amor pelos seus semelhantes que sempre ele ouvia cantar do fundo do teatro em que ele se conduzia a observar todas as noites de melodias e operas de muitas jovens que eram atração de palco que lhe fez se converter em um fantasma em que ele preservou a sua personalidade em viver uma vida secretamente indignada por um sofrimento que ele sempre carregou consigo ao peito sobre uma devoção que lhe fez como nas histórias criadas de um belo jovem que talvez force um bastado em que passou sai infância sofrida entre certas pessoas de sua época que se divertiam lhe batendo em que ele se revoltou e conseguiu fugir para dentro do grande teatro em paris onde permaneceu por um logo tempo até ficar adulto em que ele se fez viver uma alma mais profunda que se levanta do fogo de sua paixão em que ele se atraiu pela opera e pela voz soante de belas e inesquecíveis jovens que cantava no teatro em que se apaixonou por uma linda e bela jovem chamada de Christine Daaé que mostrava um dom e tinha em sua magnitude de cantar a alma das cores onde lhe fez e lhe consagrou como a melhor cantora de opera que em que tudo possa ter um sentido que talvez possa ter despertado o lado sombrio das sombras que morava um lindo rapaz chamado de Erik, um homem deformado e gênio que vive nos calabouços da Ópera de Paris que por uma canção meiga e deslumbrante lhe fez sentir amor e lhe fez procurar a um grande momento em que sua dor se aprofundava sobre um desejo rancoroso de acreditar em sua imaginação que a vida lhe poderia talvez lhe conceber certas coisas que lhe conservaria talvez por um gesto e sentimento uma expressão de carinho em que a alma seja por consequência um dom de se fazer amar e que a vida talvez possa nos dizer que nem mesmo o sofrimento possa destruir o sentimento de qualquer pessoa e que essa pessoa não possa nos merecer e que possa estra inquieta e sofrendo por quaisquer absorção de viver a vida e simplesmente uma canção vindo de uma alma docente de uma bela moça de um olhar fino e triste que possa se ter um coração divino que em sua voz se fez acreditar plenamente na vida docente de talvez um ser que sofreu em algum lugar que simplesmente lhe conquistou em alma e lhe fez sonhar com uma salvação de acreditar e se libertar de algum vazio que lhe despertou da escuridão que lhe propôs uma conquista no mundo da canção e da beleza de uma jovem que inesquecível momento lhe passou sobre um tremendo pesadelo em que lhe fez perseguir e conhecer mais de perto para ver seu talento em que lhe fez amar loucamente de corpo e alma que certamente possamos acreditar na força benigna do amor que possamos ser feliz e que travamos diversos lugares tanto no céu quanto no inferno e a jovem lhe concebeu a liberdade com sua alma e tom de voz que certamente amaçou um coração doente que talvez possa ter sido um bom gênio que viveu sobre uma barreira de sofrimento que por perto e dentro do teatro o fogo lhe fez converter em um amor profundo que se apaixonou por uma jovem como se diz em um romance francês de ficção gótica que foi escrito por Gaston Leroux. Foi publicado pela primeira vez como uma serialização em Le Gaulois de 23 de setembro de 1909 a 8 de janeiro de 1910 e em forma de volume, em abril de 1910 por Pierre Lafitte. A novela é parcialmente inspirada em fatos históricos da Ópera de Paris durante o século XIX e um conto apócrifo relativo à utilização de esqueleto de um músico famoso.

Talvez hoje em dia possamos dizer com muita convicção que a vida possa nos conter e que se passaram talvez grandes provações que hoje virmos na modernidade a mocidade se expressar sobre o amor que seja cativa mente como sempre, todos iguais que simplesmente nos mostra atrativo sobre a dependência de qualquer jovem que talvez a vida lhe faça amar e que o desejo seja uma coisa certamente bem profunda que apenas assimilamos quando sentimos amor por mais que aventuramos, e se diz que as coisas não se limitam quando em tudo virmos e enxergamos do profundo conhecimento e por mais que venha de dentro de nossa almas porque tudo se absorve mesmo que tenha indiferentes partes e emoções e que certamente o amor seja algo substancial a vida que profundamente se apegamos e tentamos conquistar e aqui com belas palavras eu quero dizer que certamente deveria sobre esse romance um verdadeiro motivo para uma explicação mais profunda e harmônica que em tudo se levanta o gênio e tudo possa se ter alma porque a vida seria extraordinária e talvez aqui nessa história estamos lhe dando com o amor que talvez possa ter vindo de um profundo reconhecimento humano que em tudo e por tudo se virou e fez brotar das sombras a verdadeira salvação e que o verdadeiro amor existe quando possamos admiti-lo como algo quanto deus e quero aqui agradecer a todos criadores desse extraordinário filme de romance francês de ficção gótica que foi escrito por Gaston Leroux. Foi publicado pela primeira vez como uma serialização em Le Gaulois de 23 de setembro de 1909 a 8 de janeiro de 1910 e em forma de volume, em abril de 1910 por Pierre Lafitte. A novela é parcialmente inspirada em fatos históricos da Ópera de Paris durante o século XIX e um conto apócrifo relativo à utilização de esqueleto de um músico famoso.

E desejos a todos caros e ilustres amigos da França e aos meus melhores abraços para o cinema de Paris que aqui eu tenho a honra como autor e escritor clamar minhas palavras em dedicatória desse formidável filme feito por todos e quero agradecer a todos e um grande abraço do escritor Roberto Barros para os meus caros e leais amigos da Academia Edu. Obrigado!

Eu quero aqui contar e mostra essa formidável biografia que fala do inesquecível filme do fantasma da ópera para todos lerem um pouco e saberem e boa lição!

A história:

O Fantasma da Ópera é um romance francês de ficção gótica, escrito por Gaston Leroux. Foi publicado pela primeira vez como uma serialização em Le Gaulois de 23 de setembro de 1909 a 8 de janeiro de 1910 e em forma de volume, em abril de 1910 por Pierre Lafitte. A novela é parcialmente inspirada em fatos históricos da Ópera de Paris durante o século XIX e um conto apócrifo relativo à utilização de esqueleto de um músico famoso.

Normalmente seu uso é de festas folclóricas produção de Der Freischütz de 1841. Hoje em dia, é ofuscada pelo sucesso de suas várias adaptações de teatro e cinema, atingindo o seu auge ao ser adaptada para o teatro musical por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe. O espetáculo bateu o recorde de permanência na Broadway (superando Cats), e continua em palco até hoje desde a estreia em 1986. É o musical mais visto de sempre, por mais 100 milhões de pessoas, e também a produção de entretenimento com mais sucesso que alguma vez existiu, rendendo 5 bilhões de dólares (5 mil milhões na escala longa, utilizada em Portugal).

Le Fantôme de l'Opéra foi inúmeras vezes traduzido para o português do Brasil, sendo que as versões mais difundidas são das editoras Ediouro e Ática. A preferência por essas versões deve-se à maior fidelidade à história originalmente criada por Gaston Leroux. Em Portugal, "O Fantasma da Ópera" foi traduzido e publicado pela editora Bico de Pena.

O enredo

A cantora de ópera, Christine Daaé, triunfa na noite de gala da aposentadoria dos antigos gestores da Ópera de Paris. Seu velho amigo de infância, Raoul, ouve-a cantar e recorda do seu amor por Christine. Neste momento, existem rumores de que a Ópera está assombrada por um fantasma e este é conhecido pelos gestores através de cartas e atos maléficos. Algum tempo depois da gala, a Ópera de Paris realizada Fausto, com a prima donna Carlotta interpretando o papel principal, contra a vontade do Fantasma. Durante a performance, Carlotta perde a voz e o grande lustre cai sobre a plateia.

Christine é raptada pelo fantasma e é levada para sua morada embaixo da Ópera onde ele se identifica como Erik. Ele pretende mantê-la por alguns dias, esperando que ela venha a amá-lo. Mas ela faz Erik mudar seus planos quando o desmascara, para horror de ambos, vendo o seu rosto sem nariz, sem lábios, olhos afundados que se assemelha a um crânio seco a séculos, coberto de carne morta amarelada. Temendo que ela vá deixá-lo, Erik decide mantê-la com ele para sempre, mas quando Christine pede libertação depois de duas semanas, ele concorda com a condição desde que ela use seu anel e seja fiel a ele.

No telhado da casa de ópera, Christine diz a Raoul que Erik a raptou. Raoul promete levar Christine para onde Erik nunca possa encontrá-la. Raoul diz a Christine que eles devem fugir no dia seguinte, com o que Christine concorda. Ela, no entanto, tem piedade por Erik e decide não ir embora, até que ela canta uma canção para ele uma última vez; o que Raoul não concorda. Eles não estão cientes de Erik ouvindo a conversa e cheio de ciúmes e raiva.

Na noite seguinte, Erik sequestra Christine durante uma produção de Fausto e tenta forçá-la a se casar com ele. Erik afirma que, se ela recusar, vai usar explosivos (que ele plantou nas caves) para destruir toda a casa de ópera. Christine se recusa, até que ela percebe que Erik soube da tentativa de Raoul para resgatá-la e o tem aprisionado em uma câmara de tortura quente (juntamente com o Persa, um velho conhecido de Erik, que estava ajudando Raoul). Para salvá-los e às pessoas acima na Ópera, Christine concorda em se casar com Erik. Erik inicialmente tenta afogar Raoul e o Persa, usando a água que teria sido utilizada para apagar os explosivos. Mas Christine pede e se oferece para ser sua "noiva viva", prometendo-lhe não se matar depois de tornar-se sua noiva, como tinha pensando em fazer desde o início do romance. Erik finalmente liberta Raoul e o Persa da sua câmara de tortura. Quando Erik está sozinho com Christine, ela levanta a máscara para beijá-lo na testa. Erik revela que nunca recebeu um beijo (nem mesmo de sua própria mãe), nem foi autorizado a dar um e é tomado pela emoção. Ele e Christine choram juntos e as suas lágrimas "se misturam". Erik expressa mais tarde que ele nunca se sentiu tão perto de outro ser humano.

Erik permite que o Persa e Raoul levem Christine, não sem antes fazê-la prometer que vai visitá-lo em seu dia de morte e devolver o anel de ouro que ele lhe deu. Ele também faz o Persa prometer que depois vai ao jornal relatar sua morte, porque ele vai morrer em breve "de amor". De fato, algum tempo depois, Christine retorna ao covil de Erik, para enterrá-lo em algum lugar em que ele nunca vá ser

encontrado (por solicitação do Erik) com o anel de ouro. Depois, um jornal local recebe um bilhete simples: "Erik está morto".

Personagens:

Erik, um homem deformado e gênio que vive nos calabouços da Ópera de Paris.

Christine Daaé, uma donzela soprano que vira a obsessão do Fantasma da Ópera.

Raoul o Visconde de Chagny, um nobre marinheiro apaixonado por Christine.

O Persa, amigo de Erik.

Phillipe, Conde de Chagny, irmão mais velho de Raoul, patrocinador da Ópera.

Armand Moncharmin e Firmin Richard, os dois dirigentes da Ópera.

Madame Giry, coodernadora dos box.

Meg Giry, filha de Madame Giry e bailarina.

Joseph Buquet, o chefe de cena.

La Carlotta, a Prima Donna e líder soprano da Ópera de Paris.

Mercier: O coordenador de cenários da casa de Ópera.

Gabriel: O mestre de coro supersticioso.

Mifroid: O comissário da polícia que trabalha no desparecimento de Christine.

Remy: O secretário dos gerentes.

O Inspetor: Um inspetor contratado para investigar os acontecimentos estranhos relativos ao Box Cinco.

Shah e o Sultão: Os dois reis que tentaram matar Erik após ele construir seu palácio.

La Sorelli: A bailarina líder que Conde de Chagny mantem um caso.

Jammes: Uma bailarina da casa de Ópera.

Madame Valérius: A guardiã idosa de Christine.

Reyer: O gerente da Ópera de Paris.

Cinema, teatro e música

Cinema:

O fantasma da ópera foi inúmeras vezes transposto para os palcos e para a telas de cinema, quando fez um estrondoso sucesso, principalmente entre o grande público. A primeira versão, de 1925, possui 93 minutos e é um filme mudo preto e branco, com trechos em Tecnicolor de duas cores, realizado pelos estúdios da Universal, com Lon Chaney no papel do Fantasma.

Seguiram-se outras versões igualmente populares, incluindo de 1943, dirigida por Arthur Lubin, com Claude Rains no papel-título. Em 1962, o estúdio inglês Hammer produziu a sua versão, numa adaptação com enfoque mais humano e trágico do personagem. Destaque também para a versão ópera rock de 1974, dirigida por Brian De Palma e estrelada por Paul Williams, intitulada como Phantom of the Paradise, entre várias outras.

Em 2004, foi novamente encenado para o cinema, adaptação do musical de Andrew Lloyd Webber dirigido pelo renomado diretor Joel Schumacher, com Gerard Butler na pele do fantasma, Emmy Rossum como Christine e Patrick Wilson Raoul, fechando o triângulo amoroso. O Fantasma da Ópera foi indicado ao Oscar em três categorias. O filme custou 96 milhões de dólares, sendo o mais caro filme independente já feito. Depois de pronto, a Universal comprou os direitos autorais dessa versão. Os 96.000.000 saíram do bolso do próprio Lloyd Webber.

Em 2011, foi lançado nos cinemas por período limitado e posteriormente em DVD O Fantasma da Ópera no Royal Albert Hall, comemoração do aniversário de 25 anos do musical de Webber. Foi estrelado por Ramin Karimloo como Fantasma e Sierra Boggess com Christine.

Teatro:

Inúmeros teatros musicais e peças tem sido feitas baseada na obra de Leroux, a mais famosa é a de Andrew Lloyd Webber, o musical homônimo está em cartaz em Nova Iorque, no Teatro Majestic, desde 1986, sendo o musical de maior duração da história da Broadway.

Ken Hill's The Phantom of the Opera (1976/1984): Musical por Ken Hill, com letras de Gounod, Offenbach, Verdi,e outros.

The Phantom of the Opera (1986): Musical por Andrew Lloyd Webber

The Phantom of the Opera: Musical por Helen Grigal (libreto e letras) e Eugene Anderson (música).

Phantom (1991): Musical por Maury Yeston (música e letras) e Arthur Kopit (texto).

Phantom der Oper por Arndt Gerber / Paul Williams

The Phantom of the Opera por BAT Productions

Phantom of the Opera por David Bishop / Kathleen Masterson

Phantom der Oper por Karl Heinz Freynick / Ingfried Hoffmann

The Phantom of the Opera por Rob Barron / David Spencer

Das Phantom der Oper por Sahlia Raschen / Ulrich Gerhartz

The Phantom of the Opera por Sean Grennan, Kathy Santen, Cheri Coons / Michael Duff

The Phantom of the Opera por Gaslight Theatre

Das Phantom der Oper por Thomas Zaufke, Felix Müller / Victor Hunt

The Phantom of the Opera por Walter Murphy

O Fantasma da Máscara - adaptação infantil dirigida por Rosi Campos.

The Phantom Of The Opera-adaptação da banda finlandesa Nightwish.

Em 2000, O Fantasma da Ópera foi interpretado por Paul Stanley, vocalista da banda de Hard Rock, Kiss.

Eu quero agradecer aqui a todos por essa grande resplandecência em que aqui eu me apoio com muito amor e historiador a contar uma inesquecível historia que falo aqui sobre o fantasma da ópera que que como escritor e artista e mostro com muito amor e trabalho essa obra aqui feita por mim realizada e desejo a todos vocês o melhor de mim e fiquem com o meu extraordinário abraço do escritor Roberto Barros.

