Um dia especial

Antes mesmo de que se tivesse no nosso universo qualquer idéia de que aqui seria criada as condições da existência dos seres humanos, tal qual hoje conhecemos, já tínhamos o nosso planeta girando em torno de seu próprio eixo imaginário, determinando, através de sua exposição parcial periódica à luz sol o que hoje chamamos dia, enquanto que, nesse giro, a parte que não tinha o brilho do sol, ficava na obscuridade, ou seja, na sua própria sombra, que denominamos de noite. A esse movimento chamamos então de “ROTAÇÃO”.

Mas, a perfeição ainda não estava completa sem que outros fenômenos desse universo dessem também sua contribuição para que as condições todas reunidas permitissem chegarmos à uma vida dotada de inteligência própria.

Essa esfera perdida entre tantos outros astros do universo, obedecia ainda à um outro comando, que numa outra sequência, realizava um giro elíptico ao redor também do mesmo ponto brilhante, estando portanto em determinado período, muito próximo e em outro muito distante dessa luz maravilhosa e potente que denominamos de sol. Isso que dava então as condições de mais frio e mais quente ao longo de uma série de pequenos períodos de dias e noites. Até que esse outro ciclo estivesse completo, a quantidade de giros que essa esfera dava em torno de si mesma era suficiente para que os períodos de aproximação e afastamento do sol dessem também, lentamente, mais condições de ambiente para ser observado aquilo que hoje chamamos de “ESTAÇÕES” ou ciclos de períodos que determinam climas diferentes chamados períodos de primavera, verão, outono e inverno. A esse ciclo elíptico completo ao redor da grande estrela, denominamos de “MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO”.

Mas, esses dois movimentos, mais facilmente observados, ainda não completavam todos os movimentos que se poderia observar nos astros, e principalmente, relativos aos demais objetos celestes que obedecem ao comando central do sol, formando um sistema complexo de outros planetas e corpos que denominamos “SISTEMA SOLAR”.

Muito pouco falado, discute-se ainda alguma coisa, mas foi observado ainda, que o nosso planeta faz outro movimento denominado "MOVIMENTO PENDULAR".

É como se fosse realmente um pêndulo de relógio, que ora coloca o planeta, em uma posição e lentamente desloca-se para outro, como uma criança no balanço de uma corda amarrada no galho de uma árvore, embalada pelo seu próprio peso.

Esse ciclo é muito lento, quase que imperceptível, de duração aproximada de 25 anos, mas que determina também, junto com outros astros próximos, como por exemplo, a LUA, a possibilidade da existência de vida nesse planeta, único do universo relativo ao ecossistema aqui desenvolvido.

Além de rotação e translação: 3 movimentos que a Terra faz e que poucos conhecem

Você certamente aprendeu na escola que a Terra faz uma órbita elíptica em torno do Sol.

Esse movimento, conhecido como translação, leva 365 dias (mais 5 horas, 45 minutos e 46 segundos) para ser completo.

Outro movimento que lhe ensinaram foi o de rotação: a Terra gira em torno de seu próprio eixo.

Essa volta em torno de si mesma demora aproximadamente um dia (23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos, para ser exato).

Mas esses não são os únicos movimentos que nosso planeta faz. Conheça outros três tão importantes quanto:

Movimento de precessão dos equinócios

É o movimento da Terra em volta do eixo de sua órbita devido à inclinação de seu eixo.

Mais especificamente, é o movimento que o Polo Norte terrestre faz em relação ao ponto central da elipse da Terra no movimento de translação, similar ao giro de um pião desequilibrado.

Essa oscilação foi descrita pela primeira vez pelo astrônomo, geógrafo e matemático grego Hiparco De Nicea, que viveu entre os anos 190 a.C. e 120 a.C..

Foi o terceiro movimento terrestre descoberto.

Esse "rebolado" no eixo de rotação da Terra leva cerca de 25.780 anos para completar um ciclo. Essa duração só não é mais precisa porque é influenciada pelo movimento das placas tectônicas.

A precessão dos equinócios ocorre, principalmente, devido à força gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra.

Movimento de nutação

Esse movimento acontece por causa de uma espécie de vibração do eixo polar terrestre.

Isso faz com que, durante o movimento de precessão dos equinócios, os círculos feitos pela Terra sejam imperfeitos e irregulares.

Ou seja, o eixo da Terra se inclina um pouco mais ou um pouco menos em relação à circunferência que faz durante a precessão.

O movimento é cíclico e cada um deles dura um pouco mais de 18 anos e meio.

Durante esse tempo, a variação é de no máximo 700 metros em relação à posição inicial.

A nutação foi descoberta pelo astrônomo britânico James Bradley em 1728.

