Não posso parar

Tentei, porém, percebi

que, o egoísmo queria

quebrar meu destino,

dos frutos que um dia

plantei. Pois, pranteei,

relutei sem sair

do eufemismo,

na tentativa de suplantar sua dor,

não sendo nenhum favor, obrigação

do meu destino qual escolhi pela força

do amor. Ferramentas, Deus me deu por

favor, e as reneguei, aí veio à dor a renovar

o sonho do fraternal amor. Sem hipocrisia, ser

feliz foi sempre o que quis.

Que ignorância infeliz,

não passo mesmo

de um pobre

aprendiz

de coisas

nobres.

Ser feliz... Ah... Ser feliz...

Que coisa óbvia. Escrever

sempre foi o meu prazer

ao saber de algum bem

que lhe quis, pela matriz

divina, que a mim me ensina

toda a vez que me ponho a escrever.

Cumpro a minha sina pela luz que me ilumina

sob a égide de suas meninas de olhar generoso,

amenizando o meu destino, fazendo-o airoso.

Já me desviei, colori, pintei, esculpi a sua tez,

e; até já apelei a minha estúpida timidez,

mas, vem o meu maculado passado

e descortina as minhas retinas

cheias de curvas retas.

Sentindo-me

pateta

volto

a

escrever

outra vez.

Ai alguém me disse em sonho:

Você já veio até aqui, meu velho;

goze desse fausto prazer

ao resgatar a sua

missão.

Ame o seu irmão

jbcampos
Enviado por jbcampos em 16/09/2012
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