Minha Nova Cruz

Do seio do Curimataú naceste para mim

com problemas e urtigas

uma anta a sacudir

a paz e o sossego dos que moravam ali

Desde o missionário capuchinho

com o espanto do animal

até os dias de hoje

combate tudo de mal

As urtigas não te ferem

a anta não te assusta

permanece sempre firme

apesar de toda agrura

Antes passava os trens

hoje a cultura tem

enquanto o povo vive

com esta fome também

Um dia o sol rairá

e um Nova Cruz irá brotá

nesta terra potiguar

que tantos filho ver brilhar

Terra de Rivaldo D´Oliveira

técnico agrícola de Jundiaí

escola tão amada

onde lecionou ali

Terra do vaqueiro que nasceu ali

viveu na casa de taipa

vendo o xique-xique florir

morreu no mesmo barro que o fez dormir

Quanta gente nesta terra

da Imaculada Conceição

do João, Luiz e Antão

do nosso povo com paixão.

Guga
Enviado por Guga em 21/02/2006
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