Almas afins...

Não estamos juntos nessa jornada por uma banalidade qualquer, há uma razão maior do que a própria compreensão.

Deixando por instantes o entendimento de lado, pois que sem importância nessa brevidade, sigamos juntos mais uma porçãozinha dessa vida.

As almas afins dão um jeito e se acham em meio a bilhões de outras.

Há um concerto em curso e somos protagonistas do início e meio desse espetáculo em que não há fim, mas um permanente recomeçar com o fechamento dos ciclos que se sucedem.

Quando nos olhamos e nos reencontramos, mesmo não lembrando do último até breve, sentimos a felicidade intensa e toda a gratidão ao Universo e ao seu Criador e nos renovamos.

Atentos aos nossos papéis, mesmo que incertezas nos cerquem em meio ao aparente caos que presenciamos nos tempos de agora, não deixemos de colocar em prática o que ensaiamos repetidas vezes.

Praticar as renúncias mesmo que pareçam impossíveis.

Alimentar a ternura que nos é implícita e compartilhá-la.

Permanecer em paz ainda que tudo pareça desfazer-se à nossa frente.

Entregar aos Cosmos a gratidão simples e discreta que nos alimenta durante essa nova oportunidade de ser e estar.

Amar ao próximo como a nós mesmos entendendo as diferenças, não odiar, não guardar mágoas e não responder às ofensas são sublimes formas de amor.

Paz, amor, ternura, carinho e serenidade.