O Amor (A borboleta, o pássaro e a flor)

Talvez tenhamos que aprender que amar é deixar livre, deixar partir, abrir as pequenas portas das gaiolas para os pobres pássaros voarem, e fazer-se um casulo ao se romper para que a lagarta torne-se uma borboleta, abrir-se como flores para deixar exalar seu perfume. O amor de verdade não e nunca exigiu aprisionar-se, pássaros não cantam presos, eles choram, borboletas não voam se não se libertarem do casulo, as flores na maioria das vezes não exalam seus perfumes e nem apresentam suas cores quando fechadas em suas pétalas, assim é o amor vive livre ao gozar sua liberdade, só assim o amor pode nos encontrar, não aprisione amores em suas mãos, eles precisam da liberdade, se abriste a mão e o amor já não está mais ao seu redor, e por que ele era pássaro, borboleta e flor, e precisou voar e abrir-se em outro lugar, todavia, isto não lhe diz que não há amor para você, amor de verdade chega na sua vida, como aquele pássaro que canta no topo de uma arvore ao anunciar mais uma manhã, ou a borboleta que entra em seu lar parecendo trazer a boa sorte, ou a flor que ainda que distante traz de longe o perfume dos lindos bosques, este amor vai surpreender você, por que lhe pegará desprevenido, quando menos você esperar, o amor chega, e sabe por que? Por que lá trás não houve prisões, e o amor pode se libertar tal como o pássaro, a borboleta e o perfume da flor...

Xande de Matos
Enviado por Xande de Matos em 16/04/2013
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