Vai pondo água... - Cr5

*Antes de entrarmos ao assunto propriamente dito, a frase usada como título acima foi dada à minha esposa pelo Espírito (quando ela foi direcionada a limpar minuciosamente toda nossa casa em todos os cantos, porém de fora para dentro, internamente da frente para o fundo, e de cima para baixo no caso das paredes e janelas) em Setembro de 2019 – 3 meses antes do início da contaminação vigente – fazendo parte de um contexto maior de 8 frases*

Vinte reis são mencionados no governo de Judá – desde Roboão, filho de Salomão, até Zedequias, em seu desterro final para Babilônia. Destes, oito atuaram de acordo com aquela máxima – ‘e fez o que era reto aos olhos do Senhor’, ou seja, somente quarenta por cento do total.

Josafá (870 a 848), o quarto rei, teve como grande trunfo o ensino da lei do Senhor em todas as cidades.

“E exaltou-se o seu coração nos caminhos do Senhor e, ainda mais, tirou os altos e os bosques de Judá. E no terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes... para ensinarem nas cidades de Judá. E com eles os levitas... com estes levitas, os sacerdotes, Elisama e Jeorão. E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do Senhor; e foram a todas as cidades de Judá, ensinando entre o povo” (2 Cr 17.6-9).

Somente a água da Palavra de Deus, sem retoques ou retóricas, simplesmente lida e relida entre o povo, pode transformar almas ressecadas em espíritos vivos. E seus resultados não se restringem apenas aos que ouvem, mas afetam também aqueles que nos cercam.

“E veio o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras, que estavam ao redor de Judá, e não guerrearam contra Jeosafá” (17.10).

Seu governo teria sido provavelmente inigualável, mas algo manchou sua marcha – aliou-se e aparentou-se ao profano Acabe de Israel.

A mistura, em qualquer época e sobre qualquer ponto de vista espiritual, será sempre o maior dos empecilhos à vida da fé, nesta ou noutra qualquer época. O Senhor sempre advertiu e advertirá. Tanto o princípio espiritual como a ordem divina ficam bem notados em Levítico.

“Guardarás os meus estatutos; não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversos estofos misturados” (Lv 19.19).

“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus. E guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica” (Lv 20.7-8).

O termo ‘santo’ não fala tanto em não pecar nunca, mas no distanciamento de tudo que nos possa contaminar espiritualmente. O melhor termo que o representaria seria – separação. Assim como estamos sendo ‘democraticamente’ obrigados a nos distanciar socialmente ante um agente contaminante e nocivo, também aqueles que se colocam ao lado do Senhor em Cristo Jesus devem se distanciar de tudo que o possa contaminar espiritualmente.

O apóstolo Paulo, inspirado pelo mesmo Espírito, aprofundará este ensino.

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis [isto é santidade!]; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça?

E que comunhão tem a luz com as trevas?

E que concórdia há entre Cristo e Belial?

Ou que parte tem o fiel com o infiel?

E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?

Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso” (2 Co 6.14-18).

Ao final, todos deveremos escolher de quem vamos nos distanciar. Uma pergunta calma mas incisiva ainda ecoa desde que pronunciada pelo bom pastor das ovelhas.

“Quereis vós também vos retirar?” (Jo 6.67).