A todas nós que somos mães

Nós, que tanto amamos nossos filhos,

Onipresentes, numa labuta desgastante

Mesclando amor a uma jornada exaustiva

E uma preocupação, tão real e constante...

Que eles ouçam nossos ensinamentos

Mas se isso não der para acontecer

Que nossos tão amados rebentos

Jamais nos vejam, nessa vida, esmorecer...

Se falhamos, sentimo-nos pequenas,

Se somamos, sentimo-nos delirantes

Ora tensas, injustas; ora lúcidas, serenas

Somos MÃES, por isso tão importantes!

Que nunca deixemos de compreender:

Somos necessárias, neste mundo maravilhoso

E esse fato, que a nós só faz crescer

É um dom divino, único... Delicioso!

maio - 2012