A causa desse vaivém só foi compreendida muitos anos depois, quando os cálculos de vários cientistas os levaram à conclusão de que era um produto direto da atração gravitacional da Lua.

Oscilação de Chandler

Essa outra irregularidade na oscilação do eixo terrestre foi descoberta em 1891 pelo astrônomo americano Seth Chandler e ainda hoje continua sendo um enigma: por mais teorias que existam a respeito, ninguém conseguiu determinar sua causa.

A chamada oscilação de Chandler é um movimento oscilatório do eixo de rotação da Terra.

Esse movimento faz com que a Terra se desloque até um máximo de 9 metros da posição esperada em um determinado momento.

Sua duração é de cerca de 433 dias, ou seja, esse é o tempo que demora para completar uma oscilação.

Algumas teorias sugerem que ela pode ser provocada por mudanças na temperatura e salinidade dos oceanos, assim como por mudanças nos movimentos dos oceanos causadas pelo vento. Outros afirmam que seja por mudanças no clima.

O ciclo de uma noite e de um dia, no giro da Terra em torno de si mesma, por sua vez, num outro ciclo a grande esfera girando dá uma enorme volta em torno do sol, balançando lentamente, é uma constante nesse tempo, determinada então por um giro completo dessa esfera, que aos poucos vai dando a oportunidade de que cada pedacinho do planeta vá lentamente sendo aquecido pelo sol até um momento mais intenso e vagarosamente vai declinando e sendo então resfriado, num lento e incessante ritmo que possibilitou, após muitos e muitos desses pequenos períodos de tempo, o surgimento de alguma espécie de vida a co-habitar esse meio ambiente.

Assim, imaginando que depois de bilhões desses ciclos do planeta foi propiciada a nossa existência a se transformar e evoluir rumo a uma inteligência, que já enxerga como possível imaginar que a nossa existência deverá ser a mais rápida a passar pelo planeta, já que obedecemos à uma ordem interestelar superiora, que determinam essas coincidências, que permitem hoje esse tipo de seres, e, em um outro momento distante, qualquer outro tipo, talvez até superior, e resistente às micro-espécies que destroem facilmente seres como nós.

Aí temos o movimento de rotação determinando um dia e uma noite, completados por 24 horas, o movimento de translação completo dando origem a um ano, contados após cerca de 365 dias e noites.

Após muito tempo da existência do ser humano na Terra, e depois de muita observação desses períodos assim como hoje conhecemos, ficou estabelecido ou convencionado então que o período de um ano era a forma mais completa de poder determinar um ciclo completo das fases que o ser humano veria se repetindo ao longo do decorrer do tempo.

A contagem do tempo como hoje vemos, somente recentemente foi convencionada, já que, os primeiros seres dotados de mínima inteligência, e muitos ainda hoje, contam o tempo determinado pelo ciclo natural do planeta, da lua e do sistema como um todo.

Apesar de pequena variação, corrigida a cada chamado ANO BISEXTO, o calendário atual é corrigido em um dia de 24 horas, para compensar a imprecisão do calendário gregoriano em relação à contagem do tempo interestelar, mais natural.

Mas, nesse tempo da existência da vida no planeta, entre tantas e tantas espécies e raças de hominídeos, em um dia que considero especial do calendário gregoriano, após um período incubado no ventre materno, aos 9 de agosto de 1.953, a mim foi dada a oportunidade e privilégio ser mais um ente nesse imenso universo.

Só ser mais um com esse dom de viver, já é mais que suficiente, em que pesem as mazelas e a forma como os seres humanos se relacionam em sociedade, criando outros mecanismos que empurram esses mesmos seres a não se completarem, permitindo que as diferenças, que daí surge, alimentem uma forma deturpada de fruição das benesses do planeta, eliminando as oportunidades de outros seres, como se a natureza não fosse a mãe de todos.

Assim, só ser mais um, não carece de que seja mais um conhecido como nos impele a sociedade de egos e superegos, basta ser mais um que ajude a continuidade da curta existência dos seres nesse habitat, que vai se transformando, ora com a ação da própria natureza, ora com a ação feita pela natureza do homem, esta última mais avassaladora e determinante no encurtamento da existência nesse planeta maravilhoso.

Olhando as marcas desse tempo vivido, foram 56 anos contados.

Esse dia é também, no calendário social (e comercial) no Brasil, a comemoração do Dia dos Pais, quando os filhos olham seu pai, como um ser que lhe deu também o privilégio de viver.

