Boi...Frango....Porco e a carga hormonal nos humanos.

Consumo de carne com hormônio afeta fertilidade:

E se afetar também a prostatá...e se alterar a carga hormonal ?

Mães que consumiram grande quantidade de carne de boi tratado com hormônios para fomentar o crescimento do animal podem ter filhos menos férteis, sugere um estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.

O estudo, publicado em Human Reproduction, relacionou o uso destas substâncias a danos no espermatozóide humano, ao constatar que os filhos de mulheres que consumiram carne em excesso têm uma possibilidade três vezes maior de ter uma contagem de espermatozóides tão baixa que podem ser classificados como sub-férteis.

O uso de substâncias que promovem o crescimento do gado foi proibido na Europa em 1988, mas, embora os Estados Unidos tenham banido alguns desses produtos em 1979, outros, tais como os hormônios sexuais testosterona e progesterona, ainda podem ser usados na pecuária.

A equipe de Rochester examinou a contagem de espermatozóide de homens americanos nascidos entre 1949 e 1983.

Sete por semana

Ela descobriu que os filhos de mulheres que consumiam mais de sete refeições com carne bovina por semana tinham uma concentração média de espermatozóide de 43,1 milhões por mililitro de fluído seminal.

Já os filhos de mulheres que consumiam menos carne tinham uma média de 56,7 milhões por mililitro.

Entre os filhos de mulheres que comiam uma quantidade excessiva de carne, 17,7% tinham uma concentração de espermatozóide abaixo dos 20 milhões por mililitro considerados sub-fertilidade pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A porcentagem entre filhos de mulheres que comiam menos carne foi de 5,7%.

A chefe da pesquisa, Shanna Swan, disse que a descoberta sugere que a exposição a substâncias que promovem o crescimento na carne ingerida por filhos dessas mulheres é a causa.

Outros fatores

Mas ela admitiu que a equipe de pesquisa não tinha dados específicos sobre quais as substâncias contidas na carne e que pode haver outras causas para a baixa fertilidade, tais como a exposição a pesticidas e fatores ligados ao estilo de vida não podem ser descartados.

"Teoricamente, o feto e crianças pequenas são especialmente sensíveis à exposição a esteróides."

"Portanto o consumo de resíduos de esteróides em carne por gestantes e crianças pequenas causa preocupação."

Swan disse que, para definir o papel das substâncias que promovem o crescimento dos animais, o estudo deveria ser repetido com homens nascidos na Europa depois de 1988.

Allan Pacey, especialista em andrologia da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que "mesmo que os homens não comecem a produzir espermatozóides até a puberdade, é durante o período no útero da mãe e nos primeiros anos de vida que os testículos desenvolvem sua capacidade de produzir espermatozóides".

"Há anos os cientistas estão preocupados que substâncias que imitam o estrógeno em reservatórios de água, plásticos ou maquiagem possam afetar as etapas críticas do desenvolvimento do testículos de meninos pequenos."

Ele considerou os resultados da pesquisa "alarmantes".

Alastair Hay, especialista em toxicologia ambiental da Universidade de Leeds, disse que uma das falhas do estudo foi se apoiar na memória das mulheres - em sua lembrança do quanto de carne consumiam anos antes, durante a gravidez.

Consumo de carne com hormônio afeta fertilidade, diz estudo:

Hormônios são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino ou por neurônios altamente especializados, funcionando comobiossinalizadores. Esta substância é segregada em quantidades muito pequenas na corrente sanguínea ou em outros fluídos corporais. Assim sendo, podem ser produzidas por um órgão ou em determinadas células do mesmo. É libertada e transportada diretamente pelo sangue ou por outros fluidos corporais. A sua função é exercer uma ação reguladora (indutora ou inibidora) em outros órgãos ou regiões do corpo. Em geral trabalham devagar e agem por muito tempo, regulando o crescimento, o desenvolvimento, a reprodução e as funções de muitos tecidos, bem como os processos metabólicos do organismo.

Carne vermelha:

A utilização de hormônios na criação do gado de corte remete à história dessas criações nos Estados Unidos, onde o uso do hormônio DES na engorda dos animais foi utilizado durantes décadas, até ser abolido no ano de 1979. Outros hormônios, contudo, ainda são permitidos naquele país, como hormônios sexuais, na produção leiteira e de frangos. Todavia, o consumo de carnes com hormônios está relacionado, de acordo com estudo publicado na Human Reproduction, por exemplo, a uma possibilidade três vezes maior de ter uma contagem de espermatozóides tão baixa que os homens avaliados poderiam ser classificados como sub-férteis. Atualmente existem seis tipos diferentes de hormônios esteróides aprovados pela FDA: o estradiol, progesterona (hormônios sexuais femininos),testosterona (hormônio sexual masculino), zeranol, acetato de trembolona, e acetato de melengestrol (promotores de crescimento sintéticos).

Os seis tipos são autorizados na criação de bovinos e ovelhas, mas não em aves domésticas e suínos. Na Europa, o uso de hormônios de crescimento está banido desde 1988. No Brasil, por sua vez, o uso de tais hormônios em gado de corte também é proibido, mas pode ser utilizado no tratamento de problemas reprodutivos dos animais e reporta-se ainda o uso, em pequena escala, no mercado ilegal. No caso do acetato de melengestrol, por exemplo, há registros de pesquisas que o utilizam em gado bovino no país. No caso dos antibióticos, o uso indiscriminado tem afetado o solo e até mesmo a contaminar vegetais, tal como mostrou pesquisa da USP (Universidade de São Paulo).

