EDITORIAL DO NATAL

Ontem no Extra de Campo Grande - MS da rua Maracajú, uma mulher perguntou ao repositor da sessão de frios se havia frango defumado. Quando soube que estava em falta bradou: - "Natal sem frango defumado não é Natal"!

Que cena ridícula. Como o ser humano generaliza o natal com a mesa farta?

Pobres de espírito, a humanidade tem fome e sede de Deus, mas prefere as contingências do mundo que a realidade do amor.

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Para mim o Natal é transcendente a qualquer coisa.

É um alívio saber que, tem muita gente que reconhece que o Natal não é uma criação intelectual, mas algo que desenvolve dentro da alma a maior alegria.

Natal não é só um dia gente. Nem uma data específica, mas a existência de toda uma luz dentro da essência.

Pessoas vivem a época... pensam que a generosidade é de momento e, que o ano todo pode passar distante de Deus, porém que somente no Natal é que necessitam acrescentar significados ao interior.

Não sejamos panteístas, porque Deus nada tem a ver com o mundo e suas classificações. Tanto que preferiu nascer na humildade ao invés de berço de ouro.

O nascimento de Jesus veio somar nossa liberdade cristã. Através dele podemos viver a eternidade numa cativante descoberta da serenidade.

Muitos passarão mais um natal sem pão, outros sem saúde e ainda há aqueles que estarão atrás das grades...

quantos em situações precárias?...

e alguns... ansiando fartura desordenada.

Com isso, não quero dizer que precisamos deixar nossa mesa sem aquilo que nos dá prazer, mas que devemos pensar no outro de forma mais solidária.

Natal é a completa absorção de humanidade. É uma manifestação diária de caridade, de fé, justiça e de amor.

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 21/12/2013
Reeditado em 21/12/2013
Código do texto: T4620677
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