A BÍBLIA É O CHAMADO DE DEUS PARA A RECONCILIAÇÃO

Pela teoria da imortalidade da alma, que é a essência do espiritismo, do purgatório e do inferno, não há a transgressão do ser humano ao mandato de Deus de não comer do fruto proibido, haja vista que, segundo essa doutrina, a morte não é a extinção da vida, e essa extinção da vida é o que Deus disse que seria a conseqüência fatídica da transgressão.

Se algo não produz conseqüência ruim não deve também ser transgressão, pois transgressão deve ser aquilo que prejudica. Ou seria transgressão aquilo que produz benefício, continuação e plenitude? Certamente que não. Entretanto, na visão da teoria da imortalidade da alma não houve e não há transgressão. Sendo assim, o ser humano também jamais caiu, não carecendo naturalmente de intercessor. Portanto, se deixar de cumprir o que Deus ordena não produz morte, não sendo então transgressão, nada há que seja transgressão, pois Deus foi o único a prescrever o que não se deve fazer. E se nada é transgressão, tudo é lícito e deve ser por isto então que todas as coisas vão tão bem em nosso planeta.

Ora. Mas alguém poderia dizer que tudo vai de mal a pior. “Afinal”, diria: “Os cientistas estão alertando que já ultrapassamos em três anos o ponto de retorno da hecatombe final do planeta”. E é verdade. Prova é que as pessoas morrem cada dia mais e de diversas novas formas, a natureza está morrendo, exterminamos centenas de espécies todos os anos, as dificuldades para continuidade até da espécie humana são crescentes e flagrantes, milhares de pesquisas alardeiam que nossa capacidade de nos reproduzir decai a cada dia.

Ao mesmo tempo, apesar da crescente intensificação das catástrofes, há quem diga que o ser humano está evoluindo e que logo a humanidade viverá naturalmente em harmonia.

Quem está certo então? Os que avisam sobre o choque da locomotiva ou os que andam descuidados, fazendo de conta que tudo vai bem? Seriam os que examinam os danos na máquina avariada ou os que cruzam os braços e fecham os olhos?

Decerto há essa controvérsia entre os que alardeiam o fim e os que garantem que tudo está seguro porque os alarmistas são sádicos e gostam de viver com medo, por isso inventa os alardes catastróficos, enquanto os outros se esforçam para poupar a população do desacomodo e esses desgastes emocionais.

Talvez os alarmistas sejam então os que tiram vantagem dos pavores dos outros. Daí os que pregam a evolução humana e a era de paz e segurança são os salvadores do resto da humanidade das alucinações desses sádicos. Todavia, quais são uns e quais são os outros? Quais os que alardeiam a hecatombe final do planeta e quais são os que pregam que tudo vai bem e o planeta está seguro? Os alarmistas seriam os empresários, os que ficam sempre mais ricos explorando a mão-de-obra barata e destruindo a natureza? Porque eles alertariam a humanidade contra eles mesmos? Seriam eles, por acaso, Loucos? Seriam então os governantes que alardeia o fim do mundo, sendo que servem aos donos do poder econômico e, querendo ajudá-los a ganhar mais dinheiro, promovem o pânico? Que vantagem eles teriam contrariando e denunciando os empresários, que criam empregos, movem a economia e fazem o lastro de seus países e que, além do mais, mantêm os governantes no poder? Então seriam os cientistas, querendo incrementar seus currículos com prospecções que não vão se cumprir. Decerto fazem isso porque sabem que demorará tanto que quando isso não se der as pessoas terão esquecido de quem foram os que deram o alarde falso, mas até lá todos esses 250 cientistas de 150 países já terão se promovido em cima do pânico da humanidade. Que vantagem teriam tantos cientistas em alardear o fim da humanidade juntamente com eles mesmos? Então devem ser os crentes, os fundamentalistas e fanáticos que alardeiam o caos geral do plante. Devem ser os adventistas do sétimo dia, que advertem sobre o fim do mundo desde a primeira metade do século XIX, quando começaram a entender o livro de Apocalipse, esse livro é cheio de maldições e maus-presságios. Todavia, contrariando os alardes dos adventistas, até pouco tempo integrantes do Greempeace diziam que o mundo jamais irá acabar e que os que alardeiam isso são fanáticos. Ao mesmo tempo, porém, os mesmo ecologistas do Geempeace interceptavam petroleiros de todos os países, balaieiros japoneses, incomodavam empresas poluidoras, etc., numa corrida frenética contra o desequilíbrio.

Mas se são os adventistas, que vantagem têm em fazer tal alarde catastrófico? Seria o aumento da receia do dízimo para enriquecer os pastores? E porque leigos adventistas com boa formação, médicos, engenheiros, professores, doutores de diversas áreas científicas adventistas colaborariam com a disseminação desse alarde? Meramente por desejarem ver seus pastores ricos? A Igreja Universal do Reino de Deus não prega o fim do mundo e desde que foi fundada em 1977 já arrebanhou 15 milhões de devotos, tendo uma receita fabulosa. Por outro lado, a Igreja Adventista do Sétimo Dia levou quase 180 anos para chegar a essa mesma marca, sendo que menos de 3% de seus adeptos devolvem o dízimo. Que vantagem então têm em alardear o fim do mundo?

Parece-nos que alardear sobre o fim do mundo não produz vantagens econômicas para ninguém. Talvez produza para algum cineasta, mas só porque as pessoas sabem que trata-se de ficção, pois do contrário, a receita do filme seria um caos.