Somatotropina bovina

A somatotropina bovina é um hormônio produzido naturalmente pelas vacas leiteiras que, a partir da década de 1980, passou a ser produzido em escala industrial, graças à técnica do DNA recombinante e do consequente aumento da produção a partir de sua utilização, que torna o animal, no entanto, mais suscetível à mastite. Tal hormônio é permitido tanto nos Estados Unidos quando no Brasil. A União Europeia proibiu o uso do hormônio e em 1999 o governo canadense se recusou a aprovação para a venda de rbGH para gado leiteiro, com base não apenas nas preocupações sobre os efeitos para a saúde humana, mas também devido à degradação dos animais acometidos pela mastite. Em relatório de 2010 publicado pela Universidade de Cornell, afirma-se que o uso de do hormôniorbGH para gado leiteiro tem sido empregada nos Estados Unidos há então apenas seis a sete anos e cânceres como o de mama podem levar muitos anos para se desenvolver, sendo assim prematuros estudos sobre o risco de câncer de mama de mulheres que bebem leite e comer produtos lácteos de animais tratados com hormônios.

Carne branca

De acordo com o pesquisador da Embrapa Gerson Scheuermann, a carne de frango, assim como a de qualquer outro animal, contém hormônios naturais. Contudo, com uma grande redução no tempo de abate das aves, que caiu de cerca de 6 meses para apenas 45 dias, a crença no uso de hormônios de crescimento ganhou força, sendo recorrentes os alertas sobre os "frangos cheios de hormônios" como um potencial perigo à saúde. Contudo, tais substâncias não são empregados na avicultura, mas sim o uso de compostos promotores de crescimento produzidos pela indústria farmacêutica. Andréa Machado Leal Ribeiro, coordenadora do laboratório de nutrição animal do departamento de zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que "é um grande mal-entendido. Não existe nenhuma possibilidade de haver uso de hormônio em frangos de corte.

Os animais não respondem a essa substância, e ela não é viável economicamente". Apesar disso, o uso de promotores de crescimento é proibido em muitos países da Europa, uma vez que eles podem contribuir para a resistência das bactérias aos antibióticos, tornando os remédios desse tipo ineficazes para doenças humanas.

Carne de porco

Assim como os demais animais, a carne de porcos também possuem hormônios constitutivos do próprio alimento. De acordo com estudo feito na Universidade Norueguesa de Ciências da Vida, pessoas sensíveis ao odor da androsterona, um hormônio esteroide encontrado em grandes concentrações nos porcos machos, pode explicar porque muitos têm aversão à carne de porco.

A nova geração de psicólogos americanos a partir de Judith Harris tende a valorizar as vivências "fora" da família, isto é, as relações interpessoais com vizinhos, colegas da escola e da rua, como fatores que mais pesam no desenvolvimento da personalidade. Nesse sentido, meninos que se comportam segundo o estereótipo de menino (gostam de brincadeiras mais agressivas, se identificam com heróis, gostam de aventuras, ação, são menos obedientes e se encrencam na escola por má conduta mais que as meninas etc) se diferenciam delas que costumam ter um jeito mais suave e introspectivo. O "normal" nessa cultura é esperar que os meninos sintam-se atraídos pelas mulheres, mas não em ser como elas. Porém, sobram perguntas sem respostas satisfatórias. Como entender as pessoas que desde crianças sentem-se atraídas pelo estilo das meninas? Será que, só por essa tendência, fatalmente desenvolverão homossexualismo ou será apenas uma fase passageira? E as meninas que admiram mais as meninas, que são fascinadas por pessoas famosas, será que estão sendo atraídas a se tornarem homossexuais ou trata-se somente de simples admiração?

De nossa parte, esclarecemos que tanto meninos quanto meninas, até a fase da adolescência, não podemos afirmar que serão homossexuais quando adultos, só por terem gostos e jeito do sexo oposto. São fases em que é normal é a presença de estereótipos, facilmente copiados na mídia e repetidos nos gestos, mímica, falas, etc. Ademais, se eles estão ainda em formação total da personalidade, inclui também a psicossexualidade ou sua definição sexual.

Os estudos de Freud, no início do séc. 20, jogaram um pouco de luz nas causas da homossexualidade. Para o pai da psicanálise, três fatores parecem determinar o homossexualismo: a forte ligação com a mãe, a fixação na fase narcísica e o complexo de castração. No primeiro, o homossexualismo teria início devido a uma forte e incomum fixação com a mãe o que impediria essa pessoa de se ligar a outra mulher. O segundo fator, o narcisismo, faz com que a pessoa tenha menos trabalho em se ligar ao seu igual que em outro sexo. A estagnação na fase narcísica faria com que "o amor fosse para eles sempre condicionado por um orgão genital semelhante ao deles" (Ferenczi). O terceiro fator, aponta problemas relativos à travessia da castração, isto é, sofrimentos relativos as perdas e a idéia de morte que deixariam a pessoa acomodada ou acovardada na sua psicossexualidade.