A verdade sobre a fé de Albert Ainstein.

ALBERT EINSTEIN E A SUA FÉ EM DEUS

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou os seus alunos com esta pergunta: “Deus criou tudo o que existe, não é?” Um aluno respondeu corajosamente: “Sim, Deus criou tudo o que existe!”

“Deus criou tudo?”, perguntou novamente o professor. “Sim, senhor”, respondeu o jovem. O professor concluiu: “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal, pois o mal existe. E, partindo do pressuposto de que as nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau”.

O jovem ficou calado diante da resposta. E o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito. Então outro estudante levantou a mão e disse: “Posso fazer uma pergunta, professor?” “Lógico”, foi a resposta do professor. “Professor, o frio existe?”

“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”, disse o professor. O rapaz respondeu: “O senhor está enganado, pois na verdade o frio não existe. Segundo as leis da física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”.

“Existe a escuridão?”, continuou o estudante. O professor respondeu: “Sim, existe”. O estudante respondeu: “O senhor novamente comete um erro: a escuridão também não existe. A escuridão é a ausência de luz. A luz pode ser estudada, a escuridão não. Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz”.

Finalmente o jovem perguntou ao professor: “Professor, o mal existe?” O professor respondeu: “Claro que sim, lógico que existe, como eu disse desde o começo. Vemos estupros, crimes e violência no mundo todo. Essas coisas são resultado do mal”.

E o estudante respondeu: “O mal não existe, senhor. Pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem. É o mesmo dos casos anteriores. O mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência do bem. Deus não criou o mal. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É o que acontece com o frio quando não há calor, ou com a escuridão quando não há luz”.

Por volta do ano 1900, este jovem estudante foi aplaudido de pé. E o professor apenas balançou a cabeça, permanecendo calado. Imediatamente, o diretor dirigiu-se àquele jovem, e perguntou: “Qual é o seu nome?” E o jovem, em toda a sua humildade, respondeu: “Meu nome é Albert Einstein”.

Albert Einstein foi um dos maiores cientistas de todos os tempos e um fervoroso cristão. Morreu dando testemunho de sua fé.

O mundo hoje precisa de pessoas como Einstein, que mesmo tendo grandes estudos e conhecimentos, não se envergonham da sua fé. Diz a Palavra de Deus em Mateus, capítulo 10, versículo 33: “Aquele que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante do meu Pai no céu. Mas, aquele que me negar diante dos homens eu o negarei diante do meu Pai que está no céu”.

Lindolfo Pieper

Jaru, RO – Brasil

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

“A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.

Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia.

Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam idéias que datam de 1880.

Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas. No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que estes cientistas costumam pressupor. Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis. Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria.

Há, porém, várias maneiras de se representar Deus.

Alguns o representam como o Deus mecânico, que intervém no mundo para modificar as leis da natureza e o curso dos acontecimentos. Querem pô-lo a seu serviço, por meio de fórmulas mágicas. É o Deus de certos primitivos, antigos ou modernos.

Outros o representam como o Deus jurídico, legislador e agente policial da moralidade, que impõe o medo e estabelece distâncias.

Outros, enfim, como o Deus interior, que dirige por dentro todas as coisas e que se revela aos homens no mais íntimo da consciência.”

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“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.

Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.

A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica.

Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a idéias que faço de Deus.”

ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

(colaboração de: Ronney Robson d'Avila Mendes )

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