De fato, não há o que possa motivar alguém a alardear sobre o fim do mundo a não ser que isso seja um fato iminente. De fato, nada há que possa motivar um ser humano a sair de seu acomodo para alardear sobre o que não dá lucro para ninguém, sendo que até a Globo, que tudo que faz visa lucro, divulgou amplamente e tem divulgado a catástrofe iminente. É certo por isto que há por trás desse grande esforço um poder maior do que os interesses econômicos dos seres humanos e esse é o poder de Deus querendo salvar a humanidade de exterminar-se.

Certamente que ao contrariar a ordem de Deus Adão e Eva transgrediram, desencadeando disposição pela transgressão em todos os seus descendentes. É absolutamente certo que o transgredir produziu a morte individual e da espécie ao fim de uma seqüência de atos agressivos a vida. E, tão certo como estamos vivos, a humanidade caminha para a morte definitiva, tanto dos indivíduos, quanto da espécie e do planeta, pois o transgredir a ordem de Deus produz prejuízo e esse prejuízo é a morte, pela qual passamos individualmente enquanto caminhamos para a morte geral e definitiva. Todavia, porque ao pecarmos pela primeira vez (quando nossos primeiros pais comeram do fruto proibido entendendo que faziam o melhor para os seus interesses), deflagramos em nós o impulso de sempre agirmos por nossa convicção, mas ela equivocada (desvinculada da orientação de Deus, que tudo sabe), pelo que cada vez pecamos mais e assim produzimos morte sempre mais intensa e definitiva, – sendo que assim não conseguimos mais parar de pecar para reverter o processo mortificador, Deus providenciou um substituto para livrar-nos de sofrer as conseqüências irreversíveis dos nossos atos destrutivos, que é a morte exerminante. E esse substituto é Jesus Cristo (o próprio Deus) que, na condição de ser humano, não pecou (não desencadeando o processo mortificador em Si), mas pagou por nossos pecados morrendo a morte exterminante na cruz (punição que cabia aos transgressores, que somos nós). Todavia, por Seus méritos em ter obedecido onde Adão transgrediu, tendo cumprido toda a Lei da Liberdade (que são os Dez Mandamentos), e por esse ato de infinita misericórdia – o morrer em lugar dos Seus inimigos, a morte não o pôde conter, pois em tudo que fez jamais produziu desarmonia e destruição (desequilíbrio, declínio e morte), apenas harmonia, restauração, regeneração e retorno a vida. Aí rompeu com as cadeias da morte, podendo trazer dela todo aquele que, ligado a Ele, dispor-se a seguir Seus passos, trabalhando para reverter o curso degenerativo da humanidade e da natureza.

Sendo assim, ao contrário de Satanás (Lúcifer), que diz que a insolência contra as recomendações do Criador não produzem consequências exterminantes, Jesus adverte que produzem sim e a consequência mais grave é a morte, que, naturalmente, é indesejada. Entretanto, apesar de censurar as atitudes destrutivas dos seres humanos (a insolência e não acato as recomendações de Deus), ao contrário do inimigo que, com suas mentiras, leva os indivíduos à produzir o próprio extermínio e extermínio geral, Jesus, embora seja Ele o próprio Deus Criador, cuja recomendação para a plenitude é zombado, morreu em lugar daqueles que Dele zombam, simplesmente para que voltem a serem Seus amigos e, sendo amigos, O sigam, imitem e parem de produzir dor, sofrimento e morte para si, para a natureza e para a humanidade em geral. E essa reconciliação deu-se por iniciativa exclusiva de Deus, que Ele originou e efetuou antes que qualquer pessoa fosse capaz de dar qualquer conselho. E Ele mesmo é que foi atrás dos seres humanos rebelados para propor-lhes a paz, ao contrário do inimigo, que anda pelo mundo a pôr os seres humanos contra o seu Criador, animando-os para a discórdia ao dizer que os limites que Deus impôs são para privá-los do melhor, quando, na verdade, Deus nos aconselha para livrar-nos do pior, que é a morte, da qual os que se voltarem para Ele serão libertos para sempre. E tudo isso só se soube através da Bíblia, que é a única Palavra de Deus (Jesus Cristo por escrito) a chamar Seus filhos rebeldes para reatar a amizade e cordial convivência.

Se você deseja ter a vida eterna, livre da dor, das lágrimas, do sofrimento e da morte conseqüente, tampouco separação de amigos e entes queridos, podendo também conhecer todo o Universo e estando sempre com Deus, seus familiares e todos os queridos que conheceu e conhece, deixe de dar ouvidos para a serpente do jardim, pois a transgressão da recomendação de Deus (que é a Lei) é pecado e o pecado produz a morte e a morte é o completo afastamento de Deus, e afastando-se da fonte da vida simplesmente deixa-se de existir. Por isto, ao perceber a morte tão perto, Jesus disse: “Eli, Eli, Lamá Sabactani!” (Mateus 27:46), que quer dizer: “Deus meu, Deus meus, porque me desamparaste!”. Por isto é que a teoria da imortalidade da alma é mentirosa, pois a morte é o completo afastamento de Deus, que é a fonte da vida.

Portanto, se a morte é o completo afastamento de Deus, que é a fonte da vida, não se pode estar vivo na morte. Sendo assim, apegue-se ao Deus da Bíblia, pois somente nela há esse ensinamento para a vida eterna. Então viverás e viverá para sempre sem jamais experimentar a morte. – João 10:10.

Wilson do Amaral