INDIFERENÇA.

Ouça esses versos que fiz.

São tristes feitos a ti,

Saidos de lábios que recusas, mas não diz,

do seu sentimento, guardado para si.

Lábios sedentos de desejos,

ignorados pela tua indiferença,

desconhecendo a ardência de meus beijos,

dessa alma ansiosa pela tua presença.

Como podes deixar

um amor assim?

Solitário, desprezado a naufragar?

O mar da desilusão, se apodera de mim.

Não entendo essa sua indiferença.

Se almas já se juntaram,

não mates a esperança

de bocas, mãos, abraços se apertarem.

Não enterres esse amor,

no cemitério dos esquecidos,

dos desiludidos.

Felix Chaves
Enviado por Felix Chaves em 10/01/2018
Reeditado em 10/01/2018
Código do texto: T6222049
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