ROMEU E JULIETA

Eu creio que a existência de uma família em tudo e por todos não pode ser destorada mesmo que tenha que traçar uma guerra que como um conflito as coisas se tornam emergentes ao gesto e aflição do amor que pelas circunstâncias eu digo que não existem fronteiras entre uma paixão que talvez devido a uma certa benevolência as coisas se destinam e causam certamente um impacto na mente do ser humano que por sua inesquecível prisão tudo possa ter desfeito ao mero prazer de uma conquista que pela saliente vida as coisas se animam ao mero prazer de se conhecer mesmo quando se haja um

descompasso de uma família entre ambas questões que se travam entre um pesadelo que se determina por quaisquer ordem do trono ao dispensável papel que faz encarar e encorajar uma história que seria romântica e muita trágica que se falamos aqui de dois jovens que cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra que tudo se começou entre amigos que por uma simplicidade da vida se encontravam em ruas da cidade para se brincar onde a burguesia não parecia comprar seus direitos de viver em quanto acima de tudo se escondia uma chama benevolente de uma moça muito bonita de pela branca e olhos verdes que conservava sua beleza contagiante sobre uma vida meia aprisionada talvez pelo destino que por algum tempo se vira em uma história de amor profundo e trágico que possamos aqui entender como tudo possa se ter começado e possamos contar aqui algumas coisas.

Romeu e Julieta, a história trágica do amor de dois jovens, é o título de uma tragédia de Shakespeare (1597), uma obra imortal da literatura, que começa da seguinte forma: "Duas famílias notáveis da linda Verona, onde a história se passa, transformam em guerra as desavenças antigas, manchando de sangue as suas mãos.

Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto da Itália, traduzido em versos como A Trágica História de Romeu e Julieta por Arthur Brooke em 1562, e retomado em prosa como Palácio do Prazer por William Painter em 1582. Shakespeare baseou-se em ambos, mas reforçou a ação de personagens secundários, especialmente Mercúcio e Páris, a fim de expandir o enredo. O texto foi publicado pela primeira vez em um quarto de 1597, mas essa versão foi considerada como de péssima qualidade, o que estimulou muitas outras edições posteriores que trouxeram consonância com o texto original shakespeariano.

Romeu e Julieta é, provavelmente, a mais famosa tragédia romântica da literatura mundial e, o bardo colheu inspiração num popular poema de 1559, de autoria de Arthur Brooke. O poema tinha moral expressa que era que os filhos devem obedecer aos pais, sob pena de caírem em desgraça, como ocorreu com jovem casal.

O nome da combinação faz referência à famosa obra do escritor inglês William Shakespeare. Mas o apelido pegou apenas na década de 60, muito depois da invenção. Na ocasião, uma campanha publicitária de uma marca de goiabada apresentava o Cebolinha e a Mônica, da Turma da Mônica, como Romeu e Julieta.

É costume dizer-se que Romeu e Julieta, a peça de Shakespeare, é uma história trágica de amor entre dois jovens que são impedidos de ficar juntos devido à rivalidade entre as suas famílias e que, por isso, acabam por se suicidar.

Como podemos ver que a certas coisas na vida entre ambas as pessoas que possamos encontrar sobre um largo arbitro mesmo que estejam e fiquem em perfeitas uniões o amor verdadeiro entre ambas as pessoas que por talvez uma incapacidade ou má ocorrência nem todas as superfícies de uma ideia não podem serem bem-feitas devido a um hábito destorcido que pode anular com o verdadeiro amor concebido.

Verona é o palco do conflito histórico entre duas famílias tradicionais: os Montecchio e os Capuleto. Por um infortúnio do destino, Romeu, filho único da família Montecchio, e Julieta, filha única da família Capuleto, conhecem-se durante um baile de máscaras e apaixonam-se perdidamente.

Possamos constatar a dor do alto conhecimento que possa nos inibir profundamente sobre todas as coisas que mesmo quando não há conhecemos firmemente porque eu creio que a vontade seja um autovalor que nos estima e a consciência nos faz reagir sob todas as incapacidades da vida quando não podemos perder alguma coisa sobre as nossas vontades que simplesmente possa nos dizer algo relativamente de valor.

Eu creio que estejamos passando por uma dispensam da vida que fatalmente as coisas se parecem dizer que estamos indo ao fundo do poço quando a resposta deveria estar mais clara e firmemente sobre controle e possamos definir a contradição de se viver e morrer quando em tudo se haja simplesmente uma união que praticamente não possamos fugir dessa incerteza porque ainda estamos unidos pelo um laço de amor profundo e não existem indiferenças sobre o que pensamos e a morte queira nos inibir profundamente os nosso corações que entre ambas famílias o amor não possa se calar em quanto ele mesmo tenha que se conhecer porque seria concebível o amor ser falível ao mero prazer de viver mesmo que ele tenha sido calado e preso por qualquer fator cruel da vida mais ele nunca deixaria de dar as mãos mesmo que ele esteja a morrer porque aqui eu conto que romeu e julieta realmente se conheceram e fugiram de todos para sobreviver e que foram alvo de uma tragédia ambas as questões do amor e sofrimento que fez romeu se envenenar, Neste meio tempo, porém, chegou a Romeu a notícia de que Julieta teria se matado e por não ficar sabendo da artimanha de Frei Lourenço, decidiu se matar bebendo veneno na sepultura da amada. E assim fez. Quando Julieta acordou, viu o corpo de Romeu e se apunhalou com uma lâmina, morrendo também que lhe tirou a própria vida. Paris é um pretendente de Julieta. Bonito, rico e um parente do Príncipe Escalus. Ele também é um aristocrata e uma ordem social mais elevada e tudo aconteceu após a morte de Paris, Romeu toma o veneno. Quando Julieta desperta e compreende que Romeu tomou o veneno, ela se mata com o punhal de seu amado. Por fim, proibidos de viverem essa história de amor, eles escolhem a morte. Diante disso, as famílias que antes viviam em discórdias, passam por um momento de paz e assim termina-se uma história trágica de amor entre ambas famílias que possamos ver hoje certamente e se ter uma logica mais prudente sobre uma noção de viver que simplesmente entre dois laços se uniram duas pessoas que possamos compreender que o amor seja uma expressão de apego que nada pode se quebrar adiante da verdade entre ambos laços de um amor que se virou-se em uma fatal tragédia em que possamos compreender que o amor sempre existira mesmo que ele tenha que ser provado e se encontro ao destemido perigo que se diz que a vida seja mórbida sobre os sentimentos de alguém que ama e nada se iguala ao inesquecível amor por mais que seja aprisionado sobre qualquer questão sobre a vida tudo se levanta sobre a vida como simplesmente o valor de viver e ser feliz quando se ama alguém de verdade e não temeremos certamente a morte e simplesmente se mostramos mais vivo e fiel as desvantagens que a vida se trava e assim aqui com muito amor e expressão se conta a história de dois jovens que se amaram demais e que morreram por amor e que a vida seja simplesmente algo relativo quando se haja existência que nos transforma em vida e assim seja certamente o amor que quando alguém esteja unido sobre um verdadeiro laço em que se unem sobre a igualdade de se conhecer e se amar e aqui conto a história daqueles que se foram e que apreenderam a amar e que lutaram pela honestidade realista de se conhecer que virou história de amor.

Eu quero aqui simplesmente mostrar uma bela e estimada biografia que em tudo e por tudo se começa como um introito de um belo e inesquecível livro de romance que conta a história de dois jovens que lutaram contra uma incapacidade de se conhecer e que se amaram até a morte.

História:

Romeu e Julieta é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare, sobre dois adolescentes cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra. A peça ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e, ao lado de Hamlet, é uma das suas obras mais levadas aos palcos do mundo inteiro. Hoje, o relacionamento dos dois jovens é considerado como o arquétipo do amor juvenil.

Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto da Itália, traduzido em versos como A Trágica História de Romeu e Julieta por Arthur Brooke em 1562, e retomado em prosa como Palácio do Prazer por William Painter em 1582. Shakespeare baseou-se em ambos, mas reforçou a ação de personagens secundários, especialmente Mercúcio e Páris, a fim de expandir o enredo. O texto foi publicado pela primeira vez em um quarto de 1597, mas essa versão foi considerada como de péssima qualidade, o que estimulou muitas outras edições posteriores que trouxeram consonância com o texto original shakespeariano.

A estrutura dramática usada por Shakespeare—especialmente os efeitos de genéricos como a comutação entre comédia e tragédia para aumentar a tensão; o foco em personagens mais secundários e a utilização de subenredos para embelezar a história—tem sido elogiada como um sinal precoce de sua habilidade dramática e maturidade artística. Além disso, a peça atribui distintas formas poéticas aos personagens para mostrar que eles evoluem; Romeu, por exemplo, fica mais versado nos sonetos à medida que a trama segue.

Em mais de cinco séculos de realização, Romeu e Julieta tem sido adaptada nos infinitos campos e áreas do teatro, cinema, música e literatura. Enquanto William Davenant tentava revigorá-la durante a Restauração inglesa, e David Garrick modificava cenas e removia materiais considerados indecentes no século XVIII, Charlotte Cushman, no século XIX, apresentava ao público uma versão que preservava o texto de Shakespeare. A peça tornou-se memorável nos palcos brasileiros com a interpretação de Paulo Porto e Sônia Oiticica nos papéis principais, e serviu de influência para o Visconde de Taunay em seu Inocência, também baseado em Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, considerado o "Romeu e Julieta lusitano". Além de se mostrar influente no ultrarromantismo português e no naturalismo brasileiro, Romeu e Julieta mantém-se famosa nas

produções cinematográficas atuais, notavelmente na versão de 1968 de Zeffirelli, indicado como melhor filme, e no mais recente Romeu + Julieta, de Luhrmann, que traz seu enredo para a atualidade.

Personagens:

Romeu e Julieta retrata a interação entre três proeminentes famílias em Verona:

Casa dos Capuleto

Capuleto é o pai de Julieta e patricarca dos Capuletos.

Senhora Capuleto é a esposa de Capuleto.

Julieta é a filha única dos Capuletos e a protagonista feminina da peça.

Teobaldo é primo de Julieta, e filho do irmão da Senhora Capuleto.

Ama é a confidente e ama de Julieta.

Pedro e Gregório são os criados dos Capuletos.

Governo:

Príncipe Escala é o Príncipe de Verona

Páris é um jovem nobre, parente do príncipe, e pretendente de Julieta.

Mercúcio é parente do príncipe e amigo de Romeu.

Casa dos Montéquio

Montéquio é o patriarca da casa dos Montecchios.

Senhora Montéquio é a matriarca da casa dos Montecchios.

Romeu é o filho único dos Montecchios, e o protagonista masculino da peça.

Benvólio é sobrinho de Montecchio e primo de Romeu.

Abraão e Baltasar são os criados dos Montecchios.

Outros:

Frei Lourenço é confidente de Romeu e franciscano.

Frei João é quem iria entregar a carta de Frei Lourenço para Romeu.

Um Boticário, que vende a poção fatal para Romeu.

Rosalina é uma personagem invisível, pretendente de Romeu antes dele conhecer Julieta e prima desta pelo lado paterno.

Sinopse:

“Duas famílias, iguais em dignidade …”

— Coro:

O Último Beijo de Romeu em Julieta por Francesco Hayez. Óleo sobre tela, 1823.

A peça abre numa rua com o desentendimento entre os Montecchios e os Capuletos. O Príncipe de Verona intervém e declara que irá punir com morte as pessoas que colaborarem para mais uma briga de ambas as famílias. Mais tarde, Páris conversa com Capuleto sobre o casamento de sua filha com ele, mas Capuleto está confuso quanto o pedido porque Julieta tem somente treze anos. Capuleto pede para Páris aguardar dois anos e o convida a uma planejada festa de balé que será realizada na casa. A Senhora Capuleto e a Ama de Julieta tentam persuadir a moça a aceitar o cortejo de Páris. Após a briga, Benvólio encontra-se com seu primo Romeu, filho dos Montecchios, e conversa sobre a depressão do moço. Benvólio acaba descobrindo que ela é o resultado de um amor não-correspondido por uma garota chamada Rosalina, uma das sobrinhas do Capuleto. Persuadido por Benvólio e Mercúcio, Romeu atende o convite da festa que acontecerá na casa dos Capuletos em esperança de encontrar-se com Rosalina. Contudo, Romeu apaixona-se perdidamente por Julieta. Após a festa, na famosa "cena da varanda", Romeu pula o muro do pátio dos Capuletos e ouve as declarações de amor de Julieta, apesar de seu ódio pelos Montecchios. Romeu e Julieta decidem se casar.

Com a ajuda de Frei Lourenço - esperançoso da reconciliação das famílias através da união dos dois jovens - eles conseguem se casar secretamente no dia seguinte. Teobaldo, primo de Julieta, sentindo-se ofendido pelo fato de Romeu ter fugido da festa, desafia o moço para um duelo. Romeu, que agora considera Teobaldo seu companheiro, recusa lutar com ele. Mercúcio sente-se incentivado a aceitar o duelo em nome de Romeu por conta de sua "calma submissão, vil e insultuosa". Durante o duelo, Mercúcio é fatalmente ferido e Romeu, irritado com a morte do amigo, prossegue o confronto e mata Teobaldo. O Príncipe decide exilar Romeu de Verona por conta do assassinato salientando que, se ele retornar, terá sua última hora. Capuleto, interpretando erroneamente a dor de Julieta, concorda em casá-la imediatamente com o Conde Páris e ameaça deserdá-la quando ela recusa-se a se tornar a "alegre noiva" de Páris. Quando ela pede, em seguida, o adiantamento do casamento, a mãe lhe rejeita. Quando escurece, Romeu, secretamente, passa toda a noite no quarto de Julieta, onde eles consumam seu casamento.

A Reconciliação dos Montecchios e Capuletos Diante da Morte de Romeu e Julieta, por Frederic Leighton, 1855

No dia seguinte, Julieta visita Frei Lourenço pedindo-lhe ajuda para escapar do casamento, e o Frei lhe oferece um pequeno frasco, aconselhando: "… bebe seu conteúdo, que pelas veias, logo, há de correr-te humor frio, de efeito entorpecedor, sem que a bater o pulso continue em seu curso normal, parando logo…" O frasco, se ingerido, faz com que a pessoa durma e fique num estado semelhante a morte, em coma por "quarenta e duas horas". Com a morte aparente, os familiares pensarão que a moça está morta e, assim, ela não se casará indesejadamente. Por fim, Lourenço promete que enviará um mensageiro para informar Romeu — ainda em exílio — do plano que irá uni-los e, assim, fazer com que ele retorne para Verona no mesmo momento em que a jovem despertar. Na noite antes do casamento, Julieta toma o remédio e, quando descobrem que ela está "morta", colocam seu corpo na cripta da família.

A mensagem, contudo, termina sendo extraviada e Romeu pensa que Julieta realmente está morta quando o criado Baltasar lhe conta o ocorrido. Amargamente, o protagonista compra um veneno fatal de um boticário que encontra no meio do caminho e dirige-se para a cripta dos Capuleto. Por lá, ele defronta-se com a figura de Paris. Acreditando que Romeu fosse um vândalo, Páris confronta-se contra o desconhecido e, na batalha, Romeu o assassino. Ainda acreditando que sua amada está morta, ele bebe a poção. Julieta acaba acordando e, descobrindo a morte de Romeu, se suicida com o punhal dele, vendo que a poção do moço não possuía mais nenhuma gota. As duas famílias e o Príncipe se encontram na tumba e descobrem os três mortos. Frei Lourenço reconta a história do amor impossível dos jovens para as duas famílias que agora se reconciliam pela morte dos seus filhos. A peça termina com a elegia do Príncipe para os amantes: "Jamais história alguma houve mais dolorosa / Do que a de Julieta e a do seu Romeu."

Fontes textuais:

Publicação da tradução de William Caxton sobre o conto de Píramo e Tisbe de Ovídio, 1480.

Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que remontam a antiguidade. Um desses romances é o da história de Píramo e Tisbe, da Metamorfoses de Ovídio, cujo enredo contém paralelos com a história de Shakespeare: os pais dos dois amantes detestam-se mutuamente, e Píramo acaba acreditando que Tisbe está morta. Tradutores contemporâneos deste poema narrativo muitas vezes referem-se ao enredo de Píramo e Tisbe como "o Romeu e Julieta da antiguidade". Os Contos Efésios de Xenofonte, escrito em

meados do século III, também possui muitos elementos semelhantes ao da peça, incluindo a separação drástica dos protagonistas, e o frasco cuja bebida induz a um estado de morte aparente.

