CONFIANÇA

A confiança é um dos sentimentos mais sublimes que podemos colher e cultivar dentro de nós. Ela é a base das grandes amizades, de amores verdadeiros e de todas as relações genuínas . Confiança é a raiz do entendimento, até mesmo entre seres opostos. É o elo mais forte da corrente que une seres afetivos. Confiar é entregar ao outro, sem medo, tudo que há de mais valioso dentro do nosso coração.

Confiança, quando vai , jamais retorna ao mesmo olhar.E mesmo que consigamos praticar nobreza do perdão, depois de conhecer o desencanto de ter acreditado em vão em alguém, sempre teremos interrogações a nos roubar a tranqüilidade do sono. A desconfiança é uma ave agourenta que paira dia e noite sobre as cabeças dos enganados. Desconfiar cansa e mata gradualmente os nossos sentimentos mais genuínos.

Uma corelação de convívio sano e sem restrições, é necessário que haja credulidade entre as pessoas. Credibilidade não é uma invenção de última hora, é uma conquista paulatina. Se não houver confiança numa relação, não haverá mais nada pelo qual valha a pena lutar. Sem confiança não há liberdade de gestos. Sem confiança não há entrega. Sem confiança, todas as portas da nossa alma se trancam, e a luz que deveria iluminar a nossa aura, se dilui numa espécie de escuridão que assombra nossos corações.

Confiança não se compra, não se vende e não se finge. Confiança é a força que nos move na direção de quem a gente mais ama. E, por mais que sejamos imperfeitos, confiar e ser confiável é muito mais do que um simples tratado social, é uma questão de caráter e de respeito ao próximo.

Confiar é a arte de poder amar sem medo, dormir tranqüilo e sentir o doce perfume da paz em cada movimento da nossa respiração. Confiar não cabe meios-termos: ou é para sempre, ou é para nunca mais!