A Descrição do Reino do Anticristo – O atual G 8

A Descrição do Reino do Anticristo – O atual G 8

Daniel 7:7-8

Chifres é símbolo de poder, porque os animais se atacam com os chifres.

Animal é sinônimo de besta, porque besta é aquele que não tem entendimento, é irracional. O ser humano que rejeita a lei moral e ética é chamado de besta.

Daniel diz que o sistema original é composto de dez chifres (dez sistemas estatais de poder) mais três são arrancados, quer dizer subjugados e tornam-se apenas 01. Dez menos 03 seriam 07, mais concedem, permitem a inclusão da Rússia no sistema, o que dá oito.

A parte no texto abaixo que indica nosso tempo atual, é o fato de o animal (sistema politico militar) ter olhos, ou seja satélites, vigilância eletrônica, câmeras...isto é que determina o espaço tempo atual.

“ Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.

Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas”.

Os oito paises mais poderosos do planeta.

O G8 é um encontro composto pelos governantes dos 8 países mais poderosos do mundo, na verdade são sete mais a Rússia: USA, Japão, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Alemanha – mais a Rússia. Apesar da origem totalmente inexplicável e de jamais terem ocorrido discussões ou convenções públicas sobre o G8, ele é uma das organizações mais poderosas do mundo.

O G8 se auto proclama “uma força para o bem” mas na realidade eles possuem uma rígida agenda neo-liberal e servem aos interesses do grande capital. Estão no topo dessa nova ordem mundial e sempre preferem o lucro às pessoas.

Através de uma poderosa combinação econômica, militar, diplomática e de influência, as nações do G8 possuem uma enorme capacidade de manipular outras instituições de governança global, como o conselho de segurança da ONU, a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial, a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento, a OMPI (organização mundial da propriedade intelectual) e até mesmo alterar diretamente os rumos políticos de diversos países do globo, tudo isso não é novidade alguma e já foi provado através da história e vamos falar sobre isso..

Por falar em história, o G8 é melhor descrito como o “G7 mais um”. O G7 é um fórum de líderes dos sete mais ricos e poderosos países do mundo: Inglaterra, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos. Desde 1975, quando se encontraram pela primeira vez em Rambouillet, na França, o G7 tem se encontrado anualmente para discutir questões econômicas e políticas. Quando a Rússia iniciou a transição para uma economia de mercado em 1994, os países do G7 permitiram que ela participasse de todas as discussões econômicas e financeiras. O G7 mais a Rússia assumiu oficialmente o título de G8 em 1997 no “encontro dos oito”, em Denver. Atualmente, além do presidente da Comissão Européia também são convidados para os encontros como observadores algumas cabeças do Banco Mundial, do FMI, da OMC e da ONU.

Os encontros do G8 discutem anualmente a melhor forma de vender a idéia de um mundo melhor. Na prática isso é traduzido por uma impiedosa aplicação capitalista: abrir novos mercados para as Corporações TransNacionais e privatizar tudo o que for possível. Eles mesmos afirmaram isso durante o encontro de 1998 em Birmingham: “Nós reafirmamos nosso forte compromisso pela liberação contínua de investimentos na estrutura multilateral da OMC…Nós convidamos todos os países para abrir seus mercados mais e mais evitando o protecionismo.. Nós encorajamos o desenvolvimento de bancos multilaterais e de instituições financeiras internacionais que apóiem o desenvolvimento de países, esforços fundamentais para criar um comércio favorável e um clima de investimentos”.

Essa renovação dos votos pela globalização é repleta de armadilhas. Aumento das dívidas se máscara em novos fundos para a educação básica e na luta contra doenças infecciosas. Quando o aumento das dívidas é criticado o G8 afirma que alguns países ainda não estão preparados para se manter, então, utilizam cenouras penduradas em varas liberais e privatistas. Apesar do G8 de 2005 ter gerado polêmica sobre o aumento da dívida Africana é improvável que isso traga benefícios para alguém, principalmente depois que o Presidente dos EUA ressaltou que esses detalhes não devem mudar a agenda americana de desenvolvimento.

“Teóricamente” o G7 e G8 deveriam ser apenas espaços de discussão que sem capacidade operacional. Apesar disso, nenhuma ação prática acontece nas organizações internacionais formalmente constituídas – Banco Mundial, FMI e até a OMC – sem um prévio consenso no G7 e ativamente endossado pelo G8. É através dessas instituições internacionais que as decisões são levadas a cabo e o G8 torna-se ativo e operacional.

O que há de errado com o G8?

Basicamente, a arquitetura do G8 implementa uma agenda que aprofunda o funcionamento da globalização neo-liberal e as desigualdades mundiais. Eles empurram essa agenda por todos os meios de forma sedenta como uma vingança, como loucos fundamentalistas do capitalismo.

Você tem certeza de que “nossos líderes” eleitos também não são assim?

O G8 detém as chaves da economia mundial e tem o poder de abrir as portas dos mercados através do globo. Nem precisamos dizer que os grandes negócios não irão apenas observar meros políticos tomarem controle sobre o que é feito com essas chaves. Criar um contexto estável para o crescimento da economia global é a principal prioridade do G8. Com o controle das corporações sobre o processo democrático atingindo níveis incomensuráveis em todos os países do G8, o que essa “estabilidade” significa em termos políticos é facilitar a vida das corporações transnacionais.