Aos amigos e amigas do Recanto
Voltei ao Recanto depois de meses sem dar as caras. Como da outra vez, compartilhei com meus amigos, recantistas e não-recantistas, um pouco daquilo que, por uma série de razões, tenho tentado escrever. Em meus textos, tentei não fugir da vida, inconformá-la, deixá-la quieta, fazê-la rugir, dar um sorriso, lacrimejar, morrer e renascer. Como da outra vez que estive por aqui, amigos e amigas vieram e me fizeram ir, visitei e fui visitado, li e fui lido, comentei e fui comentado.
Agora, novamente, tenho de me afastar por uns tempos do Recanto. Continuarei escrevendo. Quando retornar, apresentarei novamente minhas “garatujas” despretensiosas, feitas, também, pelo prazer e necessidade de me comunicar com o mundo e me manter conectado nas pessoas que, como eu, não são indiferentes perante a sociedade, a história e a vida. Meu muito obrigado a todos e a todas que se fizeram presentes no meu canto. Espero tê-los cultivado da melhor maneira possível. A vocês, sucesso, luz e paz!!!
Alexandre Halfeld
Amanda Vaz Tostes Campos
Ana Maria Gazzaneo
Ana Regina
ANACLARA RIBEIRO
Angela Conde
Ângela Rodrigues
Bene
CABELINHO
Canto do Cisne
Claraluna
Claudia Nunes
Clepsidra
Constelação Única
Crystina
Deusa Indiana
Elian Maria Bamtim Sousa
Elis
Ene Mathias
Eudalia alves martins
Fernanda Araujo
Fernanda Pietra
Fernando Alberto
Flor do Amor
Geyny
Gisele Leite
HLuna
Iza Sosnowski
Izabella
Jacó Filho
Jennifer Xavier
Joana Toda Pura
José Arnaldo Lisboa Martins
Juli
Karlla
Kathleen Lessa
Kolemar Rios
KYRIADALUA Imaculada Catarina
Leandro da Silva
Ledalge
Loirinhazul
Luciana
Luna Steinherz
Luna Steinherz
Macris
Magza Luiza
Maria Quitéria
Mariza Brasil
Maryane Ribeiro
Míriam Dutra
Pena Mulher
Priscila Lopes
Priscilla B
Rádio Camarim
Regina Bertoccelli
Regina Lyra
Rose Stteffen
Rukha Elfo
Simone Aver
Sônia Maria Cidreira de Farias
TACIANA VALENÇA
Tiene
Vanuza
WFONSECA
Zélia Nicolodi
Zuzufigueroa
Se, por acaso, algum nome dos que me comentaram ficou de fora da lista, gentileza me avisar que farei a inserção. Vocês são importantes para mim, pois, figurando aí em minha lista, representam todos e todas que me lêem, aos quais também sou imensamente agradecido.
Aos amigos e amigas da lista, e aos que só lêem, desejo uma vida cheia de coisas boas: saúde, paz, alegria, justiça, amor, amizade e muita, muita realização pessoal. Tchau... Até...
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Amanhã é Natal e vim deixar minha mensagem a vocês...
Rousseau disse que tudo é bom em sua gênese, mas que a sociedade a tudo corrompe. Contrário a esse pensamento, nosso Machado de Assis ensinou que cada humano tem duas almas: uma interior e outra exterior. Talvez Assis esteja mais próximo da realidade. Somos seres sociais e, sob essa ótica, construímos e sofremos as interferências culturais do meio em que nos encontramos.
A idéia acima fica muito visível nesta época do ano. É “Feliz Natal” pra lá, “Feliz Ano Novo” pra cá. São “Boas Festas” aqui. “Ótimo 2008” ali. Este tempo, parece-me, funciona como o período favorável para que as pessoas se redimam, suspendam hostilidades, desejem “tudo de bom”, o melhor dos mundos possíveis nos níveis pessoal, familiar, profissional e social.
Independentemente do que nos motiva a isso e afora o peso de uma cultura que quase não deixa linha de fuga a quem pense diferente, o certo é que nesse movimento de “bons desejos” transparece o que de melhor vai pelo coração humano. Tudo se torna sonho possível, utopia plausível e aspiração comum de que o lado positivo da existência prevaleça. Nisso eu tenho fé.
Se fomos capazes de inventar essa sociedade e esse mundo malucos; se somos protagonistas de atitudes e gestos descompensadores de nosso lado bom, também somos capazes de consertar os estragos que causamos. E é em nome disso que desejo aos meus amigos e amigas um final de ano com resultados animadores e um 2008 repleto de conquistas e vitórias. Que os ares da liberdade e da vida verdadeira nos acolham como filhos felizes e nos façam maiores do que aquilo que normalmente não nos faz bem.
A todos e a todas, sucesso, luz e paz!!!
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Um Quintana pra aliviar:
“Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA... "
(Quintana).
24.12.2007