A Santa Catarina

Estou consternadíssimo com tua dor,

sofro ao ver tuas serras derretentes

como se fossem de massa de sorvete.

Lares sagrados sob o mar barrento

feito fossem brinquedos de papelão,

teus filhos bravos, sérios, briosos

entristecidos pelo castigo imerecido.

Nunca senti teu cheio verde e lindo

mas sempre tive grande apreço à ti.

Quero que saibas que eu existo

E que por mim és estimadíssima.

Dar-te-ei o que tenho de melhor,

O objeto do meu amor e dedicação

Nos últimos dias e noites de anos

Dar-te-ei meu romance mais querido,

O Último Coronel.

Vens busccar!