A versão mais recente conhecida do conto de Romeu e Julieta é a história de Mariotto e Gianozza por Masuccio Salernitano, no conto 33 de seu Il Novellino, publicado em 1476. Salernitano ambienta sua história em Siena e implanta algumas locações de sua própria vida nos eventos da história. A sua versão inclui elementos como o casamento secreto, o conluio do Frade, a briga que decorre do assassinato de um cidadão, o exílio de Mariotto, o casamento forçado de Gianozza, o frasco, e a mensagem crucial no final. Nesta versão, Mariotto é capturado e decapitado, enquanto Gianozza morre de tristeza.

Luigi da Porto adaptou essa história como Giulietta e Romeo e a incluiu em sua História novellamente ritrovata di due Nobili Amanti publicada em 1530, juntando o conto de Píramo e Tisbe com o Descamerão de Giovanni Boccaccio. Da Porto contribuiu muito para a concepção moderna, pois além de elaborar o nome dos amantes e de suas famílias rivais como Montecchi e Capuleti, colocou a localização da peça em Verona. Ele também criou personagens que hoje correspondem ao Mercúcio, ao Tebaldo e ao Páris de Shakespeare. Da Porto apresenta o seu conto como historicamente verdadeiro e alega que ele se passou na época de Bartolomeo II della Scala (um século antes de Salernitano). Os Montecchios e os Capuletos eram facções políticas do século XIII, mas a única ligação dissidente que ocorreu entre eles é a mencionada no Purgatório de Dante. Na versão do Porto, Romeu toma o veneno e Giulietta se fere com o punhal do amado.

Frontíspicio do poema Romeu e Julieta de Arthur Brooke

Em 1554, Matteo Bandello publicou o segundo volume de seu Novelle incluindo a sua própria versão de Giulietta e Romeo. Bandello enfatiza a inicial tristeza de Romeu no início da peça e a contenda entre as

famílias, além de introduzir na obra Benvólio e a Ama. O enredo produzido por Bandello foi traduzido para a língua francesa por Pierre Boaistuau em 1559 no primeiro volume de sua Histories Tragiques. Boaistuau adicionou moralidade e sentimento, e também um tanto de linguagem retórica nos diálogos das personagens da obra.

Como havia uma tendência entre os poetas e dramaturgos em publicar trabalhos baseados nas famosas novelles italianas — os contos da Itália figuravam entre os mais populares do teatro da época - Shakespeare tomou vantagem dessa popularidade nas seguintes obras (todas derivadas de novelles italianas): O Mercador de Veneza, Muito Barulho Por Nada, Tudo Bem Quando Termina Bem, medida por Medida, e Romeu e Julieta. O bardo inglês pode ter sido muito bem familiarizado com a coleção de contos de 1567 elaborada por William Painter, intitulado Palácio do Prazer, que inclui uma versão em prosa da história de Romeu e Julieta nomeada "The goodly History of the true and constant love of Rhomeo and Julietta". Antes dessas produções, contudo, em 1562 era publicado o poema narrativo A Trágica História de Romeu e Julieta de Arthur Brooke que, embora tivesse elementos intencionalmente ajustados para refletir alguns trechos do enredo de Tróilo e Créssida de Chaucer, é considerado uma tradução fiel da versão de Boaistuau.

Acredita-se que Romeu e Julieta seja uma dramatização desta tradução de Brooke, e que Shakespeare segue o texto fielmente, acrescentando-lhe, contudo, maiores destaques para a maioria dos personagens secundários, especialmente a Ama e Mercúcio. Dido, rainha de Cartago e Herói e Líder — ambos os poemas escritos na época de Shakespeare pelo seu contemporâneo Christopher Marlowe — talvez tenham sido influências diretas para a história de Romeu e Julieta, mesmo que o final de ambos tenha a atmosfera na qual as trágicas histórias de amor pudessem prosperar, ao contrário do final trágico da peça.

Data e texto:

Capa do Segundo Quarto de Romeu e Julieta publicado em 1599

Os estudiosos não sabem exatamente quando Shakespeare escreveu Romeu e Julieta. No entanto, podemos adquirir determinadas pistas: a Ama de Julieta refere-se a um sismo que tinha ocorrido 11 anos antes. Considerando que surgiu um sismo na Inglaterra em 1580, é possível determinar que a peça se passa em 1591 ou que esse é o ano em que Shakespeare escreveu a obra, embora muitos outros sismos, tanto na Inglaterra quanto em Verona tenham ocorrido antes ou depois, fazendo com que diferentes datas sejam propostas.

Considerando também que os estudiosos apontam semelhanças do estilo artístico usado em Romeu e Julieta a Sonho de uma Noite de Verão e outras peças convencionalmente datadas em 1594-95, a tradição diz que Romeu e Julieta foi composta entre 1591 e 1595. Existe a hipótese de que a peça era ainda um projeto recentemente iniciado no ano de 1591, concluído por Shakespeare em 1595.

O Romeu e Julieta de Shakespeare foi publicado em duas edições de quarto antes da publicação do First Folio em 1623. As duas versões são referidas como Q1 e Q2, respectivamente. A primeira edição impressa, Q1, aparece no início de 1597, realizada por John Danter. Como seu texto contém muitas diferenças se comparada às últimas edições, ela é conhecida como um 'mau quarto'. O editor T.J.B. Spencer explicou, no século XX, que a versão "tem um texto detestável, provavelmente uma reconstrução da peça a partir de memórias imperfeitas de um ou mais ator(es)", sugerindo que ela foi pirateada para publicação. Uma possível explicação para essas deficiências da Q1 é que a peça (como muitas outras de seu tempo) pode ter sido editada antes da atuação da companhia de teatro. Em qualquer caso, seu aparecimento no início de 1597 torna o ano de 1596 como a data mais tardia para a composição da obra.

Fac-símile da primeira página de Romeu e Julieta, no First Folio publicado em 1623

A segunda edição, Q2, é chamada de A Excelentíssima e Lamentável Tragédia de Romeu e Julieta e representa um texto superior ao da versão anterior (Q1). Impressa em 1599 por Thomas Creede e publicada por Cuthbert Burby, ela possui cerca de 800 linhas a mais do que a Q1. A sua capa descreve-a como "recém-corrigida, aumentada e alterada". Com base nessa informação, acredita-se que a Q2 foi baseada no projeto pré-encenação de Shakespeare (conhecido como seu "foul papers"), uma vez que existem curiosidades textuais como as diversas rubricas para personagens e "falsos inícios" para discursos que foram presumivelmente arrancados pelo autor mas erroneamente preservados pelo editor. Seu texto é mais completo e fiável, e por isso foi reimpresso em 1609 (Q3), 1622 (Q4) e 1637 (Q5). Com efeito, todos os últimos quartos e fólios de Romeu e Julieta são baseados em Q2, como todas as edições modernas e seus editores acreditam que qualquer defeito que haja em edições anteriores ao Q2 (boas ou más) foram causadas pelos seus respectivos impressores e/ou pelas gráficas e editoras da época, e não por William Shakespeare.

O texto do Primeiro Fólio, de 1623, é baseado primariamente em Q3, com esclarecimentos e correções feitos a partir de um livro teatral ou a partir do Q1. Outras edições da peça em Fólio foram impressas em 1632 (F2), 1664 (F3), e em 1685 (F4). As versões modernas - contando com os vários fólios e quartos - apareceram pela primeira vez na edição de 1709 do dramaturgo Nicholas Rowe, seguido pela versão de Alexander Pope em 1723. Essa última versão merece especial destaque, porque Pope iniciou uma tradição editiva da peça ao adicionar algumas etapas de posições de palco e cena, já que Q2 carecia dessas direções, presentes, contudo, em Q1.

A tradição continuou a ser usada no período do Romantismo. As edições com maior número de notas apareceram pela primeira vez na era vitoriana e continuam a ser produzidas nos dias de hoje, onde existem uma ampla variedade de notas ao longo do texto, destacando e explicando as origens e a cultura por detrás da peça.

Temática:

Os críticos têm encontrado uma certa dificuldade em atribuir um tema específico ou mais bem apresentado na peça de Romeu e Julieta. As propostas que surgiram como temas principais são: a descoberta que as personagens fazem sobre os seres humanos, compreendendo que eles não são nem totalmente bons nem totalmente maus e que, em vez disso, são um pouco dos dois; o despertar da fantasia onírica e a entrada para a realidade; o perigo que existe na ação precipitada sem qualquer tipo de racionalização, e o poder que existe num destino trágico. Embora esse conjunto de temática forme um enredo complexo para os críticos definirem uma temática principal, a peça está repleta de vários elementos temáticos que se entrelaçam. Os que são mais frequentemente debatidos pelos estudiosos são tratados a seguir:

Amor

Romeu:

Se minha mão profana o relicário, em remissão aceito a penitência: meu lábio, peregrino solitário, demonstrará, com sobra, reverência.

Julieta:

Ofendeis vossa mão, bom peregrino, que se mostrou devota e reverente. Nas mãos dos santos pega o paladino. Esse é o beijo mais santo e conveniente.

Romeu e Julieta, Ato I, Cena V

Romeu e Julieta é por vezes considerada uma obra sem temas, com a ressalva de que trata do amor entre dois jovens apaixonados. Estes dois jovens tornaram-se com o tempo a emblemática dos jovens amantes que são condenados pelo seu amor. Uma vez que o tema se apresenta de forma muito clara na peça, há uma grande exploração da linguagem e do contexto histórico por trás desse romance. Em seu primeiro encontro, Romeu e Julieta utilizam uma forma de comunicação recomendada por muitos autores críticos da época de Shakespeare: a metáfora. Usando metáforas de santos e pecados, Romeu teve a oportunidade de testar os sentimentos que Julieta nutria por ele de uma forma não-ameaçadora. Esse método estilístico era recomendado pelo diplomata e cortesão italiano Baldassare Castiglione (cujas obras haviam sido traduzidas para o inglês da época). Castiglione lembra que, se um homem utiliza uma metáfora como um convite, a mulher pode fingir que ela não entendeu o que ele disse, e então ele poderia recuar sem perder a honra. Julieta, no entanto, participa da metáfora de seu amado e colabora para seu desenvolvimento, expandindo-a. Metáforas religiosas como "santuário", "peregrino" e "santo" se encontravam na moda poética da época e eram consecutivamente mais suscetíveis de serem compreendidas como algo romântico, ao invés de bobagens ou blasfêmias, como o conceito de santidade ficou associada tempos depois através do Catolicismo. Mais tarde, Shakespeare remove as alusões mais audazes que ele encontrou na história de Romeu e Julieta de Brooke, como uma acerca da ressurreição de Cristo.

Frank Dicksee retrata a cena do terraço no quadro Romeu e Julieta, 1884

Na famosa cena do terraço, Shakespeare coloca Romeu ouvindo por acaso o solilóquio de Julieta, embora na versão de Brooke a declaração da moça é feita sem ninguém escutar. Ao aproximar Romeu na cena para escutar sua amante, Shakespeare quebra com a sequência tradicional da corte: normalmente, as mulheres eram obrigadas a serem tímidas e modestas para se certificarem que seus pretendentes eram sinceros para com elas. A quebra (intencional) dessa regra serve apenas para adiantar um pouco o enredo teatral, contudo.

Os amantes são capazes de pular a parte das declarações de amor e passar a falar de sua relação—como quando decidem se casar depois de se conhecerem em apenas uma única noite. Se nos focarmos na cena final do suicídio, podemos perceber uma contradição na mensagem: na religião católica, os suicidas eram condenados para viverem e amargarem no inferno; porém, existia também o conceito de que, se morressem através da "Religião do Amor", ao lado de seu amor, estariam unidos com ele no paraíso. Portanto, o amor entre Romeu e Julieta parece expressar a "Religião do Amor", em vez de expressar a visão católica. Outro ponto interessante de ressaltar é que, embora o amor de ambos seja passional, ele só se consumou no casamento, o que os impede de perder a simpatia do público.

Indiscutivelmente, Shakespeare relaciona sexo e amor com a morte. Por exemplo: ao longo da história, tanto Romeu como Julieta, assim como as outras personagens, a personificam como um acontecimento sombrio, frequentemente equiparando-a com o Erotismo: ao descobrir a morte (falsa) de Julieta, por exemplo, Capuleto diz que sua filha foi "desflorada", uma alusão simples para o fim da virgindade feminina. Julieta também compara Romeu com a morte de forma erótica e, mesmo antes de seu suicídio, ela se apossa do punhal de Romeu e diz: "Oh! sê bem-vindo, punhal! Tua bainha é aqui. Repousa aí bem quieto e deixa-me morrer."

Azar e sorte

Ó, Sou o bobo da fortuna!

Romeu:

Os estudiosos se encontram divididos quanto ao papel da sorte na peça. Não existe consenso entre eles sobre se os protagonistas são realmente fadados a morrerem juntos ou se os eventos ocorrem

através de uma série de hipóteses azaradas. Os argumentos a favor do destino geralmente referem-se aos dois como "amantes desditosos". Essa expressão aponta que as estrelas predeterminam o futuro dos amantes. O estudioso John W. Draper acredita que existe um paralelo entre a crença Isabelina dos "quatro humores" e os principais personagens da peça (sendo Tebaldo um hipocondríaco). Interpretar o texto através dos humores reduz o valor do enredo atribuído ao acaso pelas audiências modernas.

Ainda nesse tema, outros estudiosos encontram na peça um enredo envolto de muito azar, colocando-a não como uma tragédia, mas como um melodrama emocional. Ruth Nevo crê que o elevado grau em que a oportunidade é sublinhada na narrativa faz de Romeu e Julieta a mais fútil das tragédias em seus acontecimentos, mas não em seus personagens: quando Tebaldo desafia Romeu para uma luta, por exemplo, ele não está sendo impulsivo, ou seja, após a morte de Mercúcio, a ação mais esperada no momento e sua escolha termina sendo tomada. Nessa cena, Nevo lê Romeu como um jovem consciente dos perigos que o desrespeito das normais sociais, de identidade e compromissos podem acarretar e, por isso, ele decide cometer um assassínio não por causa de uma "falha trágica", mas devido à circunstância.

Dualidade:

Segundo Caroline Spurgeon, "… em Romeu e Julieta a imagem dominante é a luz, e todas as formas e manifestações da mesma: o sol, a lua, as estrelas, o fogo, os raios, os flashes de pólvora e a luz que reflete a beleza e o amor, enquanto, em contrapartida, temos a noite, a escuridão, as nuvens, a chuva, a névoa e a fumaça."

O conceito de luz e sombra é muito bem retratado no quadro Romeu no Leito de Morte de Julieta, por Füssl, 1809.

Em verdade, os estudiosos têm longas críticas e análises acerca do amplo uso da "luz" e da "escuridão" que Shakespeare fez questão de utilizar na peça. Esse uso é uma técnica estilística muito facilmente encontrada na literatura para referir em linguagem descritiva uma experiência sensorial. Caroline Spurgeon considera esse tema da luz como "um símbolo da beleza natural do amor juvenil" e essa interpretação serviu de argumento para outros críticos. De maneira resumida, podemos dizer que Romeu e Julieta veem-se como uma luz na escuridão circundante: o primeiro descreve a amada como se ela fosse o sol; mais brilhante do que uma tocha; uma jóia que brilha no escuro das noites, e um brilhante anjo entre nuvens negras. Até mesmo quando Julieta está (aparentemente) morta, ele diz: "... a insígnia da beleza em teus lábios e nas faces ainda está carmesim, não tendo feito progresso o pálido pendão da morte ..." Julieta, por sua vez, descreve Romeu como "dia em noite" e "mais branco do que neve sobre um corvo."

