NÃO PRECISA PINTAR A CARA PARA SER ADMIRADA . . .

Ela não era bonita nem trajava com realce.

De longe comecei a vê-la e continuei olhando sem disfarce.

Não queria perder aquela imagem gloriosa

num rosto risonho.

Andando com uma leveza que parecia

estar no auge de um sonho.

Ela não caminhava. Seus movimentos

eram de quem flutuava.

E seu porte esbelto não era indiferente

a quem passava.

Não tirava o olhar do infinito, como se

falasse ao seu namorado.

Pedindo a repetição das juras que não

fazia muito havia escutado

Cléo Ramos
Enviado por Cléo Ramos em 21/08/2020
Reeditado em 22/08/2020
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