Quando eu falo de amor

Quando eu falo de amor, o que falo quase em todos os textos que escrevo, não falo de um amor existente entre dois seres apenas, o amor a que me refiro frequentemente é universal, é aquele desprovido de qualquer interesse material e espiritual. Por ser o amor o sentimento Mor dentre todos os sentimentos, esse de que tanto falo é bem próximo do amor pregado e anunciado por Jesus, o Mestre dos Mestres. As vezes por mais pecador que ainda seja, me vejo no meio da plateia que tanto o admirava e seguia.

Mas não basta falar de amor, tem que praticá-lo. E é aí a minha maior dificuldade, porque muitas vezes quero sim, mostrá-lo na prática, mas eis que entra em sena o preconceito, a falta de educação vindo de encontro à minha disposição e me trava, fazendo com que eu mostre ainda o meu lado perverso e na maioria dessas vezes retribuído aquilo que abomino, a contrariedade diante do não poder realizar o bem sem atropelos. Sei que isso só faz mal a mim mesmo, mas fazer o que, imperfeito como sou me resta apenas apelar pelas preces que muitas das vezes não ultrapassa o teto do recinto onde me encontro, se bem que tudo isso tem um lado positivo, me incentiva a cada vez mais buscar esse amor puro de que tanto prego.

Como? Em meus simplórios textos na esperança de que alguém leia e me entenda. Ainda bem que existe a escrita e a maneira de como decifra-la. É verdade também que nas poesias que escrevo, em quase toda a sua totalidade falo sim, de um amor carnal, pois a fonte de minha inspiração mora do meu lado à décadas e devo muito a ela o prazer da escrita. Mas nos demais textos quando os leio, chego a pensar que não foi obra minha, tamanha a disparidade das personalidades presentes, a minha e de quem acho que aquilo escreveu. O escrito muitas vezes não retrata o que sou, daí eu dizer: quando falo de amor, entenda, quando Ele disser de amor. Não que eu queira colocar em dúvida o que penso do amor, não é isso, mas é que o que vai aparecendo no papel é limpo, totalmente desprovido das mazelas que teimam em habitar esse velho corpo, parece que dei lugar a algum espirito superior ao meu, tamanha a limpidez das palavras, sem mesquinharia, sem interesse e sem máculas.

Falar de amor é muito bom, mas falar de um amor puro é melhor ainda, espero que o Senhor da vida ainda me deixe tocar nesse assunto muitas e muitas vezes, até aprender de fato a praticá-lo na sua forma correta como nos pediu o mensageiro da paz mundial, Jesus.

Mas enquanto eu vou aqui praticando, rogo em minhas preces diárias que todos os seres humanos também tentem praticá-lo, o que já seria um bom começo para continuarmos sonhando com um mundo melhor. Desejo a todos os recantistas e quem mais fizer uso das leituras deste site, um Ano Novo não só promissor, mas repleto de realizações, realizações possíveis e não imaginárias apenas. Como sempre faço, vou ficando por aqui na esperança de um dia voltar e voltar mais evoluído. Que o Senhor da vida nos abençoe hoje, amanhã e sempre.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 29/12/2014
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