Esse contraste entre claro e escuro presente no diálogo de ambos pode ser uma clara metáfora para amor e ódio, juventude e maturidade. Por vezes esses entrelaçamentos metafóricos criam o que se chama hoje de ironia dramática, uma vez que o amor de Romeu e Julieta é uma luz no meio do ódio de seus familiares, que seria a escuridão, mesmo que os dois jovens vivam um relacionamento apaixonante na luz da noite, enquanto seus parentes briguem em plena luz do dia. Uma vez existindo esses supostos paradoxos na peça, cria-se uma atmosfera do dilema moral que os amantes terão que enfrentar: ser fiel à família ou ser fiel ao amor?

No final da história, quando a "manhã é sombria e o sol esconde seu rosto de tristeza", segundo as palavras do próprio Príncipe de Verona, a luz e a escuridão retornam a seus devidos lugares, e isto reflete a verdadeira escuridão interior da luta entre as famílias diante da tristeza pelos amantes. Os personagens então reconhecem seus erros à luz dos recentes acontecimentos, e tudo volta à ordem natural, "graças ao amor de Romeu e Julieta". Além disso, o tema da "luz" e "escuridão" também pode ser interpretado como uma forma

ligada ao tempo, e assim os dramaturgos da Inglaterra quinhentista expressavam a passagem de tempo através de descrições do sol, da lua e das estrelas, enfim.

Tempo:

Este tempo de dor não é propício para fazermos a corte.

Paris:

O tempo em Romeu e Julieta desempenha um papel importante na linguagem e no enredo da peça, uma vez que tanto Romeu quanto Julieta lutam para manter um mundo imaginário em face da dura realidade que os rodeia. Quando Romeu jura o seu amor por Julieta para a lua, ela protesta: "Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque não pareça que teu amor, também, é assim mudável." Desde o início, os amantes são designados como estrelas cruzadas, baseado numa crença da astrologia associada com o tempo. Segundo essa crença, as estrelas controlam o destino da humanidade e, uma vez que o tempo passa, as estrelas se movem ao longo de seu curso no céu, traçando também o curso de vidas dos seres abaixo delas. Romeu, por exemplo, diz no início da peça que tem um pressentimento baseado nos movimentos das estrelas e, quando pensa que Julieta está morta, ele desafia o curso que elas têm guardado para ele.

Outro tema central (e muito visível) é a rapidez com que os acontecimentos se desenvolvem: a obra de Shakespeare abarca um período de quatro a seis dias, enquanto o poema de Brooke se passa em nove meses. Estudiosos como G. Thomas Tanselle, acreditam que o tempo foi "especialmente importante para Shakespeare" nessa peça, uma vez que ele usou referências a "curto prazo" para os jovens amantes, enquanto usava referências a "longo prazo" para a geração mais velha destacando uma provável "corrida precipitada para a perdição". Romeu e Julieta lutam contra o tempo para fazer com que seu amor dure para sempre. No final, a única forma de derrotar o tempo parece ser através da morte que os torna imortais através da arte.

O tempo também está ligado ao tema da luz e da escuridão desenvolvido na subseção anterior: na época de Shakespeare, as peças eram usualmente encenadas de dia, e isso obrigou o dramaturgo a usar palavras para criar a "ilusão" de dia e noite em suas peças.

Além de se referir ao tempo através dos diálogos, que citam o sol, a lua, as estrelas, o dia, a noite, os atores também se referiam a dias da semana e a horas específicas para ajudarem o público na compreensão do ambiente da peça. Somente em Romeu e Julieta, por exemplo, pode-se encontrar exatamente 103 referências claras ao tempo.

Crítica e interpretação:

Contexto histórico

Retrato do primeiro crítico da peça, Samuel Pepys, por John Hayls. Óleo sobre tela, 1666.

Os críticos têm observado muitos pontos fracos na peça Romeu e Julieta, mas ela ainda é considerada como uma das melhores shakespearianas. O mais famoso crítico da peça foi Samuel Pepys, administrador naval e membro do Parlamento conhecido pelos relatos históricos que ele escrevia em seu diário pessoal. Entre esses relatos se encontram acontecimentos ocorridos na Grande Praga de Londres, na Segunda Guerra Anglo-Holandesa e no Grande Incêndio de Londres. Quanto à trama de Romeu e Julieta, Pepys escreveu em 1662: "é a pior peça que já assisti em toda a minha vida." Dez anos depois, o poeta John Dryden elogiou a peça e o personagem Mercúcio: "Shakespeare demonstrou o melhor da sua habilidade artística em seu Mercúcio, e ele próprio dizia que foi obrigado a matá-lo no terceiro ato para evitar ser morto por ele." A crítica da

peça no século XVIII era menos esparsa, mas não menos dividida: o editor Nicholas Rowe foi o primeiro crítico a refletir sobre o tema da obra, concluindo que o final trágico foi uma punição justa para as duas famílias que brigavam entre si. Em meados do mesmo século, o escritor Charles Gildon e o filósofo Lord Kames argumentaram que a peça era um fracasso artístico, pois não seguia as "regras clássicas" do teatro: "a tragédia final deve ocorrer por conta de algum erro dos personagens envolvidos no enredo, e não por um acidente do destino." Samuel Johnson, contudo, considerava a peça mais agradável de Shakespeare.

Em finais do século XVIII e através do século XIX, a crítica centrou-se nos debates sobre a mensagem moral da peça. A adaptação do ator e dramaturgo David Garrick, realizada em 1748, excluiu a personagem Rosalina, porque era visto como inconstante e imprudente o abandono que Romeu faz para ficar com Julieta. Críticos como Charles Dibdin alegavam que a inclusão de Rosalina, no entanto, era proposital para mostrar como o herói era imprudente, e que essa foi a verdadeira razão para seu trágico fim. Outros argumentam que Frei Lourenço pode ter sido o porta voz que Shakespeare utilizou para demonstrar suas advertências contra a pressa injustificada. Com o advento do século XX, todos esses argumentos acerca da moralidade da peça foram contestados por críticos como Richard Green Moulton. Ele acreditava que o acidente, e não a falha das personagens, foi o que as levou à morte.

Estrutura dramática:

Romeu e Julieta e Frei Lourenço por Henry Bunbury, 1792-96

Em Romeu e Julieta, Shakespeare emprega diversas técnicas dramáticas que têm adquirido bastante elogio de críticos. A técnica mais notavelmente destacada são as bruscas mudanças de gênero da comédia para a tragédia (como, por exemplo, o intercâmbio de paranomásia entre Romeu e Mercúcio pouco antes da entrada de

Tebaldo). Antes da morte de Mercúcio no Ato III, a peça é basicamente uma comédia, mas após sua morte, a obra adquire subitamente um tom sério e assume elementos trágicos. Quando Romeu é punido pelo Príncipe e se exila, o fato de o protagonista não ter sido executado e o de que Frei Lourenço oferece um plano para reunir ambos, o público/leitor ainda pode esperar que os amantes acabarão bem. Nessa etapa, o público/leitor se encontra em um "estado ofegante de suspense" até a abertura da última cena no túmulo, afinal, se Romeu está atrasado o suficiente para o Frei aparecer, ele e Julieta ainda poderão se salvar. Essas mudanças repentinas de estados (de esperança para desespero, e depois indulto, e novamente esperança) são simplesmente elementos que servem para salientar a tragédia, até que a esperança final termina e os protagonistas morrem.

Shakespeare também utiliza subenredos para oferecer uma visão mais clara das ações dos personagens principais: quando a peça abre, Romeu está apaixonado por Rosalina, que tem recusado toda a corte do moço. Esse afeto que Romeu nutre por Rosalina é um evidente contraste entre seu amor por Julieta mais tarde. Esse contraste permite uma comparação entre ambos os relacionamentos através do qual o público (ou leitor) tem a chance de acreditar na seriedade do amor e do casamento entre Romeu e Julieta. O afeto de Páris por Julieta também estabelece, por sua vez, um contraste entre os sentimentos da moça por ele e seus sentimentos por Romeu. A linguagem formal que ela utiliza quando está na presença de Páris, bem como a forma como ela fala sobre ele para sua Ama, mostram que seus sentimentos mentem com Romeu. Além disso, os subenredos das rixas entre os Montecchios e os Capuleto providencia uma atmosfera de ódio que se torna o principal contribuinte, segundo alguns críticos, para o final trágico da peça.

Linguagem:

Romeu por Bianchini, um dos personagens que utiliza o soneto em suas falas

As formas poéticas utilizadas por Shakespeare ao longo da obra são muito variadas, o que torna Romeu e Julieta rica em poesia (apesar das traduções para o português terem insistido na prosa). Ele inicia com um prólogo de 14 linhas em forma do soneto shakespeariano, recitado por um Coro. A maior parte do texto de Romeu e Julieta é, contudo, escrita em versos brancos, muitos deles dentro do pentâmetro iâmbico, com menor variação rítmica do que a maioria de suas peças posteriores. Shakespeare escolhe suas formas poéticas de acordo com o personagem que irá falar. Frei Lourenço, por exemplo, utiliza as formas do sermão e da síntese, e a Ama usa unicamente o verso branco correspondendo rigorosamente à fala coloquial. Cada uma dessas formas também é moldada à emoção da cena em que o personagem ocupa. Romeu, por exemplo, no início da peça tenta usar o soneto de Petrarca para falar de Rosalina - provavelmente porque essa forma era frequentemente utilizada pelos homens que possuíam o intuito de elogiar a beleza das mulheres cujo amor era impossível de atingir pela falta de reciprocidade, como na situação dele com Rosalina. Essa forma de soneto também é usada pela Senhora Capuleto quando ela tenta convencer sua filha do homem maravilhoso que o Conde Páris é quando ocorre o encontro entre Romeu e Julieta, a forma poética muda: do soneto petrarquiano (que estava se tornando arcaico na época de Shakespeare), temos uma forma mais contemporânea de soneto, usando metáforas como "peregrino" e "santos". Finalmente, quando os dois se encontram no terraço, Romeu tenta usar a forma de soneto que sensibilize seu amor, mas Julieta rompe a técnica ao dizer: "Acaso ainda me amas?" Ao fazer isso, ela busca uma expressão verdadeira e sincera, ao invés de uma exageração poética do amor de ambos. Nas falas de Julieta, Shakespeare usa palavras com monossílabos quando ela está diante de Romeu, e linguagem formal quando diante de Páris. Outras formas poéticas usadas na peça são o epitalâmio (em Julieta); a rapsódia (no diálogo que Mercúcio cita uma tal de Rainha Mab), e a elegia (em Páris). Na linguagem da peça, Shakespeare economiza seu estilo prosaico, utilizando-o com mais frequência nas falas das personagens mais pobres, embora ele as use também em outras, como em Mercúcio. O humor, por sua vez, é um elemento importante na obra: o estudioso Molly Mahood identificou, pelo menos, 175 trocadilhos no texto. Muitos desses trocadilhos são piadas de natureza sexual, especialmente as que envolvem Mercúcio e a Ama.

Psicanálise:

Os primeiros críticos psicanalíticos da peça viram um grande problema no enredo de Romeu e Julieta: a personalidade impulsiva de Romeu, decorrente de uma suposta "agressão mal controlada e dissimulada", que levou Mercúcio para a morte e também o suicídio dos amantes. Romeu e Julieta não é considerada como uma peça psicologicamente complexa, e sua leitura psicanalítica se atenta a trágica experiência masculina com a doença. Norman Holland, escrevendo em 1966, considerou o "sonho de Romeu" como um "desejo realista que satisfaça a fantasia de ambos em termos do mundo adulto de Romeu e suas hipotéticas fases oral, fálica e edípica na infância, tão frequentes no desenvolvimento psicossexual". Hollanda aproveita e reconhece que um personagem dramático não é um ser humano com os processos mentais separados dos do autor. Críticos como Julia Kristeva focam-se no ódio entre as duas famílias, argumentando que esse ódio é a causa da paixão de Romeu e Julieta, e salienta que essa sua compreensão se manifesta de forma muito clara na linguagem dos dois: Julieta, por exemplo, diz "o meu único amor nasceu do meu único ódio" e, muitas vezes, expressa sua paixão através da antecipação da morte de Romeu. Essas interpretações conduzem a uma especulação quanto à psicologia do dramaturgo, em

particular pelo luto que, dizem os psicanalistas, Shakespeare foi obrigado a assumir diante da morte de seu filho Hamnet.

Feminismo:

A crítica feminista argumenta que a culpa da briga entre as famílias de Verona reside no sistema de sua sociedade patriarcal. Para Coppélia Kahn, por exemplo, o código de violência restritamente masculino imposto a Romeu é a principal força-matriz de sua tragédia; quando Teobaldo mata Mercúcio, Romeu torna-se violento, lamentando que Julieta tenha o feito "afeminado". Nesta perspectiva, os jovens do sexo masculino "tornam-se homens" por intermédio da violência em nome de seus pais ou, no caso dos funcionários ou serviçais, de seus patrões ou mestres. Na peça, a rivalidade também está ligada à virilidade masculina, como demonstram suas inúmeras piadas sobre a "cabeça das solteiras". Julieta também delega um código de docilidade feminina, permitindo que outros, como o Frei, resolvam seus problemas por ela. Outros críticos, como Dympna Callaghan, vê o feminismo na peça sob um ângulo histórico, sublinhando que quando a peça foi escrita e encenada, a ordem feudal era contestada pelo governo inglês, que estava cada vez mais centralizado e influenciado pelo capitalismo; ao mesmo tempo, as novas ideias puritanas acerca do casamento estavam menos preocupadas com os males da "sexualidade feminina" do que as das épocas anteriores, e mais simpáticas em relação às peças que tratavam do tema do amor: assim, quando Julieta evita a tentativa de seu pai de obrigá-la a se casar com um homem pelo qual ela não nutre sentimento algum, ela estaria desafiando esta ordem patriarcal de uma forma que não teria sido possível em um momento anterior da história.

Teoria homossexual:

A teoria é uma teoria sobre a identidade de gênero que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um construto social e que, portanto, não existem papéis sociais de gênero sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais. Baseados nesses fundamentos, seus estudiosos se atentam na questão da sexualidade de Mercúcio e Romeu, comparando a amizade de ambos com o amor sexual: Mercúcio, numa conversa amigável, menciona o falo de Romeu, sugerindo vestígios de homoerotismo entre os dois. Um exemplo é quando ele diz: "O que o magoara fora invocar no círculo da amada um espírito estranho e aí deixá-lo até que ela o tivesse exorcismado." O homoerotismo de Romeu também pode ser encontrado em sua atitude diante de Rosalina, uma mulher que está distante e que não quer saber dele, e que não demonstra nenhuma esperança de descendência. Benvólio até argumenta que é melhor substituí-la por alguém que é recíproca. Os "sonetos de procriação" de Shakespeare descrevem um outro jovem que, como Romeu, está tendo dificuldades para ter filhos e que é homossexual. Os críticos dessa teoria acreditam que Shakespeare pode ter utilizado Rosalina como forma de expressar os problemas íntimos que os homossexuais enfrentam por conta de suas faltas de procriação. Nessa perspectiva, quando Julieta diz "O que chamamos rosa [os críticos dizem que ela faz alusão à Rosalina, sob uma outra designação teria igual perfume", talvez ela esteja levantando a questão de saber se existe alguma diferença entre a beleza de um homem e a beleza de uma mulher.

História das encenações

Época de Shakespeare

Richard Burbage, o ator que mais provavelmente viveu o papel de Romeu pela primeira vez.

Romeu e Julieta figura — juntamente com Hamlet — um espaço que a coloca como uma das peças shakespearianas mais encenadas, conhecidas e adaptadas em todo o planeta. Suas diversas adaptações a transformaram numa das histórias mais famosas e mais vigorosas de toda a literatura e arte em geral. Mesmo na época de Shakespeare a peça era extremamente popular. O acadêmico Gary Taylor dizia que ela era a sexta peça mais famosa de Shakespeare (as cinco mais famosas são, em ordem decrescente, Henrique VI, Parte 1, Ricardo III, Péricles, Príncipe de Tiro, Hamlet e Ricardo II), no período após a morte de Christopher Marlowe e Thomas Kyd, mas antes da popularidade de Ben Jonson, que era o dramaturgo mais prestigiado de toda a Londres na época de Shakespeare.

