Nossos filhos...
 
Um filho é como uma flor quando nasce, não escolhe a terra onde nascer, não sabe se há aridez em seu solo ou se é abundante a chuva que a fará desabrochar para a plenitude da vida um dia.
É uma pequena jóia que Deus nos coloca nas mãos e nos dá a missão de lapidá-la sem ao menos nos dizer quais as imperfeições que este tesouro possui.
Nossa voz é a areia que primeiro vai levar a pequena jóia, o modelar que sua alma precisa para reconhecer a ternura que o guiará neste estranho mundo, o fazemos pelo instinto de amor porque na verdade sabemos que esta é a primeira água de que precisa o ser humano, e tal qual uma flor, sobrevive, mesclando a si mesmo o perfume da planta que a introduziu no mundo, instintivamente uma reconhecendo a outra pelo perfume, pelo odor, por toda a vida.
Podem quantas gerações passar, fica guardada esta identificação no íntimo de cada um, inconfundível e inesquecível.
Um filho é um batel em um mar do qual nós somos o farol, a estrela guia, e o norte para guiá-lo na longa travessia, somos o sol que ele visualiza atrás da tempestade e o porto seguro quando o cansaço, a dor física ou mental abater-se sobre sua alma.
Deveremos ser o vento que a partir dos olhos de Deus soprará nos destinos de nossos filhos, com as armas da eterna ternura devemos conduzí-lo nas batalhas primeiras, ensinando-o a fé em um Ser superior que a vida deu e o exemplo deixou em sinal de amor pela humanidade, e todos os caminhos a seguir derivam deste amor.
 
Malgaxe                                                                                                                                 
 
 
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 16/11/2010
Reeditado em 16/11/2010
Código do texto: T2618692
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