Barganha: é dando que se recebe!

"Ora, bolas! Eu te amei tanto, mas tanto, que o que tive que fazer foi te liberar pra que eu pudesse ao menos te ver feliz. Fui até o meu limite! Eu doei as coisas que eu sentia, minhas intimidades e minha essência. Seus valores me encantou de tal forma que te amei inexplicavelmente. Só que amor é troca, entenda. Seus valores eram de você, pra você e você apenas. E eu, como criança carente que necessito de reciprocidade, fui me perdendo aos poucos, sofrendo por um amor que não me completava a altura do que de fato representei para você. Por isto te liberei, apenas por amor. Eu sofri para tomar essa decisão, perdi noites de sono, fiquei sem me alimentar, perdi peso. Não foi fácil, mas eu venci e jamais repetiria o mesmo feito. O amor não morreu, ainda está intacto e latente. Ele apenas me moderou e o canalizei para uma saudade corriqueira. Quer saber? Eu tomei a decisão certa! Nunca busquei ninguém perfeito, sempre quis alguém que soubesse barganhar pelo menos um pouquinho do amor."

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 29/04/2016
Reeditado em 29/04/2016
Código do texto: T5620115
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