A data da primeira encenação da peça é desconhecida. O Primeiro Quarto (Q1), impresso em 1597, diz que "ela tem sido muitas vezes encenada e adquirido um grande público", o que nos dá a pista de que se realizaram encenações antes dessa data. O Lord Chamberlain's Men foi certamente o primeiro grupo a encená-la. Além de sua forte ligação com Shakespeare, William Kempe é nomeado no Segundo Quarto (Q2) como Pedro numa linha do Ato V.

Richard Burbage foi provavelmente o primeiro ator a fazer Romeu, já que ele era o líder da companhia e desempenhava os papéis dos protagonistas, e Master Robert Goffe (um homem) foi provavelmente a primeira Julieta, uma vez que na época as mulheres eram proibidas de desempenharem qualquer tipo de papel. Através dessa formação, acredita-se que a primeira estreia da peça aconteceu no "The Theatre", com outras produções realizadas posteriormente no "The Curtain". Além disso, Romeu e Julieta trata-se de uma das primeiras peças shakespearianas a serem encenadas fora da Inglaterra: uma breve versão da obra foi produzida em Nördlingen no ano de 1604.

Século XVIII

Todos os teatros ingleses foram fechados pelo governo puritano em 6 de setembro de 1642. Após a restauração da monarquia em 1660, duas companhias patentes de teatro (a Duke's Company e a King's Company) se uniram, e o repertório teatral ficou dividido entre as duas.

Mary Saunderson, provavelmente a primeira atriz profissional a desempenhar o papel de Julieta.

William Davenant, da Duke's Company, encenou uma adaptação de 1662 em que o ator Henry Harris desempenhou o papel de Romeu; Thomas Betterton era Mercúcio, e a esposa de Betterton, Mary Saunderson, foi Julieta — ela foi provavelmente a primeira mulher a encenar o papel profissionalmente. Outra versão, posterior a essa, seguiu de perto a adaptação de Davenant e era produzida regularmente pela Duke's Company. Era uma espécie de tragicomédia feita por James Howard, onde os dois amantes protagonistas acabam sobrevivendo no final.

The History and Fall of Caius Marius, de Thomas Otway, uma das adaptações de Shakespeare mais extremas da restauração, estreou em 1680. O enredo é totalmente diferente do original de Shakespeare: a cena é ambientada na Roma antiga, em vez de ser na Verona da Renascença; Romeu passou a ser chamado de Mário e Julieta de Lavínia; a rixa é entre os patrícios e os plebeus e Julieta/Lavínia acorda de sua aparente morte após Romeu/Mário morrer. Essa versão de Otway foi um sucesso, e continuou a ser encenada nos setenta anos seguintes. Sua inovação na cena final foi ainda mais duradoura, sendo utilizada ao longo de 200 anos: a adaptação de 1744 de Theophilus Cibber e de David Garrick em 1748 aproveitaram as variações da cena final criadas por Otway. Essas duas últimas versões, no entanto, eliminaram elementos considerados inapropriados em suas épocas: Garrick, por exemplo, transferiu toda a linguagem referente a Rosalina para Julieta, com o objetivo de

reforçar a ideia de fidelidade e de minimizar o tema do amor-a-primeira-vista.

A primeira produção da peça conhecida na América do Norte foi amadora: em 23 de Março de 1730, um físico chamado Joachimus Bertrand anunciou no Jornal Gazeta, em Nova Iorque, que promoveria uma produção em que ele iria desempenhar o papel de boticário. No entanto, as primeiras encenações profissionais na América do Norte foram as produzidas pela Companhia Teatral Hallam.

Século XIX

A versão de Garrick — que alterava grande parte do enredo — ficou bastante popular, sendo usada por quase um século. Contudo, nenhuma encenação do texto original de Shakespeare havia regressado aos Estados Unidos até as irmãs Susan e Charlotte Cushman a representarem em 1845, ambos como Romeu e Julieta, respectivamente, e então em 1847 na Grã-Bretanha com Samuel Phelps no Teatro Wells. Os Cushman respeitaram a versão de Shakespeare, que teve início com uma sequência de oitenta e quatro encenações e sua representação de Romeu foi considerada como genial por muitos críticos: O The Times, por exemplo, escreveu na época: "Por muito tempo Romeu tem sido muito convencional. O Romeu da senhorita Cushman é criativo, vivo, animado, um ser muito ardente." A Rainha Vitória, por sua vez, escreveu em seu jornal que "ninguém poderia imaginar que ela era uma mulher". O sucesso dos Cushman quebrou a tradição estabelecida primeiramente por Garrick e preparou o caminho para as encenações posteriores começarem a se focar na história original de Shakespeare.

Em meados do século XIX, os espetáculos profissionais das obras de Shakespeare (incluindo Romeu e Julieta) possuíam duas características particulares: em primeiro lugar, eram, geralmente, veículos que os atores encontravam para adquirir maior prestígio em suas carreiras, com o auxílio de papéis secundários muitas vezes marginalizados para dar maior destaque e foco aos personagens (e principalmente aos atores que os desempenhavam) centrais; em segundo lugar, eram "pictóricos", cuja ação passava-se em espetaculares e elaborados palcos (exigindo longas pausas para a mudança de cenas) onde se usava frequentemente a técnica de tableaux. Henry Irving produziu Romeu e Julieta em 1882 no Teatro Lyceum (ele próprio era Romeu e Ellen Terry era Julieta) cuja encenação ficou caracterizada como "o arquétipo do estilo pictórico." Em 1895, Johnston Forbes-Robertson assumiu o lugar de Irving, e lançou as bases para uma imagem mais natural de Shakespeare que continua a ser popular ainda hoje, evitando a ostentação que Irving fazia e retratando os diálogos poéticos como uma prosa realista cujo objetivo era evitar os desempenhos melodramáticos.

No Japão, George Crichton Miln produziu talvez a primeira encenação profissional da peça no país: sua companhia de teatro excursionou por toda a Yokohama em 1890. Ao longo do século XIX, Romeu e Julieta tinha sido uma das peças mais populares de Shakespeare, se formos nos focar ao número de encenações profissionais que se realizaram dando novas versões à peça. No século XX, a obra passaria a ser a segunda mais popular de Shakespeare, atrás somente de Hamlet.

Século XX

Paulo Porto e Sônia Oiticica como Romeu e Julieta, na produção mais prestigiada da peça no Brasil

Ainda que não-profissionalmente, em 1904 a peça já era encenada no Brasil, em São Paulo, tendo Eurico Cuneo na direção e, entre o elenco, encontravam-se a atriz Itália Fausta. Com a produção do Teatro Universitário, em 1945, no Rio de Janeiro, Nicette Bruno encenou a peça ao lado de outros nomes como Sérgio Britto e Sérgio Cardoso, na direção de Esther Leão.

A versão brasileira que merece destaque, contudo, é a de 1938, produzida no Teatro São Caetano, também no Rio de Janeiro, que contava com um elenco com nomes como Antônio de Pádua, Paulo Ventania Porto e Sônia Oiticica (estreando nos palcos). Nesta produção, Itália Fausta (a que era Julieta na encenação de 1904), dirigiu e coordenou o texto traduzido por Domingos Ramos, contando com a trilha sonora do músico F. Chiafitelli. Tal versão — que antecipou em vários procedimentos o advento da encenação moderna em território brasileiro — conquistou, em particular, o público e a crítica da época (tanto mineira quanto paulista), além de receber diversos prêmios nacionais e internacionais, como também se apresentar em Londres, Alemanha, Madri, e no próprio Globe Theatre, onde a companhia teatral de Shakespeare fez as primeiras apresentações de suas obras. Por interpretar Julieta nessa produção, Sônia é conhecida hoje como a primeira atriz brasileira a desempenhar o papel. Além disso, sua interpretação lhe rendeu um enorme prestígio nos palcos brasileiros. Houve uma recontextualização dessa produção, dirigida por Gabriel Villela 54 anos depois.

John Gielgud, um dos atores mais famosos do século XX que interpretaram Romeu, Frei Lourenço e Mercúcio

Em 1935, John Gielgud realizou uma produção no Noël Coward Theatre onde ele era Romeu e Laurence Olivier era Mercúrio, embora ambos trocassem de papéis durante o prazo de seis semanas de encenação, com Peggy Ashcroft como Julieta. Gielgud usou uma combinação acadêmica dos textos do Q1 e do Q2, organizando a locação e os figurinos para tentar fazer sua encenação ficar o mais próximo possível das produções que eram feitas no teatro isabelino. Seus esforços tiveram um enorme sucesso de bilheteria, e legaram às próximas produções um certo realismo histórico. Olivier, mais tarde, comparou seu desempenho com o de Gielgud, e disse: "John, completamente espiritual, inteiramente espirituoso, era o auge da beleza, um resumo de todas as coisas abstratas; e eu era como todos os da Terra, com sangue, humanidade... Sempre senti que John havia perdido o lado inferior ou humano das personagens, e isso me fez assumir essa outra parte... Mas seja lá como foi, quando eu estava desempenhando Romeu e carregava uma tocha, eu tentava vender o realismo que existe em Shakespeare."

Em 1947, a versão de Peter Brook marcou um estilo diferente de encenar Romeu e Julieta: ela se preocupava menos com o realismo, enquanto voltava sua atenção a adaptar uma produção que falasse diretamente com seu mundo moderno. Quanto a isso, Brooke relatou certa vez: "Uma produção só é correta no momento de sua correção, e só é boa no momento de seu sucesso." No texto da sua produção teatral, Brooke excluiu a reconciliação final das duas famílias.

Ao longo do século XX, as audiências, influenciadas pelo cinema, tornaram-se cada vez menos dispostas a aceitarem atores distintos e mais velhos do que atores juvenis e adolescentes para encenaram a dupla protagonista de amantes. Um exemplo significativo de elenco juvenil foi na produção do Old Vic, realizada por Franco Zeffirelli, em 1960, com John Stride e Judi Dench, que serviu como base para seu famosíssimo filme de 1968. Zeffirelli baseou-se em algumas ideias fixadas por Brooke, e, com isso, retirou cerca de um terço do texto da peça, a fim de torná-lo mais acessível e adequado à sua produção. Numa entrevista ao The Times, Zeffirelli declarou o seguinte: "Na peça, o tema do amor e da desagregação entre duas gerações possui uma relevância extremamente contemporânea."

Encenações mais recentes definiram, de certa forma, o modo contemporâneo de produzir Romeu e Julieta: em 1986, por exemplo, a Companhia Real de Shakespeare colocou o enredo da peça numa moderna Verona, substituindo punhais ou espadas por canivetes, os bailes e as cerimônias tradicionais por festas de rock, enquanto Romeu comete suicídio através de uma agulha hipodérmica. Em 1997, a Livraria Folger de Shakespeare, que reúne uma vasta coleção impressa das obras do dramaturgo, produziu uma versão colocando o enredo num mundo suburbano, onde Romeu pula a churrasqueira do edifício de Julieta para encontrar-se com ela, e onde também Julieta descobre a morte de Tebaldo quando estava em sua classe na escola.

Por vezes, a peça atribuiu uma locação histórica em seu enredo, permitindo ao público refletir sobre conflitos subjacentes: um exemplo são as adaptações que foram fixadas no meio do conflito israelo-palestino, no apartheid da África do Sul, e no rescaldo do Pueblo Revolt. Da mesma forma, Peter Ustinov, em 1956, adaptou a peça (agora sob o nome de Romanoff e Julieta) para um lado cômico, cuja locação é um fictício país da Europa que está nas profundezas da Guerra Fria.

Em 1980, uma versão revisionista de Romeu e Julieta incluiu um final feliz na trama, onde Romeu, Julieta, Mercúrio e Páris não morrem, e onde Benvólio, disfarçado de mulher, diz que o último desses quatro é sua verdadeira paixão.

Joel Calarco, em seu R & J de Shakespeare, adapta a trama para um conto moderno de dois adolescentes homossexuais que se amam.

Influência artística:

Música

"Romeo loved Juliet

Juliet felt the same

When he put his arms around her

He said Julie, baby, you're my flame

Thou givest fever..."

—"Fever" cantada por Peggy Lee's.

Cerca de 24 óperas foram baseadas em Romeu e Julieta. A mais antiga, Romeo und Julie de 1776, um Singspiel de Georg Benda, omite muito da ação da peça teatral e a maioria de seus personagens, e tem um final feliz. É remontada ocasionalmente. A mais conhecida é a de Gounod, de 1887, Roméo et Juliette (libreto de Jules Barbier e Michel Carré), um triunfo em termos de crítica quando foi apresentada pela primeira vez, é sempre remontada nos dias de hoje. I Capuleti e i Montecchi de Bellini é sempre apresentada de tempos em tempos, mas é, às vezes, depreciada, por causa de suas notórias liberdades com Shakespeare; entretanto, Bellini e seu libretista, Felice Romani, trabalharam a partir de fontes italianas—principalmente o libreto de Romani para uma ópera de Nicola Vaccai—ao invés de adaptar diretamente da peça de Shakespeare.

Roméo et Juliette de Berlioz é uma "sinfonia dramática", uma obra faraônica em três partes para vozes mistas, coro e orquestra, que estreou em 1839. A abertura-fantasia de Piotr Ilitch Tchaikovski (de 1869, revisada em 1870 e 1880) é um longo poema sinfônico, que contém a famosa melodia conhecida como "tema do amor". A invenção de Tchaikovski, de repetir o mesmo tema musical no baile, na cena do terraço, no quarto de Julieta e na tumba foi usada por diretores que o seguiram: por exemplo, o tema do amor de Nino Rota é usado de modo semelhante no filme de 1968 sobre a peça, como também em Kissing You de Des'ree's no filme de 1996. Outros compositores clássicos influenciados pela peça incluem Svendsen (Romeo og Julie, 1876), Delius (A Village Romeo and Juliet, 1899–1901) e Stenhammar (Romeo och Julia, 1922).

A mais conhecida versão para balé é o "Romeu e Julieta" de Prokofiev. Originalmente designada para o Balé Kirov, foi por eles rejeitada, quando Prokofiev tentou escrever um final feliz, e foi rejeitada novamente pela natureza experimental de sua música. Posteriormente, adquiriu "imensa" reputação e foi coreografada por John Cranko (1962) e Kenneth MacMillan (1965), dentre outros.

A peça influenciou várias obras do jazz, incluindo Fever de Peggy Lee. Such Sweet Thunder de Duke Ellington contém uma peça intitulada "The Star-Crossed Lovers" na qual o casal é representado por saxofones altos e tenores: críticos observaram que os saxofones de Julieta dominam a peça, em vez de oferecerem uma imagem de igualdade. A peça tem influenciado, frequentemente, a música popular, incluindo obras de The Supremes, Bruce Springsteen, Tom Waits e Lou Reed. A mais famosa trilha desse tipo é a canção "Romeo and Juliet" de Dire Straits.

A mais famosa adaptação para teatro musical é a West Side Story com música de Leonard Bernstein e letra de Stephen Sondheim. Debutou na Broadway em 1957 e no West End em 1958, e se tornou um filme popular em 1961. Essa versão atualizou a peça para a Nova Iorque da metade do século XX, e as famílias guerreiras para gangues raciais. Outras adaptações musicais incluem o rock musical de 1999 William Shakespeare's Romeo and Juliet de Terrence Mann's, com parceria de Jerome Korman, Roméo et Juliette, de la Haine à l'Amour de Gérard Presgurvic, de 2001, e Giulietta & Romeo de Riccardo Cocciante, de 2007.

Literatura e arte

Romeu e Julieta atribuiu uma profunda influência na literatura posterior a ela. Anteriormente, contudo, a trama nunca tinha sido vista como digna de tragédia. Nas palavras de Harold Bloom, Shakespeare "inventou a fórmula pelo qual o elemento sexual ficou associado com o elemento erótico quando atravessa as sombras da morte." Das obras de Shakespeare, Romeu e Julieta tem gerado as mais variadas adaptações, sejam em trabalhos produzidos em versos narrativos ou em prosa, e também em drama, ópera, orquestra e balé, cinema, televisão e pintura. Na língua inglesa, a palavra "Romeu" se tornou sinônimo de "amante masculino".