Para mim, especialmente, significa que, lembrando do meu pai, consegui sobrepor o tempo dele na face da terra, tempo curto de pouco mais que 55 anos que ele viveu, mas que foi suficiente para deixar esse imenso legado da natureza, para mim, para meus irmãos e irmãs, com a missão de ajudar a construir uma forma mais humilde de convivência social, regrada da honra e bom caráter, para deixar por sua vez, melhor para que os filhos dos nossos filhos dela possam fruir mais gratos pela suas próprias existências no futuro.

Assim, quis hoje deixar registrado, o quanto estou hoje feliz pela minha existência, pelos meus pais, pelos meus irmãos e irmãs, pela minha esposa, pelos meus filhos - dádivas sagradas - e pela forma que até aqui cheguei, cheio de tropeços, doenças, saudades, lágrimas de tristeza, desafios, feitos certos e errados, com virtudes e defeitos, com os sorrisos e alegrias pelos bons momentos, enfim por tudo que cerca uma existência, mas, ciente da minha própria evolução como pessoa, e com fé em melhores tempos para meus sucessores, a deixarem heranças de honra e justiça cada vez mais arraigadas na sociedade, a preservar valores sociais que dê oportunidades a todos indistintamente.

Dessa forma, o mundo que a nós parece não ser possível um final, deverá um dia parar, como pára de girar um peão em uma brincadeira de menino. Girando e rodando a cada instante vai o mundo ao leu, sem saber ao certo que o grande impulso que foi dado em um determinado momento da natureza do universo infinito, quer por uma explosão galáctica incomensurável ou quiçá mesmo por um Ser Superior Extremo e Eterno, Deus Todo Poderoso, criador de tudo que se vê e que não se entende a dimensão e destino.

Quando esse momento do universo chegar, onde tudo parou, há que se ao menos imaginar que em uma só face da terra seja dia e na outra só noite, numa só posição no seu movimento de translação, só frio ou calor intenso, e assim, a vida como hoje conhecemos estaria simplesmente impossibilitada da continuidade, tal como hoje conhecemos, e tudo estaria extinto. Possivelmente então os sucessores, que foram lentamente criados nesse processo de parada, onde os dias e noites foram então ficando mais longos até a parada total, estariam adaptados a essa nova forma de existência em uma natureza terrestre disforme da atual, a suprir formas diferentes de energia, já que também teríamos a luz solar extinta e então uma imensa escuridão de todo o sistema hoje conhecido. Que espécies de vida teríamos por aqui então? Difícil responder!

Nesse momento, eu estaria certamente, em outra dimensão, a ajudar ou talvez apreciar como talvez uma possibilidade de vida semelhante estivesse sendo novamente arquitetada pelo Grande Criador, com mais perfeição, com mentes mais evoluídas, a povoar a imensidão desse grande universo, de impossível determinação de onde ele começa ou onde termina, mas certo de que o Criador sabe onde colocar seus seres, muitas vezes onde sequer a aguçada inteligência dos seres humanos poderia imaginar.

Só mesmo acreditando na existência dessa superioridade infinita, prática conhecida de alguma forma em todas as sociedades, é que podemos tecer ou imaginar entendimentos, já que a nós ainda não foi dado o dom de entender a magnitude e imensidão do que seria o universo infinito.

Mas, outra forma de imaginar do porque disso tudo, e buscar como aconteceu e exatamente nesse ponto do universo, faz com que possamos imaginar nossa pequenez, e fazer saber que nossa vida finita não poderia ser em vão, e, portanto, a forma de melhor fruir desse privilégio, em que pesem nossas crenças, é sempre viver bem, fazer o bem em seu mais amplo significado, até a nossa total extinção, mesmo para aqueles sem um porque durante e na pós-vida na face desse maravilhoso planeta.

Marco Antonio Pereira

São Paulo, 09 de agosto de 2.009.

Aos meus filhos:

Juliana Regina Salles Pereira, Arquiteta (FAU/USP)

Thiago Gaspar Salles Pereira, Economista (PUC/SP e em breve também um Cientista Social (FFLEC/USP), e

a um filho que não teve o privilégio desse nosso convívio, por vontade de Deus e por força da nossa própria e sábia natureza.

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"A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta"

(Isaac Newton)

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À luz de novos conhecimentos, deixo aqui reproduzido os links sobre os 14 movimentos do Planeta e o universo...

Créditos :

1 https://www.todamateria.com.br/movimentos-terra/#:~:text=O%20planeta%20Terra%20realiza%20dois,pr%C3%B3prio%20eixo%20define%20um%20dia.

2 https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/movimentos-terra.htm

Acessados em 09/08/2023

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MARCO ANTONIO PEREIRA
Enviado por MARCO ANTONIO PEREIRA em 09/08/2009
Reeditado em 09/08/2023
Código do texto: T1744781
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