Amava-o  muito...

Amava-o como podia, como ele  se permitia amar...

Amava-o  em versos e poesias, em rimas de amor e dor.

Beijava-lhe a boca sem conhecer-lhe o gosto

Abraçava-se a seu corpo que jamais sentira

Fazia amor com ele em doces palavras,

Declarava-lhe todo meu amor...

Mas o vazio da sua ausência

Provocaram-lhe uma estranha melancolia

Que acabou turvando-lhe os sonhos

E obrigando-a   a despertar. 

Era  maravilhoso sim, o seu doce amor! 

Adivinhava nele, o amante gentil, mas ardoroso...

Era um amigo carinhoso e um poeta encantador...

Mas ela guardaria consigo,

Apenas as lembranças do que foi, sem jamais ter sido.

Guardaria  em meu peito,

As recordações mais belas da sua existência...

Momentos de ternura, e as lágrimas que derramaram juntos.

Se algo lamentava, é que não tivessem  sabido reconhecer

A imensidão do que viviam

E terem  permitido que a poesia de amor

Permanecesse inacabada,

Porque a rima perfeita, (tão sonhada) jamais existiu... 








Carinhosa
Enviado por Carinhosa em 29/07/2006
Reeditado em 02/05/2013
Código do texto: T204922
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