Capa original de Inocência (1872), do Visconde de Taunay, o romance considerado "O Romeu e Julieta sertanejo"

Romeu e Julieta foi parodizada na época de Shakespeare: em As Duas Furiosas Mulheres de Abingdon (1598), de Henry Porter, e em Blurt, Master Constable (1607), de Thomas Dekker, existe a cena da varanda, onde uma heroína virgem diz palavras indecentes. Em outra perspectiva, a peça shakespeariana influenciou, mais posteriormente, outros trabalhos literários, como Nicholas Nickleby, de Charles Dickens. Em Portugal, Camilo Castelo Branco publicou, em 1862, Amor de Perdição, considerada uma espécie de "Romeu e Julieta lusitano". Talvez isso se deva pelo fato da obra pertencer ao Ultrarromantismo português, tendo similaridades com a peça shakespeariana no sentido de narrar a inimizade entre as famílias de Simão e Tereza, que se amam perdidamente, e acabam tendo um fim trágico.

Exatamente dez anos após a publicação de Amor de Perdição, era publicado Inocência, romance regionalista do Visconde de Taunay, que possui muitas conexões com a obra de Castelo Branco (como a personagem Inocência ter sido inspirada em Teresa).

A obra de Taunay — além de abrir cada capítulo com citações de Goethe, Rosseau, Cervantes, Ovídio, Molière, Walter Scott, Eurípedes, e do próprio Shakespeare — é frequentemente chamada de "O Romeu e Julieta sertanejo". Tanto o livro de Taunay como o livro de Castelo Branco possuem estruturas semelhantes à peça de Shakespeare: os protagonistas participam de um amor recíproco, porém impossível, e, além de terminarem num final trágico, possuem a ajuda de uma terceira pessoa que quer vê-los juntos. No Brasil, em 1978 foi lançado uma versão paródica da Turma da Mônica, Mônica e Cebolinha – No Mundo de Romeu e Julieta, que foi publicada em quadrinhos, teatro, televisão e LP.

De todas as obras de Shakespeare, a peça dos dois amantes é um de seus trabalhos que mais foram ilustrados. A primeira ilustração conhecida da peça foi uma xilogravura retratando a cena do túmulo, que talvez pertencesse a Elisha Kirkall, cuja primeira impressão foi em 1709, numa edição das peças de William Shakespeare, produzida

por Nicholas Rowe. No século XVIII, a Galeria Boydell Shakespeare encomendou cinco pinturas da peça que retratassem cada um dos cinco atos da trama. No século XIX, a moda de produzir encenações teatrais "pictoriais" levou a direções que se inspirassem nas pinturas produzidas especialmente para as cenas da peça, que, por sua vez, influenciou pintores a desenharem atores e cenas de teatro. No século XX, os ícones visuais da peça derivavam das produções cinematográficas famosas.

Cinema:

Romeu e Julieta talvez seja a peça mais transportada para as estruturas cinematográficas de todos os tempos. As mais famosas produções foram a produção de 1936, de George Cukor, que ganhou mais de um Oscar, a versão de 1968 do diretor Franco Zeffirelli, e Romeu + Julieta, de Baz Luhrmann. Essas duas últimas foram, em sua época, as produções que tratavam de Shakespeare que mais bateram recorde de vendas. Romeu e Julieta foi filmada pela primeira vez na era do cinema mudo por Georges Méliès, embora seu vídeo esteja perdido hoje em dia. A primeira versão cinematográfica da peça no cinema falado foi em The Hollywood Revue of 1929, onde John Gilbert e Norma Shearer interpretavam a cena da sacada.

Shearer e Leslie Howard, com mais de 75 anos na soma das suas idades, desempenharam os amantes adolescentes na versão de 1936, de George Cukor. Tanto o público quanto os críticos reprovaram tal versão. Os críticos consideraram o filme muito "artificial", ficando de fora assim como A Midsummer Night's Dream (1935) havia ficado um ano antes: liderando Holywood a abandonar as adaptações de Shakespeare por uma década. Renato Castellani ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza por sua versão de 1954. Laurence Harvey, como Romeu, já era um ator experiente nas telas. Susan Shentall, contudo, como Julieta, era uma secretária anônima descoberta pelo diretor, que se disse interessado em contratá-la.

O estudioso Stephen Orgel descreve o Romeu e Julieta de 1968, do diretor Franco Zeffirelli, como "cheio de beleza e juventude, com câmeras e luzes exuberantes, que contribuíram para a impressão da energia sexual e da boa aparência da peça." Nesse filme, os protagonistas Leonard Whiting e Olivia Hussey já eram atores experientes. Zeffirelli foi bastante elogiado por essa produção, principalmente na cena do duelo onde a fanfarronice fica fora de controle.

O filme também criou certa controvérsia por conta da aparição do nu dos atores na cena da lua de mel, principalmente pelo fato de Olivia Hussey, a Julieta, ter apenas dezasseis anos na altura em que o filme foi filmado.

Baz Luhrmann, com seu Romeu + Julieta (1996) e sua trilha sonora, atraiu para os cinemas um público bastante jovem. Mais obscura que a versão de Zeffirelli, o filme foca-se na "sociedade grosseira, violenta e superficial" da Verona Beach e Sycamore Grove. Leonardo DiCaprio atuou como Romeu, e Claire Danes, como Julieta, foi elogiada pelos críticos por ter retratado com sabedoria a personagem embora sua pouca experiência nas telas, além de ter sido aclamada como "a primeira Julieta do cinema cujos discursos soaram de maneira espontânea".

Em 2005, o brasileiro Bruno Barreto dirigiu a comédia O Casamento de Romeu e Julieta, que trazia Luana Piovani e Marco Ricca nos papéis principais. Nessa produção, que se passava em São Paulo, as famílias de cada um também eram rivais, mas pelo fato de que torciam por times diferentes: a família de Julieta torcia para o Palmeiras, enquanto que a família de Romeu torcia para o Corinthians. Embora tenha sido livremente inspirado na peça, o filme também é baseado num conto de Mario Prata, "Palmeiras, Um Caso de Amor". O filme recebeu críticas razoáveis, que não o consideraram um grande filme, mas "divertido, assim como é uma partida de futebol." Outras críticas consideraram Ricca como um ator mediano na área da

comédia, e que seu relacionamento com a Julieta de Piovani "deixa muito a desejar."

Em 2006, High School Musical, da Disney, utilizou o enredo de Romeu e Julieta, substituindo as famílias rivais por duas "panelinhas" da escola. Os diretores têm frequentemente utilizado personagens para encenarem determinadas cenas de Romeu e Julieta.

O conceito de dramatização da peça shakespeariana tem sido muito usado através dos tempos, como aconteceu em 1998, com o lançamento de Shakespeare Apaixonado, do diretor John Madden, em que o personagem Shakespeare acaba finalizando a tal obra por conta de seu próprio amor por uma jovem.

Indícios históricos:

"Vê, descuidoso, na aflição tamanha,

Capelletti e Montecchi entristecidos.

Monaldi e Filippeschi, alvo de sanha."

(Dante, A Divina Comédia — Purgatório, Canto VI, Linha 106)

"Casa de Julieta", em Verona, Itália, que atrai milhares de visitantes todos os anos

Verona — cidade que Shakespeare escolheu para sua peça — trata-se das mais prósperas do norte da Itália. A cidade atrai cada vez mais jovens, casais, e namorados, por ter ganhado a fama de "cidade de Romeu e Julieta". Possuindo um patrimônio arquitetônico e histórico muito preservado, Verona carrega em seu território um anfiteatro romano, um castelo da Idade Média, palácios e igrejas medievais. Além dessas atrações, e de outras, como o Castelvecchio, Verona possui a "Casa de Julieta" que, embora não carregue nenhuma prova de que os Montecchios e os Capuletos realmente tenham morado por ali, atrai muitos visitantes. A construção da casa se iniciou no século XVIII, e talvez tenha sido de propriedade dos Cappellos. No interior da construção existe uma estátua de bronze de Julieta, afrescos da peça, e um balcão com um pouco da biografia de Shakespeare. Criou-se a lenda de que dá sorte no amor tocar o seio direito da estátua de Julieta.

Na verdade, a questão sobre se Romeu e Julieta, e, consecutivamente, os Montecchios e os Capuletos, existiram, é antiga. Talvez um dos motivos da grande dúvida sobre a veracidade histórica da peça é o fato de que o enredo passeou pelos séculos até ser melhor aproveitado por Shakespeare, como vimos na seção Fontes textuais. Há registros de que Giralomo della Corte, um italiano que viveu na mesma época de Shakespeare, afirmava que o relacionamento dos jovens amantes havia ocorrido em 1303, embora não se tenha certeza sobre isso. O único elemento comprovado é que as famílias Montecchi e Capuleto realmente existiram, embora não se saiba se moravam na Península Itálica, ou se eram rivais.

Outras fontes literárias que fazem alusões às duas famílias é A Divina Comédia, do italiano Dante Alighieri, escrita entre 1308 e sua morte em 1321. Nesse poema, Dante cita os Montecchi e Capuleto como participantes de uma disputa comercial e política que se deram na Itália. Em Dante, ambas as famílias estão no Purgatório, tristes e desoladas. Muitos estudiosos discordam que essas famílias tenham existido, mas o historiador Olin Moore acredita que seria um desígnio para dois importantes partidos políticos que eram rivais em território italiano: os Gibelinos e os Guelfos. Outra fonte literária se encontra em Luigi da Porto (já citado em Fontes textuais), que também citava as famílias como rivais, e Lope de Vega, como também Matteo Bandello, que enriqueceu a fábula e o enredo.

Não há nenhuma evidência quanto todas essas suspeitas, guardadas na literatura italiana e em Shakespeare. Mas as várias citações às duas famílias tem excitado o público e a crítica para investigarem sobre a questão. Para o histórico Rainer Sousa, "o amor trágico e desmedido de Romeu e Julieta parece instaurar um arquétipo de um

amor ideal, muitas vezes, distante das experiências afetivas cotidianamente experimentadas." Rainer ainda afirma que "talvez por isso, tantos acreditam (ou pelo menos torcem) para que um amor sem medidas como do casal shakespeariano tivesse acontecido."

Eu quero aqui nesse maravilhoso contexto histórico mostrar indefinidamente uma história de romance literário que se consagrou como uns dos melhores filmes de amor e tragédia que se classifica como um romance entre dois jovens que se conheceram e se amaram até o último dia de sua vida por uma simples tragédia devido a duas famílias notáveis da linda Verona, onde a história se passa, transformam em guerra as desavenças antigas, manchando de sangue as suas mãos e quero agradecer por essa bela obra descritível por mim e quero agradecer a todos que me seguem e lhe desejo com muito amor e respeito meus abraços. Obrigado!

JOANA DARK

Eu quero dizer certamente que possamos realmente na vida se ter uma grande relação talvez com deus e que deus sempre nos manifesta sobre um poder de nos valorizarmos a vida e que existe um domínio entre as forças do bem quanto as forças do mal que pela origem da vida nem tudo que se ver pode ser fatalmente realidade porque vivenciamos apenas tudo com amor e possamos estar há par de uma formação religiosa que por uma simples reação ou nascimento talvez fomos levados a certas relações com santos, anjos e arcanjos que pelo o amor de deus que nos ilumina possamos nos revelar sobre um lado mais claro de viver que fica sobre uma clarividência de nos fazer acontecer tais funções em que nos revelamos com a santa fé sobre quase todas as distorções da vida que certamente eu creio que possamos se sentir feliz e que os nosso corações quando se nasce amorosos e temos o alto grau espiritual de elevação podemos nos revelar com os anjos e santos que sempre nos faz compreender melhor os aspectos de se viver e que possam nos guiar sobre todas reações e revelações da vida.

Eu quero aqui falar sobre uma linda e bela jovem chamada de Joana D'arc que foi uma camponesa e santa francesa canonizada pela Igreja Católica, considerada uma heroína da França pelos seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos. Nasceu filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, numa família camponesa, em Domrémy no nordeste da França. Joana alegava receber visões divinas do arcanjo Miguel, de Santa Margarida e da Santa Catarina, que a instruíram a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra.

Talvez nascemos finalmente com um dom de se viver feliz e que possamos salvar sobre tais capacidades e poder de infância se por convim-te os problemas da sociedade que acho que são muitos que só deus possa consequentemente destrói-los porque a vida possa ser e ter um proposito mais que elevado de sobrevivência para com tudo e todos e eu creio que nem tudo na vida seja feita a nossa vontade porque deus quis fazer do ser vivente um artefato de divindade que lhe conceba adiante de tudo o seu inesquecível amor docente sobre todas as coisas do paraíso que não seria talvez sempre usado ao mal porque a natureza seja dispensável quanto a monotonia de um ser quanto da vida natural que se diz que ela se conserva sobre um duelo com a vida e não está favorecida a todas as coisas da vida porque em tudo e por tudo ela mesma se contrai e se acaba tanto do seu nascimento quanto na sua destruição ficando quanto o nascimento do universo que se destrói quanto se constrói e possamos compreender que talvez certas iras não nos concebesse o poder de destruição em nome da gloria e da paz porque talvez possa o mundo ser um artefato de contaminação que pode acabar com o lado mais claro da vida que se mostra quanto o fogo de deus sobre quaisquer ira e combate porque eu creio que nem todas as coisas estão a mercê contra um podre de desvalorização porque em tudo o bom sempre se veste e se ver o mundo mais branco que lhe faz apenas lhe conservar adiante de quase tudo e possamos acreditar na justiça de deus mais prudente sobre incertas coisas e que a guerra possa nos dizer que talvez seja produto da paz e que deus nos ensinou a conhecer melhor o mundo e nos fez adiante de certas coisas que nunca deveria nos fazer desconhecer o nosso lado de consciência porque a vida seja talvez um fator de destruição contra a certas coisas que emana tais pensamentos de construção e que deus talvez possa ter ensinado como um dom de prever a vida quanto Joana D'arc preservou dês de sua infância a sua castidade que lhe fez virar em uma jovem santificada pelo amor de deus que sempre carregou no silencio de sua vida como segurança de se viver e que talvez lhe puseram a lutar contra diversos exércitos que possa lhe ter contrariado o seu lado bendito e espiritual que se concebia inata sobre todas as coisas que não lhe ofereceriam o pecado mortal de matar e destruir porque nada seria capaz de lhe absorver sua personalidade contra o poder do mal que possa ter sido usado com o bem se parecendo as coisas vitoriosas que de sua santíssima fé o mal lhe concebeu o fracasso sobre a perdição que entre a loucura dignada pela vingança tudo possa se ter contrariado e infernizado a sua vida devido talvez o pecado mortal que pela a tentação do diabo toda a sua graça e fé se converteu em nada lhe causando certamente a morte que lhe propôs um fim dramático, melancólico e desenfreado que lhe vendeu a sorte contra deus que sempre lhe protegeu e lhe guiou com certos anjos e santos que talvez possa se ter uma origem bem definida quando tudo começou em sua infância que lhe fez ouvir diversas vozes que pareciam ser uma emanação de alta fé e contato com santos que nem mesmo se tem uma ideia que Joana D’arc se tenha devoto e miragens sobre sua personalidade dês de sua infância prematura a sua adolescência que lhe puseram a lutar e comandar grandes exércitos em comando para defender a França e contra os ingleses e Joana D'Arc foi uma camponesa que lutou contra os ingleses durante a Guerra dos Cem Anos. Desde a infância ela alegava ter visões divinas e foi por meio dessas visões que ela recebeu a ordem para participar do exército francês. Joana D'Arc conseguiu derrotar os ingleses na região de Orleans.

Joana d'Arc alegava que tinha visões e ouvia as vozes do arcanjo Miguel, da Santa Catarina de Alexandria e da Santa Margarida de Antioquia. Nessas aparições sobrenaturais, ela era orientada a tomar parte na guerra contra os ingleses para expulsá-los da França e para garantir a coroação de Carlos VII, o rei da França.

