AS PLUMAS DO PERDÃO

Certa vez carreguei uma mala pesada numa travessia
Não sei o que tinha
Mas quando beijei a face do inimigo
Abracei a todos que me ofendiam
O peso certa vez diminuia
E a mala estranhamente ficava vazia
Percebi com o tempo que carregava nas costas
O peso do rancor...
E quando a gente está leve
Só cabe em nossos corações
As plumas do amor...
Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 24/07/2009
Reeditado em 11/09/2009
Código do texto: T1717131