REMINICÊNCIAS "AMOR À FAMÍLIA"

Hoje, me sinto muito insegura. Na infância e mesmo na adolescência, nunca tive medo ou receio de que algo de mal poderia acontecer comigo. A vida para mim seria uma eterna aventura. Se me convidassem para um esporte radical, com certeza eu aceitaria feliz e confiante no sucesso. Atiraria-me com toda a garra que dispunha, tanta era a minha vontade de vencer. No ginásio, fazia ginástica com prazer, participava de jogos, corrida rasa, corrida de estafeta, arremesso de pelota... tinha até um time de vôlei, do qual era a capitã e desempenhava meu papel dignamente sempre animando as colegas. Pena que sempre perdíamos... Também, pudera, competíamos com adversárias bem mais treinadas, oriundas de escolas com estrutura bem melhor que a nossa. Se tivesse, naquela época, oportunidade de praticar rapel ou asa delta, eu o faria tranqüila, pois, para mim não haveria perigo algum. Pena que meus filhos não optaram por praticar esportes como eu gostaria, mas não me queixo, pois eles são tudo de bom que uma mãe pode desejar. São honestos, respeitosos, agradáveis e queridos por todos. Não é para me orgulhar? Quem não é?

Hoje, aos setenta e cinco anos, sou avó e bisavó. Amo meus netos e bisnetos, embora nem todos se dêem conta disso. Não sei se é culpa minha. Se for, que Deus me perdoe. Ninguém é perfeito, nem eu... Não sei quantos anos ainda viverei, por isso, gostaria de deixar registrado que amo toda a minha família e desejo que cada um encontre o seu caminho, optando sempre pelo bem de todos e harmonia nos seus lares. Lembrem-se, meus queridos que a família é o nosso alicerce, o qual devemos preservar!

. MÃE, AVÓ e BISAVÓ

THEREZA

Tete Brito
Enviado por Tete Brito em 25/03/2011
Reeditado em 25/03/2011
Código do texto: T2869858