A Batalha de Jargeau foi a primeira batalha ofensiva comandada por Joana d'Arc, e teve lugar nos dias 11 e 12 de junho de 1429, um marco da Guerra dos Cem Anos. Pouco depois de libertar Orléans, as tropas francesas dirigiram-se ao vale do rio Loire, próxima a cidade de Jargeau.

Joana D'Arc na Guerra dos Cem Anos. Ela conquistou significativas vitórias para a França, quebrando um ciclo de derrotas desse país. Capturada pelos ingleses, foi julgada e condenada por bruxaria, sendo morta na fogueira aos 19 anos de idade.

Talvez possamos compreender que a resistência não seja um proposito vitorioso de preservarmos sobre tais condições de se viver um verdadeiro domínio sobre todas as coisas que tudo possa ser alvo de uma contradição em que deus nos conceba a honra e a gloria sobre uma lição bem simples de encarar a vida e se viver porque adiante de tudo tais coisas não possam nos favorecer a verdadeira graça devido talvez a certas injúrias que possam nos incapacitar entre as nossas verdades e concepções de viver que nos faz merecer ou nos faz inocentes, simplesmente por ações relacionadas por um fator de ódio, onde a vingança nos concebeu o livre arbitro sobre uma pena de estabelecermos o domínio sobre tudo e todos que apenas poderíamos se ter esvaziados as emoções contagiantes que se afligem em qualquer tentação de vozes que poderiam ser atribuídas a um certo transtorno mental ou obsessão de certos espíritos do mal que por inconveniente ou talvez coisas mais graves que possamos dizer que não seja de natureza humana possa nos contagiar e nos fazer padecer sobre tais influencias mentais que em tudo e por tudo se fez falecer e obscureceu a fé em deus que se diz que a inocência não se

cala ao menos que estejamos cientes da verdade e possamos dizer que a vida seja uma causa momentânea a se desenvolver um certo grau sobre uma mente que sente e possa ver algo surpreendente a verdadeira dinâmica estabelecida de viver e possamos estarmos bem conscientes do que fazemos porque a vida seja um processador que nos limita sobre tais circunstancias de se viver porque a vida se tem preço e nela se paga quando a justiça verdadeiramente se destina quanto a clarividência da vida ou sobre as sombras da morte porque nada fica calado porque apenas eu quero dizer que tudo se começou talvez como uma emanação espiritual que possa lhe ter dado um sentimento mais profundo de viver e que apenas justificamos seus erros e profundamente não possa termos visto certamente quaisquer ato ou efeito sobrenatural que nos possa impedir um mal acontecido que talvez calaria a justiça que possa se ter conhecido ou desconhecido sua história que nos revela uma grande ira e vingança que certamente possa ser justo ou desleal a simplicidade e reconhecimento humanitário de prescrever suas miragens e vozes que possamos aqui estarmos adiante de uma pena que talvez não nos caberia lhe conceber a morte e simplesmente um tratado que pela natureza momentânea da vida tudo se contraia em que possamos adivinhar realmente de certas projeções espirituais um verdadeiro testamento e observação mais clinica a tal acontecimento que poderia ser de natureza humana ou simplesmente espiritual em que hoje essa história possa nos dizer que podemos estarmos vivendo um conflito mais desafiador em que a vida nos propaga exageradamente sobre mais o que fazemos e não o que sentimos e que possamos acreditar em deus ou no diabo por mais que seja momentânea a vida que nos chega a conversar com santos ou com o diabo e que a sociedade se debilita sempre porque tudo seja incontestado e inconcebível as destemeis leis reais de se viver em aqui eu conto a verdadeira história de Joana D’arc.

Eu quero aqui por um simples desejo mostrar com muito amor e trabalho uma grande e extraordinária biografia que conta a história de uma bela moça chamada de Joana D’arc. Abraços!

História:

Joana d'Arc 1412 – Ruão, 30 de maio de 1431) foi uma camponesa e santa francesa canonizada pela Igreja Católica, considerada uma heroína da França pelos seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos. Nasceu filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, numa família camponesa, em Domrémy no nordeste da França. Joana alegava receber visões divinas do Arcanjo Miguel, de Santa Margarida e da Santa Catarina, que a instruíram a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra. O não coroado Carlos VII enviou Joana junto com um exército para tentar solucionar o Cerco de Orleães. Após apenas nove dias de ação, a batalha terminou com um resultado favorável aos franceses e Orleães foi libertada, elevando assim a reputação de Joana a condição de heroína nacional aos olhos do povo francês. Seguiu-se uma série de vitórias militares para as forças de Carlos VII, que permitiram sua coroação como rei na Catedral de Reims. Como resultado, a moral da população francesa melhorou e a maré da Guerra dos Cem Anos começou a virar em favor dos franceses.

Após o fracassado Cerco de Paris, contudo, a popularidade de Joana dentre a nobreza francesa despencou. Em 23 de maio de 1430, ela foi capturada em Compiègne pelos Borguinhões, um grupo de franceses que apoiavam os ingleses. Eles a entregaram nas mãos do governo da Inglaterra, que colocaram seu julgamento nas mãos do bispo Pierre Cauchon, jogando contra ela diversas acusações de cunho religioso. Cauchon a declarou culpada e ela foi sentenciada a morte na fogueira. Joana foi executada em 30 de maio de 1431, aos 19 anos de idade. Sua morte, contudo, a elevou aos status de mártir e fez aumentar o fervor patriótico francês contra os ingleses.

Em 1456, um tribunal inquisitorial foi autorizado pelo Papa Calisto III para examinar seu julgamento, esmiuçando suas acusações e proclamando sua inocência, formalmente declarando Joana como uma mártir da igreja. No século XVI ela foi usada como símbolo pela Liga Católica contra os protestantes e, em 1803, Joana foi oficialmente declarada como um símbolo nacional da França por decisão do imperador Napoleão Bonaparte. Ela foi beatificada em 1909 e canonizada em 1920 pelo Vaticano.

Joana d'Arc é atualmente um dos nove padroeiros da França. Ela permanece uma figura popular no país e pelo mundo, sendo retratada em inúmeras peças de literatura, pinturas, esculturas e outras formas de arte, sendo figura central no trabalho de vários escritores, artistas, cineastas e compositores famosos.

Primeiros anos

Joana nasceu em Domrémy, em uma pequena vila na região do vale de Meuse, na região de Lorena, no leste da França. Posteriormente a cidade foi renomeada como Domrémy-la-Pucelle em sua homenagem (pucelle sendo traduzido como "donzela" em português). A data de seu nascimento é imprecisa; de acordo com seu interrogatório em 24 de fevereiro de 1431, Joana teria dito que na época tinha 19 anos portanto teria provavelmente nascido em 1412 (não se sabe a idade correta de Joana pois naquela época não se importavam com a idade exata, por isso o termo certo a usar seria "mais ou menos". Joana declarou uma vez que, quando perguntada sobre sua idade, "tenho 19 anos, mais ou menos").

Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, sendo ela a mais nova dos irmãos. Seus pais eram agricultores e de vez em quando artesãos. Joana também era muito religiosa, ia muito à igreja e frequentemente fugia do campo para ir orar na igreja de sua cidade.

Pintura da aparição de São Miguel Arcanjo e de Santa Catarina de Alexandria à jovem Joana d'Arc

Em seu julgamento, Joana afirmou que desde os treze anos ouvia vozes divinas. Segundo ela, a primeira vez que escutou a voz, ela vinha da direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo. Dizia que às vezes não a entendia muito bem e que as ouvia duas ou três vezes por semana. Entre as mensagens que ela entendeu estavam conselhos para frequentar a igreja, que deveria ir a Paris e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans. Posteriormente ela identificaria as vozes como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida de Antióquia.

A Guerra dos Cem Anos

Desde que o Duque da Normandia, Guilherme, o Conquistador, se apoderou da Inglaterra em 1066, os monarcas ingleses passaram a controlar extensas terras no território francês. Com o tempo, passaram a ter vários ducados franceses: Aquitânia, Gasconha, Poitou, Normandia, entre outros. Os duques, apesar de vassalos do rei francês, acabaram tornando-se seus rivais.

Quando a França tentou recuperar os territórios perdidos para a Inglaterra, originou-se um dos mais longos e sangrentos conflitos da história da humanidade: a Guerra dos Cem Anos, que durou na realidade 116 anos, e que provocou milhões de mortes e a destruição de quase toda a França setentrional.

O início da guerra aconteceu em 1337. Os interesses mais que evidentes de unificar as coroas concretizaram-se na morte do rei francês Carlos IV em 1328. Filipe VI, sucessor graças à lei sálica (Carlos IV não tinha descendentes masculinos), proclamou-se rei da França em 27 de maio de 1328.

Felipe VI reclamou em 1337 o feudo da Gasconha ao rei inglês Eduardo III, e no dia 1 de novembro este responde plantando-se às portas de Paris mediante ao bispo de Lincoln, declarando que ele era o candidato adequado para ocupar o trono francês.

A Inglaterra ganharia batalhas como as de Crécy (1346) e Poitiers (1356). Uma grave enfermidade do rei francês originou uma luta pelo poder entre seu primo João I de Borgonha ou João sem Medo, e o irmão de Carlos VI, Luís de Orléans.

No dia 23 de novembro de 1407, nas ruas de Paris e por ordem dos Borguinhões, se comete o assassinato do Armagnac Luís de Orléans. A família real francesa estava dividida entre os que davam suporte ao duque de Borgonha (Borguinhões) e os que o davam ao de Orléans e depois a Carlos VII, Delfim de França (Armagnacs ligados à causa de Orléans e à morte de Luís). Com o assassinato do Armagnac, ambos os bandos se enfrentaram numa guerra civil, onde buscaram o apoio dos ingleses. Os partidários do Duque de Orléans, em 1414, viram recusada uma proposta pelos ingleses, que finalmente pactuaram com os Borguinhões.

Com a morte de Carlos VI, em 1422, Henrique VI da Inglaterra foi coroado rei francês, mas os Armagnacs não desistiram e mantiveram-se fiéis ao filho do rei, Carlos VII, coroando-o também em 1422.

Encontro com Carlos

Joana reconhece o rei Carlos VII em Chinon

Aos 16 anos, Joana foi a Vaucouleurs, cidade vizinha a Domrèmy. Recorreu a Robert de Baudricourt, capitão da guarnição de Armagnac, estabelecida em Vaucouleurs, para lhe ceder uma escolta até Chinon, onde estava o delfim, já que teria que atravessar todo o território hostil defendido pelos ingleses e borguinhões. Quase um ano depois, Baudricourt aceitou enviá-la escoltada até o delfim. A escolta iniciou-se aproximadamente em 13 de fevereiro de 1429.

Entre os seis homens que a acompanharam estavam Poulengy e Jean Nouillompont (conhecido como Jean de Metz). Jean esteve presente em todas as batalhas posteriores de Joana d'Arc.

Portando roupas masculinas até sua morte, Joana atravessou as terras dominadas por borguinhões (um ducado francês simpático aos ingleses), chegando a Chinon, onde finalmente iria se encontrar com Carlos, após uma apresentação de uma carta enviada por Baudricourt.

Chegando a Chinon, Joana já dispunha de uma grande popularidade, porém o delfim tinha ainda desconfianças sobre a moça. Decidiram passá-la por algumas provas. Segundo a lenda, com medo de apresentar o delfim diante de uma desconhecida que talvez pudesse matá-lo, eles decidiram ocultar Carlos em uma sala cheia de nobres ao recebê-la. Joana então teria reconhecido o rei disfarçado entre os nobres sem que jamais o tivesse visto antes. Joana teria ido até ao verdadeiro rei, se curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória". A reunião entre ela e Carlos teria acontecido entre fevereiro e março de 1429, sendo que na época Joana tinha por volta de 17 anos de idade.

Sozinha na presença do rei, ela o convenceu a lhe entregar um exército com o intuito de libertar Orléans. Porém, o rei ainda a fez passar por provas diante dos teólogos reais. As autoridades eclesiásticas em Poitiers submeteram-na a um interrogatório, averiguaram sua virgindade e suas intenções. Convencido do discurso de Joana, o Delfim entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e a autorizou a acompanhar as tropas francesas que seguiam rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e cercada pelos ingleses havia oito meses.

Campanhas militares

Pintura romântica de Joana D'Arc na Batalha de Orleães

Munida de uma bandeira branca, Joana chega a Orleães em 29 de abril de 1429. O nível de participação dela nas campanhas ou em decisões de comando é motivo de debate entre os historiadores. Segundo relatos de oficiais franceses da época, Joana não teria lutado pessoalmente, mas havia ficado muito próximo de onde a batalha acontecia, encorajando os homens. Ela também participava dos conselhos de guerra dos generais, que frequentemente ouviam o que ela tinha a dizer (possivelmente acreditando que suas instruções tinham origem divina). Sob seu estandarte, o exército de 4 000 homens derrotou os ingleses em batalha e romperam o cerco a Orleães a 8 de maio de 1429. A presença de Joana é creditada como fundamental para a vitória, dando coragem e força aos soldados. Os franceses estavam pressionando Orleães havia quase oito meses e não conseguiam superar as defesas inglesas. Porém, com Joana ao seu lado, o fervor religioso e patriótico reascendeu nas tropas e os conduziu a vitória.

Existem histórias paralelas a esta que informam que a figura de Joana era diferente. Ela teria chegado para a batalha em um cavalo branco, armadura de aço e segurando um estandarte com a cruz de Cristo, circunscrita com o nome de Jesus e Maria. Segundo esta outra versão, Joana teria sido apenas arrastada pelo fascínio sobrenatural de seus sonhos e proposta de missão a cumprir segundo a vontade divina e sem saber nada sobre arte de guerra comandou os soldados rudes, com ar angelical e, em sua presença, ninguém se atrevia a dizer ou praticar inconveniências. Ela apresentava-se extremamente disciplinada.

Após a vitória em Orleães, os ingleses pensaram que os franceses iriam tentar reconquistar Paris ou a Normandia, mas ao invés disto, Joana convenceu o Delfim a iniciar uma campanha ao longo do rio Loire. Isso era uma estratégia de Joana para conduzir o Delfim a cidade de Ruão.

Joana dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes ao longo do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 participou da vitória francesa na batalha de Jargeau. No dia 15 de junho, foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire ser travada. A terceira vitória foi em Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A luta na região, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana d'Arc.

Coroação de Carlos

Coroação de Carlos VII

Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orleães, ela conduziu o Delfim Carlos VII à cidade de Reims, onde foi coroado rei da França em 17 de julho de 1429. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra.

O caminho até Reims era considerado difícil, já que várias cidades estavam sob o domínio dos Borguinhões. Porém, a fama de Joana tinha se estendido por boa parte do território e fez com que o exército Armagnac do delfim fosse temido. Assim, Joana passou sem problemas por sucessivas cidades como Gien, Saint Fargeau, Mézilles, Auxerre, Saint Florentin e Saint Paul.

Desde Gien, foram enviados convites a diversas autoridades para assistir à consagração do delfim. Em Auxerre chegou-se a pensar em resistência por parte de uma pequena tropa inimiga que se encontrava na cidade. Após três dias de negociação foi possível por lá passar sem qualquer problema. O mesmo aconteceu em Troyes, onde as negociações duraram cinco dias. A chegada a Reims foi em 16 de julho.

Sabe-se que o dia da consagração definitiva do rei francês na Catedral de Reims foi em 17 de julho e não foi a cerimônia mais esplêndida do momento, já que as circunstâncias da guerra impediam que o fosse. Joana assistiu à consagração de uma posição privilegiada, acompanhada de seu estandarte.

Paris

Estátua de Joana d'Arc na Catedral de Notre-Dame de Paris

Teoricamente Joana já não tinha mais o que fazer no exército, já que havia cumprido sua promessa perfeitamente e havia seguido corretamente as ordens que, segundo ela, as vozes lhe haviam dado. Mas Joana, como muitos outros, viu que enquanto a cidade de Paris estivesse tomada pelas tropas inglesas, dificilmente o novo rei poderia ter claramente o controle do Reino da França.

