SUICÍDIO DO AMOR

Dos meu olhos transbordam perticulas de gelo e caem no cálice de fél que empunho trêmula...

Perdida em meio a escuridão, ouço meu peito cantar uma fúnebre canção que anuncia o vazio da minha alma.

De pé, respiro profundamente... faço um discursso amargo, e , revelo a infelicidade do meu ser, tendo como aplausos o eco de minha própria voz...

Apenas a solidão me ouve e sorri, como quem conhece bem o tamanho de minha dor.

Ergo o braço num brinde silencioso... e bebo... saboreando cada gole.

Com os lábios ainda úmidos pronuncio teu nome quase num sussurro.

Em segundos, tonta...

fraca... já não tremo...

Já não ouço a triste canção...

No chão, agonizando tua falta, me pergunto: Porque tinha que ser assim?

Sem resposta, vejo minha alma gélida e quase sem luz acenando...

Um eterno adeus a esta vida insignificante...

Expiro...

Em minha lápide, pronuncias minhas ao te ver sair por aquela porta:

" AQUI JAZ UMA RELES MORIBUNDA QUE NÃO SOUBE VIVER SEM O SEU AMOR " * 29.06. 1973 + 02. 10. 2007

Andrea Lima
Enviado por Andrea Lima em 05/10/2007
Reeditado em 05/10/2007
Código do texto: T681070