Meu Bem Meu Mal

 
Ela se arruma beijos e abraços, vamos trabalhar
Se veste e se despe como um bailado a cantar
Ela me acena quando bate a porta a sua costa
Olha para os lados, acertando os vasos neste seu jeito de gostar.
 
Ela se joga no sofá como uma louca a chorar
Se arruma, nada agrada cai na cama a reclamar
Fica horas ao espelho procurando aquele toque que falta
Distrai com uma flor por horas se gosta.
 
Quer nascer novamente pela falta de um broche pingente
Quer festejar por um simples dia indulgente
Morrer várias vezes com a artista da revista
Meu bem meu mal, meu açúcar meu sal, meu sonho sentada aborrecida por nada.

Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 23/03/2010
Código do texto: T2155363
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