FILHO... QUERIA MAIS TEMPO
Um dia, também já fomos jovens, crianças...
Daquela época, em que as árvores pareciam maiores
De uma época, que não voltará jamais
Todos fomos crianças, como nossas próprias.
Os mesmos sorrisos doces
As mesmas lágrimas tristes
Quando criança,
Eu achava que para ser corajoso
Era preciso agir,
E que para sonhar ou progredir na vida
Era preciso coragem.
Mas é apenas para ficar parado
Que é preciso coragem.
Hoje..., queria menos coragem e mais tempo,
para escrever uma história,
talvez, sobre mim, ou meu filho.
Ou sobre o amor que sempre nos uniu.
Ou das mentiras que algumas vezes surgem por amor.
Ou para dizer algo sobre a criança que eu chamava de filho.
E que todos chamavam carinhosamente, por outros nomes.
Ele foi, antes de tudo, meu amigo. E eu, um mentiroso.
Mas foi porque, como pai, tentava ser alguém...
melhor do que realmente era?
Ou foi por causa de uma força mais poderosa do que um filho querendo a admiração de seu pai..., ou o pai querendo a admiração de seu filho?
Ás vezes, precisamos da ajuda da imaginação para atingir este nível.
Por que não é uma tarefa fácil cumprir as muitas promessas,
ser o mais forte, o mais esperto, o mais querido homem do planeta.
E o que é mais triste do que aquele momento, é quando nosso filho descobre que não somos o super-homem que criamos.
Ou ainda, como um certo escritor um dia escreveu,
“um homem de valor, de palavra”.
As mentiras que vem do amor machucam tanto quanto as outras.
A mentira que usamos para construir, eu suponho, é a inspiração para a verdade e da beleza que dela, pode emergir.
Uma beleza que deixa nossos filhos nos admirar incondicionalmente.
Amar-nos incondicionalmente,
como eu amo o meu filho, e sempre, amarei.
Nossos filhos crescem, ficam espertos, e descobrem nossas “mentiras”...
E as mentiras, por mais que queiram ocultar, ou no desejo de construir algo, sempre será inspiração para a verdade.
E nesta verdade, descobri que queria mais tempo
Para dizer que o amo mais que qualquer palavra solta possa expressar
Escutar suas opiniões, escutar suas frustrações, seus desejos...
Para então, poder falar com ele
E nestas verdades e mentiras, gostaria de ter dito
Que queria mais tempo
Para o que não tive tempo para dizer...
Para falar melhor sobre o carinho e o amor que sempre tive por ele.
O tempo é implacável, e um dia irá nos separar
E depois deste dia, será tarde para dizer
o que não tive tempo para falar.
Portanto, seja na mentira que construímos,
seja na verdade que machuca, seja na falta de coragem...
Fica uma verdade: não diga que não teve tempo.
O tempo pode esperar, mas nunca será suficiente
para compensar o tempo perdido,
Quando descobrimos que apenas não fomos o super-homem
que tanto nossos filhos criavam em sua imaginação,
pela frustração de um dia,
também não termos sido o filho que gostaríamos de ter sido.
Um dia, também já fomos jovens, crianças...
Daquela época, em que as árvores pareciam maiores
De uma época, que não voltará jamais
Todos fomos crianças, como nossas próprias.
Os mesmos sorrisos doces
As mesmas lágrimas tristes
Quando criança,
Eu achava que para ser corajoso
Era preciso agir,
E que para sonhar ou progredir na vida
Era preciso coragem.
Mas é apenas para ficar parado
Que é preciso coragem.
Hoje..., queria menos coragem e mais tempo,
para escrever uma história,
talvez, sobre mim, ou meu filho.
Ou sobre o amor que sempre nos uniu.
Ou das mentiras que algumas vezes surgem por amor.
Ou para dizer algo sobre a criança que eu chamava de filho.
E que todos chamavam carinhosamente, por outros nomes.
Ele foi, antes de tudo, meu amigo. E eu, um mentiroso.
Mas foi porque, como pai, tentava ser alguém...
melhor do que realmente era?
Ou foi por causa de uma força mais poderosa do que um filho querendo a admiração de seu pai..., ou o pai querendo a admiração de seu filho?
Ás vezes, precisamos da ajuda da imaginação para atingir este nível.
Por que não é uma tarefa fácil cumprir as muitas promessas,
ser o mais forte, o mais esperto, o mais querido homem do planeta.
E o que é mais triste do que aquele momento, é quando nosso filho descobre que não somos o super-homem que criamos.
Ou ainda, como um certo escritor um dia escreveu,
“um homem de valor, de palavra”.
As mentiras que vem do amor machucam tanto quanto as outras.
A mentira que usamos para construir, eu suponho, é a inspiração para a verdade e da beleza que dela, pode emergir.
Uma beleza que deixa nossos filhos nos admirar incondicionalmente.
Amar-nos incondicionalmente,
como eu amo o meu filho, e sempre, amarei.
Nossos filhos crescem, ficam espertos, e descobrem nossas “mentiras”...
E as mentiras, por mais que queiram ocultar, ou no desejo de construir algo, sempre será inspiração para a verdade.
E nesta verdade, descobri que queria mais tempo
Para dizer que o amo mais que qualquer palavra solta possa expressar
Escutar suas opiniões, escutar suas frustrações, seus desejos...
Para então, poder falar com ele
E nestas verdades e mentiras, gostaria de ter dito
Que queria mais tempo
Para o que não tive tempo para dizer...
Para falar melhor sobre o carinho e o amor que sempre tive por ele.
O tempo é implacável, e um dia irá nos separar
E depois deste dia, será tarde para dizer
o que não tive tempo para falar.
Portanto, seja na mentira que construímos,
seja na verdade que machuca, seja na falta de coragem...
Fica uma verdade: não diga que não teve tempo.
O tempo pode esperar, mas nunca será suficiente
para compensar o tempo perdido,
Quando descobrimos que apenas não fomos o super-homem
que tanto nossos filhos criavam em sua imaginação,
pela frustração de um dia,
também não termos sido o filho que gostaríamos de ter sido.