No mesmo dia da coroação, chegaram emissários do Duque de Borgonha e se iniciaram as negociações para se chegar a paz, ou a uma trégua, que foi finalmente o que se pactuou. Não foi a paz que Joana desejava, mas pelo menos ela houve durante quinze dias. Entretanto a trégua não foi gratuita, já que houve interesses políticos por trás desta. Carlos VII necessitava tomar Paris para exercer sua autoridade de rei, mas não queria criar uma imagem ruim com uma conquista violenta de terras que passariam a ser seu domínio. Foi isto que o motivou a firmar a trégua com o Duque de Borgonha, como uma necessidade de ganhar tempo.

Durante a trégua, Carlos VII levou seu exército até Île-de-France (região francesa que abriga Paris). Houve alguns enfrentamentos entre os Armagnacs e a aliança inglesa com os Borguinhões. Os ingleses abandonaram Paris, dirigindo-se a Ruão (ou Rouen em francês). Restava então derrotar os Borguinhões que ainda ficaram em Paris e nas regiões vizinhas.

Joana foi ferida por uma flecha durante uma tentativa de entrar em Paris. Isto acelerou a decisão do rei em bater em retirada no dia 10 de setembro de 1429. Com a parada, o rei francês não expressava a intenção de abandonar definitivamente a luta, mas optava por repensar sua estratégia e defender a opção de conquistar a vitória mediante a paz, tratados e outras oportunidades no futuro.

O fim de Joana d'Arc

A captura

Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne. Durante um ataque ao campo de Margny, controlado pelos Borguinhões, franceses aliados dos ingleses, Joana acabou sendo presa em 23 de Maio de 1430. Entre os dias 23 e 27 foi conduzida ao castelo de Beaulieu-lès-Fontaines. Joana foi entrevistada entre os dias 27 e 28 pelo próprio Duque de Borgonha, Filipe III. Naquele momento Joana era propriedade do Duque de Luxemburgo. Ela foi levada ao Castelo de Beaurevoir, onde permaneceu todo o verão, enquanto o duque de Luxemburgo negociava sua venda. Ao vendê-la aos ingleses, Joana foi transferida a Ruão.

O processo em Ruão

Pintura histórica por Paul Delaroche mostrando o Cardeal Henrique Beaufort interrogando Joana d'Arc na prisão

Joana foi presa em uma cela escura e vigiada por cinco homens. Em contraste ao bom tratamento que recebera em sua primeira prisão, Joana agora vivia seus piores tempos.

O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Foi um processo que passaria à posteridade e que converteria Joana em heroína nacional, pelo modo como se desenvolveu e trouxe o final da jovem, e da lenda que ainda nos dias de hoje mescla realidade com fantasia.

Dez sessões foram feitas sem a presença da acusada, apenas com a apresentação de provas, que resultaram na acusação de heresia e assassinato.

No dia 21 de fevereiro, Joana foi ouvida pela primeira vez. A princípio ela se negou a fazer o juramento da verdade, mas logo o fez. Joana foi interrogada sobre as vozes que ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos. No dia 27 e 28 de março, Thomas de Courcelles fez a leitura dos 70 artigos da acusação de Joana, e que depois foram resumidos a 12, mais precisamente no dia 5 de abril. Estes artigos sustentavam a acusação formal para a Donzela buscando sua condenação.

No mesmo dia 5, Joana começou a perder saúde por causa de ingestão de alimentos venenosos que a fez vomitar. Isto alertou Cauchon e os ingleses, que lhe trouxeram um médico. Queriam mantê-la viva, principalmente os ingleses, porque planejavam executá-la.

Durante a visita do médico, Jean d’Estivet acusou Joana de ter ingerido os alimentos envenenados conscientemente para cometer suicídio. No dia 18 de abril, quando finalmente ela se viu em perigo de morte, pediu para se confessar.

Os ingleses impacientaram-se com a demora do julgamento. O conde de Warwick disse a Cauchon que o processo estava demorando muito. Até o primeiro proprietário de Joana, Jean de Luxemburgo, apresentou-se a Joana fazendo-lhe a proposta de pagar por sua liberdade se ela prometesse não atacar mais os ingleses. A partir do dia 23 de maio, as coisas se aceleraram, e no dia 29 de maio, ela foi condenada por heresia.

Morte

Joana d'Arc sendo queimada viva

Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. A cerimónia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.

Antes da execução ela se confessou com Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de pessoas, e foi colocada na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública.

Após a morte de Joana d'Arc

A revisão do seu processo começou a partir de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III, e o processo que a condenou foi considerado inválido, e em 1909 a Igreja Católica autoriza sua beatificação. Em 1920, Joana d'Arc é canonizada pelo Papa Bento XV.

Uma outra versão informa que vinte anos após a sua condenação à fogueira, a mãe de Joana d'Arc pediu que o Papa da época, Calisto III, autorizasse uma comissão que, numa pesquisa serena e profunda, reconheceu a nulidade do processo por vício de forma e de conteúdo. Joana d´Arc desta maneira teve sua honra reabilitada, e o nome feiticeira, e bruxa foi apagado para que ela fosse reconhecida por suas virtudes heroicas, provenientes de uma missão divina.

Ela foi proclamada Mártir pela Pátria e da Fé.

Santa Joana é sincretizada nas religiões afro-brasileiras com a orixá Obá.

Legado

Uma gravura de Joana d'Arc, de 1903

Joana d'Arc se tornou uma figura semilendária nos quatro séculos após sua morte. As principais fontes de informação sobre ela eram crônicas. Cinco manuscritos originais de seu julgamento de condenação surgiram em arquivos antigos durante o século XIX. Logo, os historiadores também localizaram os registros completos de seu julgamento de reabilitação, que continha testemunho juramentado de 115 testemunhas, e as notas originais em francês da transcrição do julgamento de condenação em latim. Várias cartas contemporâneas também surgiram, três das quais carregam a assinatura Jehanne na mão instável de uma pessoa aprendendo a escrever. Essa riqueza incomum de material de fonte primária é uma das razões pelas quais DeVries declara: "Nenhuma pessoa da Idade Média, homem ou mulher, foi objeto de mais estudos".

Joana d'Arc veio de uma vila obscura e ganhou destaque quando adolescente, e o fez como camponesa sem instrução. Os reis franceses e ingleses justificaram a guerra em andamento através de interpretações concorrentes da lei de herança, primeiro a respeito da reivindicação de Eduardo III ao trono francês e depois da de Henrique VI. O conflito havia sido uma disputa legalista entre duas famílias reais relacionadas, mas Joana o transformou em linhas religiosas e deu sentido a recursos como o do escudeiro Jean de Metz quando perguntou: "O rei deve ser expulso do reino; e somos nós ser inglês?". Nas palavras de Stephen Richey, "ela transformou o que havia sido uma disputa dinástica seca que deixou as pessoas comuns indiferentes, exceto por seu próprio sofrimento, em uma apaixonadamente popular guerra de libertação nacional". Richey também expressa a amplitude de seu apelo subsequente:

Estátua de Joana d'Arc em Orléans, por Denis Foyatier, 1855

As pessoas que a perseguiram nos cinco séculos desde sua morte tentaram fazer de tudo: ferramenta fanática demoníaca, mística espiritual, ingênua e tragicamente mal utilizada do poderoso, criador e ícone do nacionalismo popular moderno, heroína adorada, santa. Ela insistiu, mesmo quando ameaçada de tortura e confrontada com a morte pelo fogo, que era guiada por vozes de Deus. Com vozes ou sem voz, suas realizações deixam qualquer um que conhece sua história balançando a cabeça com espanto espantado.

De Christine de Pizan até o presente, as mulheres olham para Joana como um exemplo positivo de uma mulher corajosa e ativa. Ela operava dentro de uma tradição religiosa que acreditava que uma pessoa excepcional de qualquer nível da sociedade poderia receber um chamado divino. Parte de sua ajuda mais significativa veio de mulheres. A sogra do rei Carlos VII, Yolande de Aragão, confirmou a virgindade de Joana e financiou sua partida para Orléans. Joana do Luxemburgo, tia do conde do Luxemburgo que a mantinha sob custódia depois de Compiègne, aliviou suas condições de cativeiro e pode ter adiado sua venda para os ingleses. Finalmente, Ana da Borgonha, a duquesa de Bedford e esposa do regente da Inglaterra, declarou Joana virgem durante as investigações pré-julgamento.

Três navios separados da Marinha Francesa foram nomeados em homenagem a ela, incluindo um porta-helicópteros que foi retirado do serviço ativo em 7 de junho de 2010. Atualmente, o partido político de extrema-direita francês Front National realiza comícios em suas estátuas, reproduz sua imagem em publicações do partido, e usa uma chama tricolor parcialmente simbólica de seu martírio como seu emblema. Às vezes, os oponentes deste partido satirizam sua apropriação de sua imagem. O feriado cívico francês em sua homenagem, estabelecido em 1920, é o segundo domingo de maio.

As músicas da Primeira Guerra Mundial incluem "Joana d'Arc, estão chamando você" e "Canção de resposta de Joana d'Arc".

Relíquias

Jeanne d'Arc, autor desconhecido, c.1580

As chamadas relíquias de Joana d'Arc são mantidas no museu de arte e história Chinon. Propriedades do arcebispado de Tours, eles foram depositados neste museu em 1963. O frasco de vidro que os contém

foi descoberto em Paris, em 1867, no sótão de uma farmácia, localizada na rue du Temple, de um estudante de farmácia, M. Noblet. O pergaminho que fechava a abertura do frasco trazia a menção: "Restos encontrados sob a pira de Joana d'Arc, virgem de Orleães".

A jarra contém uma costela humana de dez centímetros de comprimento, coberta por uma camada enegrecida, um pedaço de tecido de linho com cerca de quinze centímetros de comprimento, o fêmur de um gato e fragmentos de carvão.

Uma análise microscópica e química do fragmento de costela mostra que ela não foi queimada, mas impregnada com uma planta e um produto mineral de cor preta. Sua composição é mais parecida com a de betume ou piche do que com resíduos orgânicos de origem humana ou animal, reduzidos ao estado de carbono por cremação.

Os “narizes” de grandes perfumistas (Guerlain e Jean Patou) detectaram notavelmente no pedaço de costela um cheiro de baunilha. Agora, este perfume pode ser produzido pela "decomposição de um corpo", como no caso da mumificação, mas não pela sua cremação.

Vestuário

Joana d'Arc na coroação de Carlos VII, de Jean Auguste Dominique Ingres (1854), é um exemplo notável das tentativas para feminilizar sua aparência. No trabalho, observa-se os cabelos longos e a saia em torno da armadura

Joana d'Arc usava roupas masculinas desde o momento da sua partida de Vaucouleurs até sua abjuração em Rouen. Isto motivou debates teológicos em sua própria época e levantou outras questões também no século XX. A razão técnica para a sua execução foi uma lei sobre roupas bíblicas. O segundo julgamento reverteu a

condenação em parte porque o processo de condenação não tinha considerado as exceções doutrinárias referentes a esse texto.

Em termos de doutrina, ela era prudente ao se disfarçar como um escudeiro durante uma viagem através de território inimigo, e era cautelosa ao usar armadura durante a batalha. O Chronique de la Pucelle afirma que isso dissuadiu abuso sexual, enquanto ela estava acampada nas batalhas. O clérigo que testemunhou em seu segundo julgamento afirmou que ela continuava a vestir roupas do sexo masculino na prisão para deter molestamentos e estupro. A preservação da castidade foi outro motivo justificável para travestir-se: suas roupas teriam atrasado um assaltante, e os homens estariam menos propensos a pensar nela como um objeto sexual em qualquer caso.

A espada

A espada que acompanhou Joana d'Arc durante todas as suas batalhas foi descoberta sob sua indicação sob as lajes da igreja de Sainte-Catherine-de-Fierbois (Indre-et-Loire), entre outras espadas enterradas por soldados de passagem. Esta espada muito antiga foi decorada com cinco cruzes. A ferrugem que a cobria desapareceria assim que Joana d'Arc tivesse a espada na mão.

Jean Chartier, no Journal of the seat e Chronicle of the Maid, menciona a espada e as circunstâncias de sua aquisição pela empregada doméstica: o rei queria dar uma espada, ela perguntou a Sainte-Catherine-de-Fierbois, perguntamos a ela se ela queria e disse que não. Um ferreiro foi enviado de Tours e descobriu a espada entre várias ofertas votivas depositadas ali, aparentemente em um baú atrás do altar. Joana quebrou esta espada nas costas de uma prostituta, em Saint-Denis, segundo o duque de Alençon, provavelmente depois da tentativa fracassada contra Paris. Parece que ela costumava golpear com essa espada as costas das garotas que se prostituíam, sendo esses incidentes mencionados em Auxerre pelo colunista Jean Chartier e por sua página, Louis de Coutes, por o estágio Château-Thierry. Carlos VII estava muito insatisfeito com a quebra da espada. Na verdade, este havia assumido a aparência de uma arma mágica entre os companheiros de Joana, e sua destruição passou por um mau presságio. Não temos ideia do que aconteceu com as peças.

Eu quero aqui nesse contexto agradecer mais uma vez por esse trabalho formidável que conta a história real de uma jovem que lutou contra os ingleses em defesa da França que expliquei aqui filosoficamente como uma crônica sobre um drama a história de Joana D’arc e quero agradecer a todos e lhe desejar os meus melhores abraços e obrigado!

Eu quero agradecer por este trabalho prescrito aqui como um exemplo muito familiar de um grande povo que sempre se dedicou a cultura popular e quero dizer que estamos bem familiarizados com a natureza mais fina e vi fica que faz buscarmos a verdadeira razão de conhecermos bem melhor a vida e o mundo antigo e quero desejar a todos essa maravilhosa história em que nos retrata sobre várias canções românticas de amor bem profundo sobre um passado que ficou colado no tempo e que ainda hoje nos revela e nos mostra a simples razão de conhecermos bem melhor de perto belas histórias antigas que encontraremos hoje uma reposta sobre suas perguntas e que possam nos fazer conhecer bem de perto o seu inesquecível valor e quero aqui nesse finalzinho dizer com muito amor e carinho a todos os meus ouvintes que estejam onde estiver, seja eu você ou quem for, o mundo sempre será o mesmo como sempre porque o que muda seja as nossas maneiras de se pensar e que a vida seja uma ressonância sem fim e que devemos sempre percorremos atrás sempre do velho tempo que talvez ele possa e queira nos dizer que a vida sempre foi uma simples reação e revelação que nos fez buscarmos sobre todas as certezas e incertezas a pura e dura noção que fez o homem parar no tempo quando ele estava indeciso com a vida e a sua natureza que lhe o fez se reconhecer através do tempo e lhe ensinar sobre o vazio da morte a conhecer melhor a vida de perto e que o tempo antigo sempre nos conservara mais plenos e adapto a uma simples noção de nos encarar e compreender melhor a vida e se diz que a ciência fez o homem sobre os tempos remotos e que hoje o homem possa governar e se fazer da vida as melhores disciplinas de se viver, apenas conhecendo bem melhor a vida e se conservando sobre o tempo que possa estar sobre uma grande relação com a natureza que se limita sobre um circuito na vida de espaço e tempo. Eu quero aqui com muito amor profundo agradecer a todos os meus queridos amigos e amigas que sempre estão curtindo aqui nesse clima de paz e amor as melhores canções românticas internacionais que nos faz buscarmos o presente, passado e futuro de uma nova e inesquecível geração que sempre nos mostrara com mais afeto e afinco as melhores provas de se viver e se conter sobre as mais que sonhadas educações e lições que sempre foram histórias na vida do homem na terra e quero aqui desejar a todos os meus caros amigos, de amigos para amigos um inesquecível forte abraço do escritor e radialista Roberto Barros. Abraços e tenham um bom dia!

Por: Roberto Barros