Até quando vou perdendo meus amigos?

Nada de nostalgia, porém, esta é a verdade do dia a dia.

Desde a minha primeira camisola, falecera a dona Viola.

Viola minha babá que a minha velha mente desconsola.

Era mais que um parente; que minha mente enriquecia.

Viola nunca violou lei, mas; foi violada pela minha viola.

Minha Viola em verso e prosa, minha alma descontrola.

Com o passar dos anos foram os jovens: Carlos e Cipriano.

Ah... A bela Ana ficara paralisada em sua riquíssima cama.

Mas, para o além se despedia a juntar-se com minha ama.

Somando o tempo e os contratempos ao passar dos anos.

E o médico pai de Ana, saiu do tédio ao deixar a sua cama.

Deixou o seu diploma, seu dinheiro e também a sua fama.

Paro por aqui; só para não falar de mim,

Até porque pensei agora em minha hora.

Porém, se depender de mim; estou fora.

Não quero ser anjo, serafim,

Tampouco, querubim

Ao menos por hora.

Vamos dar um tempinho

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 22/09/2011
Código do texto: T3235189
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