APRENDI

Aprendi que se não vier, o relógio do tempo que fez a noite parar, uma hora vai se cansar e assim permitir que o sol da manhã venha me despertar para um novo dia;

Aprendi que as lágrimas que banharam meu rosto de desgosto com a sua partida podem voltar, mas por uma causa mais nobre que o seu adeus;

Aprendi que a dor da sua partida pode ser suportada se comparada com a dor dos desabrigados, órfãos, tristes e vilolentados;

Aprendi a caminhar sozinha na rua com as mãos vazias sem as tuas, mas livres para um aceno, um afago sei lá...

Aprendi que os meus passos sem os seus ficaram sem destino, caminharam a vago, mas que um dia se encontraram e descobriram que podem trilhar o próprio destino e voltaram para mim que deixei de ser eu para ser você que matou a mim e deu vida ao seu eu;

Aprendi que apesar da dor, seu adeus causou o meu renascer.