CONVERSA DE BUTECO

Em conversa com uma amiga, que hoje sofre por amor – na verdade, por desamor, porque em minha concepção, se é mesmo amor, ele não nos faz sofrer... Recordei-me, que um dia já fui assim... Como já sofri! E como ansiava encontrar o AMOR (com A maiúsculo) para (em minhas palavras) “sentir-me verdadeira plena e feliz”. Sofri muito, justamente por criar expectativas na pessoa errada!!! Já que a única pessoa que podemos criar alguma expectativa sem nos frustrarmos é em nós mesmos!

Nesta época, não sabia que era me amando, que eu seria realmente feliz, não sabia que me aprovando, tomando por premissa o que realmente é importante pra mim, que eu conseguiria fluir com a vida. Não sabia que o ato de muito pensar, nos impede de sentir e viver intensamente, sorvendo com alegria e paixão cada momento de nossa existência...

Precisei viver toda uma vida de desilusão e desencontros, literalmente, “capotar com as quatro rodas”, para aprender que na verdade não precisamos de ninguém, que nós nos bastamos! O resto nos complementa e que colocar nossa felicidade e foco nas mãos de alguém é suicídio da alma...

Amor a dois? Quem não quer? Mas por que concentrar o foco, as energias, o tempo, nossa felicidade, nossos sonhos todos Nele? Porque não inverter... Irmos nos amando, investindo na gente, escolhendo a cada nova manhã ser feliz, tornarmo-nos um pouco melhor a cada dia, aprender algo novo, fugir da rotina, vencer desafios, e fazer com que o Amor nos busque... Para quando nos encontrar estarmos prontos a vivenciá-los?

Ninguém, absolutamente ninguém é responsável pela nossa felicidade, exceto nós mesmos... As pessoas exercem em nossa vida, o poder que damos a ela...

Canalizemos este poder pra nós mesmos... Imaginemos que estamos num palco e somos simultaneamente o autor, diretor e protagonista, e coloquemos todos os holofotes sobre nós, escolhamos uma trilha sonora maravilhosa, escrevamos uma história linda, repleta de amor, ternura, alegria e momentos mágicos e incorporemos este papel em nós... Se esta é a nossa história, porque não, não ser a mais bela?

Carpe Diem!!