RECADO AOS JOVENS-DIGA NÃO ÀS DROGAS

Todos, jovens ou não, sabem disso,

mas, mesmo assim...

Osculos e amplexos,

Marcial

RECADO AOS JOVENS – DIGA NÃO ÀS DROGAS

Marcial Salaverry

Sem dúvida alguma, a juventude hoje está vivendo uma fase um tanto quanto conturbada.

Os contínuos apelos à sensualidade e à sexualidade fartamente explorados pela mídia, fatalmente confundem a cabeça de nossos jovens, que muitas vezes procuram fontes alternativas para buscar estímulo para as fantasias que começam a povoar suas cabeças, e uma dessas fontes, são as drogas que lhes são apresentadas como sendo capazes de dar-lhes mais coragem e disposição para tudo.

Acreditam que poderão vencer as inibições naturais da juventude, usando esses estimulantes. O que pode lhes faltar é uma adequada orientação familiar, porque os pais muitas vezes são liberais demais, achando que os jovens precisam aprender a viver. Mas para aprender, é preciso que limites lhes sejam dados, e é preciso também que haja diálogo, explicando o porque desses limites. Deve ser usada uma espécie de “liberdade vigiada”. Um certo controle sem uma rigidez exagerada.

Mas, sobretudo, muito diálogo. Explicar com paciência e discernimento o que lhes poderá acontecer usando o que não devem. Proibições categóricas não funcionam direito. É melhor usar de um diálogo franco e honesto. Sempre é preciso arranjar tempo para essa conversa, principalmente com filhos adolescentes.

É melhor que eles aprendam as coisas com seriedade, em casa, do que na rua, com alguém que apenas estará interessado em induzi-lo ao vício.

“Adote seu filho, antes que um traficante o faça”. Uma frase curta, mas de grande significado.

Se for bem entendida pelos pais, muitos problemas poderão ser evitados.

Aos jovens, um recado interessante, principalmente para aqueles que pensam que usando certos estimulantes, seu desempenho sexual será melhor, mais desinibido. Poderá até ser, mas o preço a ser pago, é caro demais. É apenas a vida.

E, acreditem, por pior que lhes pareça, a vida vale ser vivida, e bem vivida.

Se de um lado a família quer impor algumas regras de conduta, por outro lado as músicas insistem em mostrar que o sexo é bom e gostoso, e deve ser aproveitado ao máximo. Não somente as músicas, como também novelas e filmes.

E tais atitudes geralmente induzem a procurar sempre emoções mais fortes, e daí para a bebida e para as drogas, é um pequeno passo.

Gente, não é bem assim, nunca se pode confundir "liberdade sexual", com "liberalidade sexual". Transar pode ser algo normal e bom, mas se feito com os devidos cuidados, e com as pessoas certas. E não aleatoriamente como vem sendo praticado.

Um rapaz e uma moça conhecem-se, e no máximo, depois de duas horas já estão em um motel, ou simplesmente no banco de trás do carro (se couber). A coisa mais normal, hoje, é duas garotas de 13, 14 anos, e até menos, procurando descobrir quem já "ficou" mais vezes.

Os riscos que envolvem tais atitudes são muito grandes para serem desprezados, em nome da "liberdade sexual". Não falo somente da AIDS, ou de uma gravidez indesejada, mas também da própria desvalorização da garota como pessoa. No futuro ela mesma sentirá os efeitos dessa liberalidade.

Os impulsos devem ser melhor controlados. Se por acaso seus pais não tem um bom diálogo com vocês, procurem ajuda especializada, orientação adequada. Procurem também seus pais, fazendo com que eles vejam o que está acontecendo, e da necessidade de um diálogo franco e honesto.

O sexo realmente é a explosão do amor. Justamente por isso, deve ser feito com amor, e quando há amor. Não apenas por instinto, por tesão.

E, principalmente, nunca busquem o refúgio das drogas, que é um assunto muito sério, e que deverá ser analisado com muito cuidado e atenção, devendo-se sempre procurar ouvir quem pode aconselhar e orientar sobre o assunto.

O futuro é muito belo, a vida é mais bela ainda. Não joguem tudo por terra só por atitudes irrefletidas, por revolta contra os pais, ou mesmo só para satisfazer impulsos de momento.

Até uma próxima vez. E, claro, com UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry
Enviado por Marcial Salaverry em 23/06/2005
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