muito prazer

Pequena morena,
ladina Renata.
Menina pequena que se recusa a ser estrela,
afinal as estrelas se repetem.

Que se nega a ser flor,
pois murcham efêmeras musas que se acabam.

Ameixas nos olhos,
luz no olhar,
dourado nos pêlos que adornam de vida,
a vida que brota nesta noite de porquês!

Lábios grossos, jamais grotescos
que me mordem a essência da vontade reprimida.

Lua nova que cresce, quando minguante
remete à crescente necessidade de ser assim.

Loucas sensações,
pequenas emoções.
Cabelos negros que demonstram o medo de crescer.
O sonho
   O mito
   A nata
   Você... 
   Mulher Renata.