O amor de todos os tempos

Amar é verbo, verbete simples aos olhos de quem sente... É necessário conjugar o que significa, senão, nosso coração não respeita tudo o que ele exemplifica. Por vias genéricas e metáforas, fica mais fácil determinar parentesco sobre o que é amar em todo nosso contexto.

Amantes: Vamos pensar entre parênteses, sobre tal parente... Amar é Pai ou Filho? Ambos querem atenção, zelo, carinho, mas entender a quem cegamente confiar é parir um dilema dentro de si. Se fosse este texto um diálogo, tal pai tal filho discutiriam a melhor saída, uma maneira digna de defender o que são. Eu, aqui estou para dissertar dois pontos de vistas – Sem prós e contras, apenas mais uma narrativa.

A história de que o amor é pai de algum sentimento, porque é genitor dos fatos que compreendem a noção de responsabilidade é válida e como tática dá ao ser que ama e é amado, ares de competência... É certeza que ao saber como cuidar e educar, a imagem de ser pai se torna imaculada, sagrada, adorada, sábia perante outros sentidos. Todo e qualquer sentido dependerá do juízo predominante – o amor como pai é benevolente...

O conto de que o amor é filho, um ser dependente porque é concebido para crescer e aprender, permite acreditar que sentir algo verdadeiro é permeado pela inocência. Muitos querem crer que o grande segredo de amar é ser eternamente puro como uma criança, sempre disposto a conhecer a simplicidade... É óbvio que um amor devidamente instruído, se torna dedicado, obediente, é cativado por todos os outros sentimentos. Todo sentimento necessita de atenção constante – o amor como filho é insistente.

A realidade é que, antes de reconhecer o amor como pai protetor e progenitor, é prudente, humilde e coerente chamá-lo de filho. As duas condições são fatos na vida de um homem, como amar e ser amado faz parte do homem pela vida. Dominar ou receber um sentimento tão ativo e passivo é ciclo vital para conhecer a árvore filosófica da alma. Fato consumado é amar direito: Deixar o amor ser benevolente e insistente...

O amor como pai, gera. O amor como filho, fecunda... Gere um filho com amor, e amar semeará ao pai, vida.