Não são meus olhos, é minha alma

Ó, que beleza tenho o privilégio de apreciar, uma beleza que me assombra, tão bela e verdadeira que é, uma beleza que invade e rasga todas as minhas resistências. Uma beleza que comove meu peito, que bate sem medir, num ritmo acelerado, que pede bis e ao findar, mais e mais, bis, sem parar.Uma beleza que não se sujeita a mentira para agradar ao mundo, mas que aceita a verdade e com ela desposa todo e qualquer preconceito.

Ó, beleza, porque se escondia de meus olhos, porque não viéste antes agradar meu coração combalido. Porque fugiste de meus olhares, que só a queriam contemplar. Porque não se apresentou com toda sua majestade, antes de me perder no tempo.Porque se camuflou nas impossibilidades mais remotas de te encontrar e só agora foi se revelar a mim, desta forma, tão chocante e maravilhosamente bela.

Ó, beleza, obrigado por existir e por me tornar capaz de admirar a obra prima que é.Obrigado por esclarescer os valores vitais que fluem em tí e me trazem tamanho fascínio.Obrigado por vivificar minha vida, com doses ininterrúptas de tua sabedoria.

Ó, Beleza, hoje sinto que não são meus olhos, mas é minha Alma quem vê.Hoje sinto que o sentir é muito mais profundo que o existir.Hoje sinto que estas palavras são meros esboços de toda sua essência, elas não podem lhe descrever, não podem, de forma alguma.