ABANDONEI O AMOR E A VAIDADE
Abandonei o amor e a vaidade
e fui desfazendo lentamente
até do sentimento da saudade
que um dia me deste de presente.
Renunciei também o sentimento
de amor ,de pátria ,de beatitude
e tenho medo que venha ,de repente
deixar o sentimento de virtude.
Que fôrça estranha pode existir
alimentando ainda esse meu peito
que não tem crença,que não tem porvir
que traz o mundo das ilusões ,desfeito.
E que me resta um ideal contudo
que alimentou o meu destino incerto
e pelo qual me despojei de tudo,
que se morrer ,eu morrerei de certo .
Na ânsia louca desse sonho louco
dessa esperança me tomei cativo:
perdi tudo na vida ,pouco continuo vivo.
Abandonei o amor e a vaidade
e fui desfazendo lentamente
até do sentimento da saudade
que um dia me deste de presente.
Renunciei também o sentimento
de amor ,de pátria ,de beatitude
e tenho medo que venha ,de repente
deixar o sentimento de virtude.
Que fôrça estranha pode existir
alimentando ainda esse meu peito
que não tem crença,que não tem porvir
que traz o mundo das ilusões ,desfeito.
E que me resta um ideal contudo
que alimentou o meu destino incerto
e pelo qual me despojei de tudo,
que se morrer ,eu morrerei de certo .
Na ânsia louca desse sonho louco
dessa esperança me tomei cativo:
perdi tudo na vida ,pouco continuo vivo.