Agradecimento antes da saudade do amor

Prólogo:

Meu agradecimento poderá não ser eloquente e emocionante, mas é sincero. Leitor (a) amigo (a) és a essência do meu progresso, sem tuas críticas eu não saberia onde ou quando me excedi. Sem teu incentivo eu não saberia aonde ir. Trouxe o leitor tolerante luz, perfume e música para meus escritos.

Quando me perco em devaneios insulsos busco teus mais simples conselhos e se me desvio na trilha gramatical da senda estreita dos meus conhecimentos, com meus passos errantes nas dúvidas eternas, sei que poderei contar com teu necessário apoio! Para todos os leitores a minha gratidão e todo o meu carinho!

Enganam-se alguns leitores se pensam que só recebo elogios enaltecedores de meus desejados brios. Ao escrever sobre assuntos polêmicos corro o risco de ser mal-interpretado pelas mentes, talvez privilegiadas, dos curiosos que se especializaram na identificação dos desvios involuntários de minha conduta.

Afluem de minha mente, ainda em ebulição, anseios reprimidos. Sinto no ar o aroma surreal de flores exóticas. Ouço músicas sublimes, dentre elas destaco “O altar de budha” (Aurio Corrá).

Aqui cabe uma explicação. Para quem aprecia uma boa música estilo "new age", o Aurio Corrá é um dos melhores junto à Enya, Lorena Mckennitt, Meyra, Era, Yanni, Andreas Vollenweider, Vangelis, Cristopher Franke, Gandalf, Kitaro Masanori Takahashi e tantos outros.

Ouvindo música leniente crio fantasias com personagens simpáticos e odiosos, tarados e pudicos; simplórios, sábios e ignorantes; fortes e fracos; pacatos e belicosos, sisudos e burlescos. Confundo quase todos os que me lêem com a ilimitada perseverança da criatividade.

Na realidade, lá, no mais recôndito de minha mente dicotômica se produzem fenômenos inexplicáveis, invenções inesperadas, novas a cada instante, tão absolutamente em contradição com as opiniões recebidas, que não duvido estar criando um mito em torno de mim mesmo.

Quero com isso dizer que, conquanto que seja pessoalmente pura a moral de um autor, nada significa a moral de seus escritos, de suas criações. Sou o comandante e não faço nada sem a imposição do órgão mais importante do sistema nervoso central, situado no interior do crânio e ligado à medula espinhal, sendo responsável pela inteligência, coordenação dos estímulos (internos e externos), dos sentidos e dos movimentos. É ele, meu cérebro doido, o mandante de minhas, às vezes, enluaradas sandices.

É demasiado pretensioso aquele que pensa: “Vivo, sou tua peste – morto, serei tua morte.”. Não. Não quero nem pensar ser apenas parte dos sonhos coloridos das minhas notáveis leitoras, ou personagem medonho dos seus eventuais pesadelos, mas quero que elas entendam essa certeza:

“E quando o tempo enrugar teu rosto, obstar tua mente, engelhar tua pele e branquear teus lindos cabelos; fazendo-te esquecer excelsos momentos, vividos intensamente, haverás de um dia, bem mais tarde, querer revivê-los... e ao lê-los, com saudade em tua dor nostálgica e sincera, chorarás o passado do nosso amor porque são simples, porém verdadeiros, os versos que te dou.”. (Texto: “Versos que te dou” – Publicado no Recanto das Letras).

“... Lembrança é sempre de algo real, de um lugar, uma época, um acontecimento marcante, um beijo imaginado, prometido por um olhar lúbrico de uma pessoa querida. Saudade pode ser do que não houve, de uma possibilidade, de um desejo não realizado, de uma trama bem urdida, de uma cumplicidade angelical, de lábios carmins jamais tocados, da pele macia consumida em sonhos doidos, obsessivos.”. (Texto: “Saudade de você” – Publicado no Recanto das Letras).

De uma feita escrevi e publiquei aqui no Recanto das letras:

“... Nasce a felicidade ao colocarmos nossos corações em sintonia com o trabalho motivado, profícuo, fazendo-o com alegria, altruísmo e entusiasmo. Não existem receitas lógicas, prontas ou mágicas; consegue-se com o dinamismo peculiar da dedicação.”. (Texto: “Infidelidade versus Felicidade” – Publicado no Recanto das Letras).

A poetisa Cora Coralina disse e escreveu certa ocasião: "O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada, caminhando e semeando, no fim terás o que colher."

É válido, nesta ocasião, informar algo sobre a Biografia de Cora Coralina:

Cora Coralina era o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Nasceu na cidade de Goiás, em 20 de agosto de 1889 — Faleceu em Goiânia, em 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira.

Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

Claro que não conclui, ainda, a minha caminhada nas duras lides da provação literária, mas sem receio de errar afirmo que já colho, de bom grado, com as críticas que recebo dos meus inúmeros leitores, essa benfazeja alegria de escrever.