Tua morada

Entra, Celça! A casa é tua! Não esquece de fechar portas, janelas, e ficar com as chaves. Aqui terás liberdade plena. Protegerei-te até de mim, quando se fizer necessário.

Eu estava esperando por ti, não sabia de onde virias nem por onde andavas, mas esperava com a certeza de quem espera uma promessa divina (foi Deus quem planejou tudo isso). Se assim não for, ele mesmo cuidará de nos mostrar.

Meu momento é de pura felicidade, e tentar descrevê-lo aqui, seria inútil. Claro que ainda tem o gosto amargo da saudade que nasceu antes mesmo do primeiro contato. Meu Deus do Céu! Isso é possível? Eu nunca imaginei que alguém pudesse sentir saudades de algo que ainda não teve ou viveu. Mas está sendo assim comigo, meu amor. Vivo a felicidade na expectativa do primeiro encontro(físico) que com certeza ficará marcado pra sempre.

Por enquanto, eu me contento com o que me é possível. Sim, pois pra mim, se tudo tivesse fim aqui, agora, antes mesmo de nos encontrarmos, eu diria: “Fui, durante 10 dias, o sujeito mais feliz do mundo, e por isso hoje sofro a falta do que não me veio”.

É assim que vivo: Na expectativa do encontro. Sem reservas, sem ressalvas, sem escoras, sem medo, sem pecado, sem juízo... Mas com muito AMOR!

Entra Celça, faz morada em mim!

*** A felicidade em compartilhar um texto tão bem escrito e, o melhor, dedicado a mim, não tem tamanho. Publicação devidamente autorizada pelo autor.

Maria Celça
Enviado por Maria Celça em 07/05/2012
Reeditado em 13/03/2014
Código do texto: T3654074
Classificação de conteúdo: seguro