SEM PALAVRAS

SEM PALAVRAS

Silvana Cervantes

SEM PALAVRAS

Silvana Cervantes

Nenhuma palavra...

No encontro de olhares,

a leitura da alma exposta...

Nenhuma barreira,

no limite da fronteira.

O sonho, traduzido em realidade

através do toque sutil dos braços

que se abraçam

do sabor dos lábios que se beijam,

em volúpia tal, que me faz

a mais feliz mortal!

Não diga nada, por favor!

Grande é a distância das palavras

e finito é o tempo para encontrá-las

Morreria feliz agora,

no aconchego do teu corpo,

na paz do teu olhar,

com este cheiro de amor no ar,

na maciez inconsúltil dos lençóis...

Imprudente falar!

Sequer uma sílaba pronunciar

Flama que arde em chamas

difíceis de apagar...

Nada a declarar!

Silvana Cervantes
Enviado por Silvana Cervantes em 16/08/2007
Código do texto: T609413